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sábado, 24 de setembro de 2011

Filme africano...

A Viagem da Hiena
(Touki Bouki)
Touki Bouki.avi
Poster
Sinopse
Este primeiro filme do aclamado diretor senegalês Djibril Diop Mambety é considerado um dos melhores filmes africanos, com certeza um dos mais experimentais. Concebido ccm exatidão e magistralmente realizado, o filme narra as cômicas desaventuras de Mory, um vaqueiro que monta uma motocicleta com um crânio bovino. e Anta, uma estudante universitária. Alienados e descontentes com o Senegal e a África, decidem ir para Paris, buscando para tanto, arrumar dinheiro-fácil através de diferentes formas.
LEGENDA EXCLUSIVA

Screenshots




Elenco
Informações sobre o filme
Informações sobre o release
Magaye Niang - Mareme Niang - Aminata Fall - Ousseynou Diop - Josephine Baker - Christoph Colomb - Ndou Labia - Mustapha TureGênero: Drama
Diretor: Djibril Diop Mambéty
Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento: 1973
País de Origem: Senegal
Idioma do Áudio: Wolof | Árabe
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0070820/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: XviD ISO MPEG-4
Vídeo Bitrate: 1838 Kbps
Áudio Codec: 0x0055 MPEG-1 Layer 3
Áudio Bitrate: 192 Kbps
Resolução: 640x480
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 1.3 Gb
Legendas: No torrent
Premiações
Venceu: 1973 - Moscow International Film Festival (Diploma, FIPRESCI Prize).
Touki Bouki ficou na 52ª posição no ranking da revista Empire, "The 100 Best Films Of World Cinema", em 2010.
Curiosidades
Considerado, juntamente com Soleil O, o primeiro filme avant-garde africano.
Crítica
"(...) e entre as coisas que fazem este filme ser tão interessante estéticamente, estão as sequencias fantasiosas envolvendo as imagens projetadas do casal em Paris e em outros locais." Jonathan Rosenbaum, Chicago Reader

Considerado por muitos como seu filme mais ousado e importante, estréia de Mambéty em um longa-metragem, Touki Bouki (Jornada da Hiena) é o mais plenamente desenvolvido de seus temas anteriores sobre o hibridismo e a individualismo da marginalidade e do isolamento. Baseado em sua própria história, Djibril Diop Mambéty fez Touki Bouki com um orçamento de US$30.000,00 obtidos, em parte, do governo senegalês. Embora influenciada pela Novelle Vague francesa, Touki Bouki exibe um estilo todo próprio. Sua trilha sonora e jogo de câmera têm um ritmo frenético não-característico da maioria dos filmes Africanos -- conhecido muitas vezes por suas narrativas evolutivas lineares, em passos vagarosos. Através de cortes saltados, colisões na montagem, acompanhamento sonoro dissonante, e a justaposição de sons e elementos visuais pastorais, pré-modernos e modernos, Touki Bouki transmite e lida bem com a hibridização do Senegal. Um par de amantes, Mory e Anta, fantasiam em fugir de Dakar para uma França mítica e romantizada. O filme acompanha-os enquanto eles tentam desencavar e descolar os fundos para sua fuga. Ambos chegam ao vapor que transportaría-os para Paris, mas antes que eles desembarquem, Mory é atraído de volta ao Dakar e não pode sucumbir à sedução do Ocidente. Touki Bouki ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Moscou e o Prêmio da Crítica Internacional no Festival de Cannes. - Wikipedia.
Coopere, deixe semeando ao menos duas vezes o tamanho do arquivo que baixar.

LINKS ALTERNATIVOS
Spoiler
http://rapidshare.com/files/275856755/Djibril.Diop.Mambety-Touki.Bouki.1973-SMz.mp4.001
http://rapidshare.com/files/275858560/Djibril.Diop.Mambety-Touki.Bouki.1973-SMz.mp4.002
http://rapidshare.com/files/275857212/Djibril.Diop.Mambety-Touki.Bouki.1973-SMz.mp4.003
http://rapidshare.com/files/275856963/Djibril.Diop.Mambety-Touki.Bouki.1973-SMz.mp4.004
http://rapidshare.com/files/275855308/Djibril.Diop.Mambety-Touki.Bouki.1973-SMz.mp4.005

terça-feira, 20 de setembro de 2011

SATÃ TRIUNFANTE - 1917 - YAKOV PROTAZANOV - filme russo


SATÃ TRIUNFANTE
1917
YAKOV PROTAZANOV


SINOPSE:
O filme divide-se em duas partes:

Na primeira parte, em uma pequena cidade, o pastor Talnoks vive uma dócil rotina junto à Esfir, jovem e bela irmã de sua falecida esposa, e ao seu esposo Pavlov, um pintor corcunda. Ambos habitam uma mesma casa, cegos um para o outro, devotos apenas a Deus. Contudo, durante uma determinada noite tempestuosa, um estranho baterá à porta deles revelando prazeres e tentações jamais sondados, com consequências trágicas.

Na segunda parte, vários anos se passaram. Esfir aparece mais velha e viúva, mãe de Sandro, um jovem puro e talentoso pianista. Entretanto, novamente determinados resquícios do passado voltarão a desequibilibrar a bondade quase bovina da família.

LEGENDAS POR: Chevalier_de_pas (MKO)

Créditos: CINE-CULT-CLASSIC  

Espírito do Mal, ó deus perverso
 

Que tantas almas dúbias acalentas,
Veneno tentador na luz disperso
Que a própria luz e a própria sombra tentas.

Símbolo atroz das culpas do Universo,
Espelho fiel das convulsões violentas
Do gasto coração no lodo imerso
Das tormentas vulcânicas, sangrentas.

Toda a tua sinistra trajetória
Tem um brilho de lágrima ilusória,
As melodias mórbidas do Inferno...

És Mal, mas sendo Mal és soluçante,
Sem a graça divina e consolante,
Réprobo estranho do Perdão eterno!
Cruz e Souza




NOTAS:
Protazonov aproveitou o afrouxamento da censura em vista do conturbado ano de 1917 para transgredir os valores impostos pela Igreja Ortodoxa e Império Russo, explorando o satanismo como demonstração da degradação moral vivida.

Yakov Aleksandrovich Protazanov dirigiu mais de 50 filmes na carreira.
Nascido em 04 de fevereiro de 1881 em Moscou faleceu em 09 de agosto de 1945.
Entre suas obras, além de Satã Triunfante, destaca-se, em especial o clássico "Aelita - A Rainha De Marte", considerado o primeiro filme de ficção científica da história do cinema.

ELENCO:
Pavel Pavlov
Aleksandr Chabrov
Nathalie Lissenko
Ivan Mozzhukhin
Vera Orlova

FICHA:

Título Original: Satana likuyushchiy
País De Origem: Rússia
Ano De Lançamento: 1917
Gênero: Drama
Duração: 1h 26Min
Idioma: Mudo

DADOS DO ARQUIVO:

Qualidade: TVRip
Formato: AVI
Tamanho: 1.2 GB
Servidor: Megaupload
Legendas: PT/BR

LINKS PARA DOWNLOAD:

1- http://www.megaupload.com/?d=0GKR6P89
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dermeval Saviani: a dominação ideológica no nosso tempo

Vídeo com palestra do professor Dermeval Saviani no curso "Singularidades do Capitalismo Contemporâneo"
 
Dermeval Saviani, professor doutor em filosofia da educação, faz uma profunda abordagem sobre os aspectos principais da dominação ideológica exercida pelo sistema capitalista, identificando seus diversos mecanismos de convencimento, cooptação e manipulação, em palestra ministrada no curso "Singularidades do Capitalismo Contemporâneo" realizado pela Escola Nacional de Formação em 2006


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

LARANJA MECÂNICA - STANLEY KUBRICK -


Créditos: blog RAROS DA WEB
 
Laranja Mecânica (título original em inglês: A Clockwork Orange) é um filme britânico de 1971, dirigido por Stanley Kubrick (O Iluminado, 2001, Uma Odisséia no Espaço ), adaptação do romance homônimo de 1962 do escritor inglês Anthony Burgess. Malcolm McDowell interpreta Alex, o protagonista.

Laranja Mecânica tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos e influentes de Kubrick. O orçamento total do filme foi de apenas 2,2 milhões de dólares.

Enredo (spoilers)
 
Ambientado numa Inglaterra num futuro indeterminado, o filme mostra a vida de um jovem, chamado Alex DeLarge, cujos gostos variam de música clássica (Beethoven), a estupro e ultraviolência. Ele é o líder de uma gang de arruaceiros, aos quais se refere como "druguis" (palavra originária do russo druk, amigo). Alex narra a maioria do film em "Nadsat", um idioma que mistura o russo, o inglês e o cockney (por exemplo, rozzer é polícia, drugo é amigo, chavalco é homem, moloko é leite). Alex é irreverente e abusa dos demais; mente para seus pais para faltar da escola.

Alex leva seus droogs a invadir uma casa, golpeiam um escritor que vive nela e estupram a sua esposa, enquanto Alex canta Singin' in the Rain. Depois, lida com uma tentativa de golpe de um seus droogs subordinados.

Depois de faltar às aulas, seduz a duas adolescentes em uma loja de discos; apesar de não reconhecer o nome de suas estrelas favoritas, este as leva para sua casa e tem relações sexuais com ambas.

Posteriormente, Alex é capturado durante um assalto, traído por seus droogs (um ao qual Alex tinha cortado a parte superior da mão direita por ter desrespeitado sua autoridade na gang). Alex é golpeado no rosto com uma garrafa de leite e fica cego, de forma temporária, na cena do crime. Essa cegueira permitirá sua captura. Depois de ser preso, descobre que a vítima do roubo morreu: Alex é um assassino. É sentenciado a 14 anos de prisão.

Depois de ter cumprido dois anos de prisão, ele é liberado na condição de se submeter ao tratamento Ludovico, uma terapia experimental de aversão, desenvolvida pelo governo como estratégia para deter o crime na sociedade. O tratamento consiste em ser exposto a formas extremas de violência sob a influência de um novo soro, como ver um filme muito violento. Alex é incapaz de parar de assistir, pois seus olhos estão presos por um par de ganchos. Também é drogado antes de ver os filmes, para que associe as ações violentas com a dor que estas lhe provocam.

O tratamento o torna incapaz de qualquer ato de violência (nem mesmo em defesa própria), bem como de tocar uma mulher nua. Como efeito secundário, também não consegue ouvir a 9ª Sinfonia de Beethoven — que era sua peça favorita.

Sem a capacidade de se defender, e de ter sido desalojado por seus pais (estes alugaram sua casa a um hóspede, entregado seu som e tesouros, e aparentemente mataram Basil, sua cobra de estimação), Alex desanimadamente perambula por Londres. Ele encontra a velhas vítimas e dois de seus antigos droogs (agora policiais) que lhe golpeiam e quase afogam.

Alex vaga pelos bosques até chegar à casa do escritor cuja esposa havia estuprado. O escritor o deixa entrar antes de descobrir sua identidade; logo, droga a Alex através de uma garrafa de vinho que ele o faz beber e tenta fazê-lo se suicidar tocando uma versão eletrônica da Nona Sinfonia de Beethoven. Alex se joga de uma janela, mas sobrevive.

Depois de uma grande recuperação no hospital, Alex parece ser o de antes. No hospital, o Ministro de Interior (que havia antes selecionado Alex pessoalmente para o tratamento Ludovico) visita Alex, desculpando-se pelos efeitos do tratamento, dizendo que só seguia as recomendações de sua equipe. O governo oferece a Alex um trabalho muito bem remunerado se ele aceitar apoiar a eleição do partido político conservador, cuja imagem pública se viu seriamente danificada pela tentativa de suicídio de Alex e o polêmico tratamento ao qual foi submetido. Antecipando seu regresso, Alex narra o final do filme: "Definitivamente, estava curado" enquanto se vê uma fantasia surreal dele mesmo transando com uma mulher na neve, rodeado por damas e cavaleiros vitorianos aplaudindo, e pode-se escutar o último movimento da Nona Sinfonia ao fundo.

Elenco
Malcolm McDowell .... Alex DeLarge
Patrick Magee ....... Sr. Alexander
Michael Bates ....... Chefe dos guardas
Warren Clarke ....... Dim
Adrienne Corri ...... Senhora Alexander
Carl Duering ........ Dr. Brodski
Paul Farrell ........ Morador de rua
Clive Francis ....... Lodger
Michael Glover ...... Diretor da prisão
Michael Tarn ........ Pete
James Marcus ........ George
Aubrey Morris ....... Deltoid
Godfrey Quigley ..... Capelão da prisão

Curiosidades
Durante a cena em que Alex (Malcolm McDowell) é submetido ao tratamento Ludovico, Malcolm arranhou a córnea e ficou temporariamente cego. O médico que acompanha Alex durante o tratamento no filme era realmente um médico e estava lá por motivos de segurança para o protagonista. Malcolm também teve costelas quebradas durante a filmagem da cena de humilhação após o tratamento e quase se afogou de verdade devido a uma falha no equipamento que o ajudaria a respirar, na cena em que os seus ex-"droogies" o encontram e o submetem a uma tortura em uma banheira.
Stanley Kubrick propositalmente cometeu alguns erros de continuidade em Laranja Mecânica. Os pratos em cima da mesa trocam de posição, e o nível de vinho nas garrafas muda em diversas tomadas, com a intenção de causar desorientação ao espectador.
O filme foi retirado de cartaz no Reino Unido a mando de Stanley Kubrick. Irritado com as críticas recebidas, de que Laranja Mecânica seria muito violento, Kubrick declarou que o filme apenas seria exibido lá após sua morte, ocorrida em 1999.
A linguagem utilizada por Alex, chamada de nadsat, foi inventada pelo autor Anthony Burgess, que misturou palavras em inglês, em russo e gírias.
O livro em que Frank Alexander trabalhava quando Alex e sua gangue invadem sua casa chamava-se "A clockwork orange".
A cobra foi colocada nas filmagens após o diretor Stanley Kubrick descobrir que Malcolm McDowell tinha medo delas.
No livro, o sobrenome de Alex não é revelado em momento algum. Comenta-se que DeLarge seja uma referência a um momento no livro em que Alex chama a si mesmo de "Alexander the Large".
O orçamento total do filme foi de apenas US$ 2 milhões.
Stanley Kubrick certa vez declarou que, se não pudesse contar com Malcolm McDowell, provavelmente não teria feito Laranja Mecânica.
A canção "Singing in the Rain", cantada por Alex durante a cena em que ele e seus colegas violentam uma mulher na frente de seu marido, só está no filme porque esta era a única música que Malcolm McDowell sabia cantar por inteiro.
O filme foi proibido no Brasil na época do lançamento, mas liberado depois de alguns anos com a condição de que a genitália da mulher na cena de estupro fosse encoberta por meio de manchas pretas sobrepostas à cena. Quem assistiu ao filme naquela época pôde perceber que tais "manchas pretas" nem sempre acompanhavam a vagina com os pêlos pubianos. Isso sem contar que a censura era de 18 anos. Tais acontecimentos no Brasil tornaram a censura militar ridicularizada.
Durante a Copa do Mundo de 1974, disputada na Alemanha Ocidental, graças ao seu futebol envolvente, revolucionário e taticamente perfeito, a Seleção Holandesa de Futebol foi batizada pelos jornalistas europeus de Laranja Mecânica. A "Laranja" faz referência também ao vistoso equipamento utilizado por essa lendária seleção de futebol, comandada por Johan Cruijff.
Na cena em que Alex está em uma loja de discos, pode-se notar que um dos discos que está na prateleira da loja, na fileira central, é o da trilha sonora do filme 2001: Uma Odisséia no Espaço, além do Magical Mystery Tour dos Beatles, Atom Heart Mother do Pink Floyd e também Missa Luba.
Acredita-se que uma música seja co-relacionada ou talvez inspirada no filme: Hier Kommt Alex, da banda Die Toten Hosen.
Em um episódio de Halloween dos Simpsons, Bart Simpson estava fantasiado de Alex.
A banda Sepultura lançou, no início de 2009, o álbum A-lex, inspirado inteiramente no livro. Inclusive todos os títulos das músicas têm relação com a obra de Anthony Burgess.
 
Prêmios e indicações:
Oscar 1972 (EUA)
Indicações
Melhor Filme
Melhor Diretor
Melhor Roteiro Adaptado
Melhor Edição

Globo de Ouro 1972 (EUA)
Indicações
Melhor Filme - Drama
Melhor Diretor
Melhor Ator - Drama (Malcolm McDowell)
BAFTA 1973 (Reino Unido)
Indicações
Melhor Filme
Melhor Diretor
Melhor Roteiro
Melhor Fotografia

Melhor Direção de Arte
Melhor Edição
Melhor Trilha Sonora
 

sábado, 6 de agosto de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Filme africano: Souleymane Cissé - Finyè (1983)




Mali | Souleymane Cissé | 1983 | Drama | IMDB 
Bambara | Legenda: Português/Francês
105 min | 1,36 Gb 

Créditos: CINE-AFRICA

Finyè / O vento

Dois adolescentes malineses, Bâ e Batrou, oriundos de classes sociais diferentes, encontram-se no liceu e tornam-se namorados. Bâ é o descendente de um grande chefe tradicional. O pai de Batrou, governador militar, representa o novo poder. Os jovens pertencem a uma geração que recusa a ordem estabelecida e põe em xeque a sociedade.

"Na vida de cada ser humano, há sempre momentos em que você precisa fazer uma pausa, a fim de descobrir o que tem sido feito e o que ainda precisa ser feito. Finyé coloca esta pergunta dupla." Souleymane Cissé

Prêmios:
1982: Carthage Film Festival - Tanit d'Or
1983: Ouagadougou Panafrican Film and Television Festival - Grand Prize: Etalon de Yennega
 





Sobre o diretor
 
Souleymane Cissé, nascido em 1940, é um cineasta de Mali e foi, ao lado de Ousmane Sembene, um dos mais reconhecidos cineastas africanos do século XX.
Durante sua adolescência viveu em Dakar, Senegal. Após o seu regresso a Mali, em 1960, sua paixão por filmes se desenvolveu em sua vocação de vida. Obteve uma bolsa de estudos e foi para o VGIK em Moscou (Instituto de Cinema do Estado), onde foi projecionista antes de se tornardiretor.
Em 1970, tornou-se um operador de câmara para o Ministério Maliano da Informação. Dois anos mais tarde, ele dirigiu "Cinco dias em uma vida", que recebeu um prêmio no Festival de Cinema de Cartago. Dois de seus filmes, Baara (Trabalho) e Finyé (O Vento), receberam o prêmio Etalon de Yenenga no FESPACO. Yeelen (Light) e seu Prêmio do Júri de Cannes de 1987 revelou Souleymane Cissé para um público maior.
Um cineasta dedicado, Souleymane Cissé é desde 1997 o presidente da Union des créateurs et entrepreneurs du cinéma et de l'audiovisuel de l'Afrique de l'Ouest (UCECAO). Em reconhecimento ao seu trabalho, foi nomeado Commandeur de l'Ordre National de Mali em 2006 e Commandeur des Arts et des Lettres da França. Seu último filme, Min Ye, estreou no Festival de Cannes de 2009.
Fonte
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domingo, 10 de julho de 2011

A reforma política começa pela mídia



Por Bruno Cava, do Outras Palavras e Universidade Nômade

Fala-se muito em reforma política, mas nenhuma reforma política é mais fundamental do que a democratização da mídia. Esta a grande reforma que o país aguarda há décadas. Governos mudam, regimes mudam, séculos mudam, mas o mesmo regime excludente e oligárquico prevalece nas comunicações brasileiras. Aqui, sequer o capitalismo liberal chegou. É um oligopólio de empresas familiares. Partilham entre si as concessões de TV e rádio, de norte a sul, por meio de suas filiais e retransmissoras. E ainda controlam simultaneamente jornais, revistas, editoras, produtoras de filmes e teatro.

Esses grandes grupos se vendem como imparciais e neutros, mas estão entranhados na política nacional e global, com posições conservadoras. Apoiaram a ditadura cívico-militar e agora se opõem à busca pela verdade histórica (que os desmascara). Colocam-se como paladinos da liberdade de expressão, mas são os primeiros a censurar vozes discordantes e despedir funcionários incômodos. 

Apresentam-se como sacerdotes da ética pública, mas as suas campanhas moralizantes não passam de instrumentos de chantagem e intimidação. Dizem-se praticantes do bom jornalismo, mas isto só significa certa forma vertical e elitizante de produzir e circular verdade e legitimidade. A opinião pública está contra o povo.

Um regime democrático não se concretiza quando toda a mídia for estatal, mas quando todos formos mídia. Quando for concedida voz aos sem-voz. Quando uma multidão de verdades e narrativas ocupar e disputar o espaço público. Mais vital à democracia que a tal “reforma política”, como vem se apresentando, é pôr em movimento um processo de empoderamento midiático de todos os cidadãos. Sem intermediário$ ou usurpadores da opinião pública, afirmar condições materiais para exercício do direito à expressão e construção coletiva e compartilhamento. Nessa luta, o estado não é o guardião da comunicação democrática, mas o seu maior inimigo. Não basta construir uma “TV pública” e muito menos fortalecer a TV dos bispos.

Mas para não cair na abstração, é preciso reconhecer que a voz nunca será concedida aos sem-voz. É preciso conquistar a polifonia, contra o coro da grande imprensa. Não está em jogo uma luta pela verdade, mas pelo regime de produção de verdades. A história da imprensa brasileira é a história de sua concentração e elitização. As forças democráticas foram derrotadas em praticamente todas as tentativas de desconstituir o oligopólio. E já estamos perdendo de novo. Nos últimos dez anos, foi perdida a batalha pela TV digital, por outro marco regulatório das comunicações, pelas rádios comunitárias. E estão sendo perdidas as batalhas por um Brasil banda larga, pelo compartilhamento de conteúdos, pela multiplicação de pontos de cultura e mídia livres.

O que fazer?

O movimento pode pressionar o estado por mais democracia na mídia. Mas isso cai num ciclo vicioso. Porque, para pressionar, tem que ter mídia, senão não faz efeito. É preciso capilaridade social, construção de redes e formulação de discursos pervasivos. Então é preciso, primeiro, tornar-se mídia. Mais do que isso, uma mídia diferente, inovadora e alternativa — além dos vícios do bom jornalismo, da qualidade formal e de edição centralizada, que caracterizam a grande imprensa. Quando os blogueiros progressistas reproduzem o mesmo modus operandi dessa mídia velha, não fazem outra coisa que fortalecê-la, reafirmando a estrutura conservadora. Fica parecendo que, no fundo, ambicionam ser grande imprensa eles mesmos, com o sinal trocado. E não progridem senão no caminho errado.

Constituir novas mídias apesar do estado. Isto é, constituindo um outro mundo que pode atravessar e reconstruir as instâncias tradicionais de representação: governo, partidos e grande imprensa. A tarefa reside em promover e ampliar a cauda longa de blogues e sites de esquerda, pontos e portais de mídia livre, rádios comunitárias, redes militantes e coletivos político-culturais das periferias, político-midiáticos e de artivismo subversivo. A criação de um potente discurso altermundista não se dá somente na língua escrita, mas também com filmes digitais, peças independentes, grafite, dança de rua, festivais fora do eixo comercial etc. Tudo isso numa teia de relações transversais e colaborativas, em sinergia de ações e resistências, cada um na sua diferença, num ativismo de enxame. Essa rede mobilizada, que circula conhecimento e o reformula, que inventa e reinventa modos de organizar e produzir, esse movimento dos movimentos, já está arrancando audiência do Jornal Nacional, — e tem tudo para constituir uma força política além do esquema tradicional de governos e partidos.

Nesse caldeirão, nascem iniciativas de contrapoder, como o Wikileaks, a Wikipídia, o Anonymous, a Universidade Nômade, o Centro de Mídia Independente, o Outras Palavras, o Diário Liberdade, o Trezentos, entre tantos outros. Assim, não admira o vigilantismo da internet, com seus AI5 digitais e leis Sinde, mas também de modo mais sutil, como no controle de Facebook e tuíter. Não admira, tampouco, a reação das operadoras de telefonia contra a universalização da banda larga e o compartilhamento wi-fi, — que dobrou, pela força política (midiática), a minoria de esquerda na composição do governo Dilma. Enquanto isso, os movimentos sociais das rádios comunitárias, dos grupos de compartilhamento livre, dos coletivos hackers vêm sofrendo com a intensificação da criminalização.

Mas não sejamos ingênuos, nem nos furtemos à permanente e saudável autocrítica. As novas mídias por vezes acabam reproduzindo estruturas hierárquicas, onde a horizontalidade não é nada além de uma relação de força posta em questão. Os novos modos de organizar em rede e enxame significam, sobretudo, assumi-los como um campo de batalha, continuamente atravessados pela produção comum e pelas tentativas de capturá-lo comercial ou publicitariamente. É fundamental manter-se lúcido sobre os riscos e limitações da forma-rede. Não perder de vista a horizontalidade, o compartilhamento, a lógica de código aberto e o excedente de cooperação (em relação ao mercado), — que é o próprio trabalho vivo e que, portanto, faz vivificar o movimento social.

O que fazer?

Articular mais redes, empoderar mais gente no processo de produção de verdades e narrativas, promover mais espaços dialógicos e horizontais. Seguir debatendo-se contra o gigantesco polvo das comunicações, nesta democracia mais-que-imperfeita. E continuar lutando e blogando e tuitando, em suma, devir mídia.

Um filme de Fiódor M. Dostoiévski

O Idiota
(O Idiota)
Idiot
Poster
Sinopse
No rol dos personagens do universo de Fiódor M. Dostoiévski, o príncipe Liev Nikoláievitch Míchkin, ou apenas Idiota, é certamente aquele mais complexo e que suscita os mais diversos sentimentos em seu leitor, restando pouco espaço para a indiferença. A combinação ‘explosiva’ com os demais personagens da trama como Nastácia Filíppovna, Rogójin, Hippolit entre outros faz de o Idiota um romance merecedor da alcunha de clássico. A presente série é a versão cinematográfica mais completa e fidedigna já realizada até o momento, abrangendo a obra literária em sua totalidade. As locações, o requintado aprumo no figurino, as atuações tão próximas ao que o romancista russo desejou expressar, assim como o próprio roteiro são os pontos merecedores de ressalva. É para os admiradores mais exigentes de Dostoiévski renderem homenagens sinceras.
Sinopse: carloschagas
Legendas Exclusivas













Screenshots (clique na imagem para ver em tamanho real)


Créditos: MAKINGOFF - Carlos Chagas


Elenco
Informações sobre o filme
Informações sobre o release
Yevgeni Mironov - Príncipe Míchkin
Vladimir Mashkov - Parfen Rogójin
Lidiya Velezheva - Nastácia Filíppovna
Olga Budina - Aglaia Iepántchina
Inna Churikova - Lisavieta Prokofievna
Oleg Basilashvili - General Iepántchin
Vladimir Ilin - Liébediev
Aleksandr Lazarev Ml.- Gánia Ivólgin
Andrey Smirnov - Totski
Aleksei Petrenko - General Ivólguin
Mikhail Boyarskiy - Keller
Larisa Malevannaya - Nina Aleksandrovna
Anastasiya Melnikova - Aleksandra Iepántchina
Gênero: Drama
Diretor: Vladimir Bortko
Duração: 502 minutos
Ano de Lançamento: 2003
País de Origem: Rússia
Idioma do Áudio: Russo
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0366028/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: DivX 5
Vídeo Bitrate: 907 Kbps
Áudio Codec: MPEG1/2 L3
Áudio Bitrate: 65 kbps 48 KHz
Resolução: 640 x 384
Aspect Ratio: 1.667
Formato de Tela: Widescreen (16x9)
Frame Rate: 25.000 FPS
Tamanho: 3.40 GiB
Legendas: No torrent e Anexo
Curiosidades
Série em dez episódios com média de 50 minutos cada.
Coopere, deixe semeando ao menos duas vezes o tamanho do arquivo que baixar.

Vinicius de Moraes - Dia da Criação (Porque hoje(ontem) é sábado)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Catarse - Advogado do estudante que denunciou a Brigada do RS ameaçado

Em uma entrevista exclusiva à Catarse, Onir de Araújo, advogado do estudante Hélder Santos que veio da Bahia para estudar história em Jaguarão - RS, também está sofrendo ameaças devido as denúncias de violência policial e racismo feitas pelo jovem em março deste ano. As denúncias geraram um inquérito militar e o afastamento dos brigadianos envolvidos. Desde então várias pessoas, inclusive o advogado, estão sofrendo ameaças que, segundo as vítimas, partiram dos brigadianos. Assista a reportagem do Coletivo Catarse.
 

domingo, 19 de junho de 2011

A fala de Lula no encontro de blogueiros

Ontem, na abertura do 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, o ex-presidente Lula falor sobre a importância dos blogueiros como fonte de informações alternativas “Eu queria dizer que valeu a pena vocês, blogueiros, existirem, pois hoje o pobre tem mais acesso ao computador e logo terão acesso à internet. Daqui a pouco, seremos todos cidadãos livres e vamos deixar de ser um País de um pensamento único, que é aquilo que alguns poucos querem divulgado. Hoje os blogueiros são uma alternativa, uma possibilidade de que a sociedade participe das informações neste País. Que ela não fique refém deste ou daquele formador de opinião pública, mas que a sociedade possa formular sua própria opinião”
Lula lembrou que graças às mídias sociais a campanha de Dilma Rousseff foi um sucesso na internet. Daqui a pouco a gente volta a transmitir de lá, assim que superarmos os problemas técnicos que impediram a gente de postar mais cedo.Veja o vídeo abaixo:Fonte: TIJOLACO



domingo, 29 de maio de 2011

Faroeste Caboclo (Emilio Gallo: 2008)

Créditos: Blog Auroradecinema



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Crônica de mortes anunciadas

Fé e teimosia’ – eis como o Padre Ricardo Rezende define sua perseverança na solidariedade aos lavradores sem terra e na denúncia do trabalho escravo, mesmo depois de frequentar uma lista de pessoas marcadas para morrer. Padre Ricardo é personagem e guia do docEsse Homem Vai Morrer - Um Faroeste Caboclo”, de Emilio Gallo. Além das virtudes do sacerdote, o filme trata também do medo, da violência e da impunidade que adensam o ar de várias cidades do sul do Pará, nosso farnorte sem lei.
O doc foi lançado na última sexta, em DVD no Cine Glória (Rio de Janeiro), ao mesmo tempo em que entra em cartaz na sala e tem exibição programada no Canal Brasil. A estratégia ‘tudo ao mesmo tempo’ visa tirar do marasmo a distribuição de documentários no Brasil. Coisa que a Original Video e a Vitrine Filmes vêm fazendo também. Há por aí muita coisa boa limitada às sessões de festivais e de mostras.
Esse Homem Vai Morrer é uma delas. Foi realizado em 2006, quando Padre Ricardo retornou pela primeira vez à diocese de Rio Maria, onde vivera entre 1988 e 1996. Como ele, diversos religiosos, sindicalistas, advogados e juízes frequentaram e continuam frequentando as tais listas de morte anunciada. As vítimas potenciais sabem até quantos milhares de reais valem suas cabeças no mercado da pistolagem de aluguel. Ricardo teve mais sorte que a Irmã Dorothy Stang, assassinada em 2005. Esse episódio ecoa na voz de Dira Paes, que faz duas vinhetas ficcionais no filme e é uma das várias celebridades envolvidas com a denúncia das listas de morte no Pará.
Emilio Gallo reúne histórias de mortos e de sobreviventes, assim como ouve as razões de dois fazendeiros que se dizem atingidos por invasões de propriedade (a maior parte delas griladas, ou seja, apropriadas sem documentos de posse ou com documentos falsos). Não há aqui veleidades de estilo ou de modernidade narrativa. A câmera na mão do próprio diretor cria seu espaço dramatúrgico de maneira crua e incisiva. O que interessa é o que as pessoas dizem, não o que o filme pode fazer com o que elas dizem. Isso pode soar meio amador aqui e ali, com tomadas de cobertura e intervalo que reforçam o caráter um tanto doméstico da filmagem. Mas não se pode negar que esse despojamento é produtivo para a premissa do filme, que é chamar a atenção das pessoas para a grande tragédia paraense.
Os cinco anos que se passaram não tiraram a atualidade do filme. Hoje existe uma lista com 18 pessoas juradas de morte no sul do Pará. ‘A situação está no plenilúnio. Vai cair alguém não demora muito’, alerta Emilio, deixando claro que a personagem de Dira Paes se baseia um pouco nele mesmo. Esse Homem Vai Morrer é um pequeno filme feito contra a morte, contra o medo e a injustiça.


Esse Homem Vai Morrer” (Brasil201175’) Diretor: Emilio Gallo Com: Letícia Sabatella, Carla Marins, Leonardo Vieira, Marcos Winter e Bete Mendes, entre outros.
DVD: Menu interativoSeleção de cenas Tela: Widescreen (16:9) Áudio: Dolby Digital (5.1 e 2.0) Idioma: português Legendas: não informadoExtras: não tem
Distribuição: 2001 Vídeo