sábado, 27 de janeiro de 2007

Cadê a repercussão "midiótica"?????

Vice-governador gaúcho ataca ingerência do marido de Yeda Crusius

Paulo Feijó (PFL) abriu fogo contra o governo ao qual pertence. Os ataques atingiram o marido da governadora Yeda Crusius (PSDB). Feijó vê falta de legitimidade na atuação do economista Carlos Crusius no governo, lembrando que ele não concorreu a nenhum cargo e não recebeu nenhum voto. Além disso, criticou a equipe econômica de Yeda: "nunca administraram uma carrocinha de pipoca".

Essas afirmações de Paulo Feijó, (descritas por Weissheimer, no Carta Maior) legitimamente eleito para ser o vice governador do estado do Rio Grande do Sul, afrontando diretamente àqueles que se fizeram eleitos demonstra por parte dele uma coerência muito grande entre aquilo que foi defendido na campanha política e seu modo de pensar. Ele não tem papas na língua, sempre defendeu um estado de governo estremamente neoliberal, com o estado cada vez mais se afastando da gestão e entregando políticas públicas nas mãos da iniciativa privada. Isso foi defendido por ele na campanha e segue sendo seu norte de interpretação de gestão qualificada para o estado. Só que está entrando em choque direto com a governadora eleita, e seus asseclas(ou seria com c?), que neste momento encontram-se perdidos, sem rumo, como era de se esperar de um partido entregue às mãos de poucos que não sabem como lidar com questões importantes na área pública.
Porque será que a midia gaúcha e brasileira não está dando a devida importância para esses fatos? Se fosse um governo do PT ou de um partido de esquerda essas questões não seriam bastante exploradas? O senhor Lasier Martins, capacho da RBS, e outros que ainda sobrevivem mamando as benesses(seria com c?) do emprego privado onde para manterem seu status quo tem que serem tendenciosos? ou será que realmente estão se dando conta de que fizeram a opção errada, ao elegerem um governo que não sabe lidar com questões sociais relevantes e fica tentando acertar encima de possibilidades, no mínimo estranhas, com relação a gestão pública e portanto ficam calados??Quizera eu acreditar que fosse esta última hipótese a verdadeira. Mas tenho quase certeza que não é. O que acontece realmente é que nossa mídia, podemos chamar de "midióta, para usar um termo de Juremir Machado, pensa que nós somos imbecis e não percebemos a ocultação dos fatos, lição essas aprendida pela nossa mídia com os norte-americanos(CNN,CBS,e outras) que somente informam, ou deformam, fatos de interesse do grande capital financeiro, daqueles que detèm o poder econômico.
Não, não somos idiotas como querem nos fazer crer. Somos informados e temos certeza que por trás disso tudo tem muita sujeira, muita roupa suja para lavar. Vamos esperar para ver. ESTAMOS DE OLHO!!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Hugo Chavez ameaça expulsar embaixador norte americano da Venezuela

O presidente da Venezuela Hugo Chavez se reportando ao embaixador norte americano Brownfield disse que "ele tem muitos assuntos americanos para tratar, principalmente porque o império do norte invade povos.Nesse momento estão mandando 20 mil soldados ao Iraque para matar crianças, mulheres e homens inocentes. Saiam do Iraque e deixem o povo ser livre e decidir seu destino", falou Chavez.
Não é a primeira vez que Chavez demonstra o desejo de expulsar Brownfield de seu país, pois vê nele um "provocador intrometido" em causas que não lhe dizem respeito.
Brownfield declarou recentemente sua preocupação com a estatização de empresas ligas às áreas da telefonia, energia e telecomunicações anunciadas por Chavez. Segundo ele os "proprietários" dessas empresas deveriam ser "justamente" indenizados como recompensa pelos serviços prestados(sic) ao longo dos anos ao povo da Venezuela.
Para Chavez, no entanto, essas empresas na verdade, exploravam o povo, cobrando tarifas abusivas e não dando o retorno social desejado.

Terror e fome em Gaza

O genocídio engolfa a Palestina, e os espectadores assistem impávidos

Um genocídio esté engulindo o povo de Gaza, enquanto o silêncio engolfa os seus espectadores. "Cerca de 1,4 milhão de pessoas, sobretudo crianças, amontoam-se em uma das regiões mais densamente povoadas do mundo, sem qualquer liberdade de movimento, sem lugar para escapar e nenhum espaço para esconder", escreveram o artigo W.Egeland, alto responsável das Nações Unidas pela ajuda e Jan Eliasson, então ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, em Le Fígaro. Eles descrevem um povo "a viver numa jaula", isolado por terra, mar e ar, sem qualquer energia confiável e com pouca água, e torturado pela fome, pela doença e por incessantes ataques de tropas e aviões israelenses.
Egeland e Eliasson escreveram isto quatro meses atrás, numa tentativa de romper o silêncio na Europa, cuja aliança obediente aos Estados Unidos e Israel tem procurado reverter o resultado democrático que levou o Hamas ao poder nas eleições palestinas do ano passado. O horror em Gaza aumentou desde então: uma família de 18 membros morreu debaixo de uma bomba americano-israelense de 500 libras [227 kg]; mulheres desarmadas foram despedaçadas com disparos a curta distância. O Dr. David Halpin, um dos poucos britânicos a romper o que ele denomina "o cerco medieval", relatou a morte de 57 crianças por meio de artilharia, rockets e armas ligeiras e mostrou provas de que os civis são os verdadeiros alvos de Israel, como em Leba no verão passado. Um amigo de Gaza, o Dr. Mona el-Farra, enviou-me uma mensagem: "Vejo os efeitos dos incessantes booms sónicos [uma punição colectiva da força aérea israelense] e da artilharia na minha filha de 13 anos. À noite, ela treme de medo. Assim, ambos acabamos encolhidos no chão. Tento fazê-la sentir-se segura, mas quando as bombas soam tenho medo e grito…
A desculpa para a última vaga de terror israelense foi a captura, em Junho último, de um soldado israelense, integrante de uma força de ocupação ilegal, pela resistência palestina. Isto foi notícia. O sequestro de dois palestinos por Israel uns poucos dias antes – dois dos milhares capturados ao longo de anos – não foi notícia. Um historiador e dois jornalistas estrangeiros relataram a verdade acerca de Gaza. Todos os três são israelenses. Muitas vezes são chamados de traidores. O historiador Ilan Pappe documentou que "a política genocida [em Gaza] não é formulada num vácuo" e sim parte da deliberada e histórica limpeza étnica do sionismo. Gideon Levy e Amira Hass são repórteres dos jornal israelense Haaretz. Em Novembro, Levy descreveu como o povo de Gaza começava a morrer de fome: "Há milhares de feridos, incapacitados e pessoas atingidas por granadas, incapazes de receber qualquer tratamento… Sombras de seres humanos perambulam pelas ruínas… Elas só sabem que [o exército israelense] retornará e sabem o que isto significará para si próprias: mais aprisionamento nos seus lares durante semanas, mais morte e destruição em proporções monstruosas". Hass, que viveu em Gaza, descreve-a como uma prisão que envergonha o seu povo. Ela recorda como a sua mãe, Hannah, foi transportada num vagão ferroviário para o transporte de gado para campo de concentração nazi de Bergen-Belsen num dia do Verão de 1944". "[Ela] viu aquelas mulheres alemãs a olharem impávidas para os prisioneiros, simplesmente a olharem", escreveu. "Esta imagem tornou-se muito formativa na minha educação, este desprezível 'olhar de lado' ".
"Olhar de lado" é o que fazem aqueles de nós que estão acovardados no silêncio pela ameaça de serem chamados anti-semitas. Olhar de lado é o que fazem demasiados judeus ocidentais, ao passo que aqueles judeus que honram as tradições humanas do judaísmo e dizem "Não em nosso nome!" são insultados como "auto flagelantes". Olhar de lado é o que faz todo o Congresso americano, escravizado ou intimidado por um vicioso "lobby" sionista. Olhar de lado é o que fazem jornalistas "equilibrados" quando desculpam a ilegalidade que é a fonte das atrocidades israelenses e suprimem as mudanças históricas verificadas na resistência palestina, tal como reconhecimento implícito de Israel pelo Hamas. O povo de Gaza clama por melhores dias.


O original encontra-se em http://www.newstatesman.com/200701220021

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

FSM-Nairobi-2007

Acabou mais uma edição do Fórum Social Mundial, este ano em Nairobi, África.
Nos cinco dias do encontro, houveram debates intensos com relação à fome mundial, a pobreza e o combate sistemático à AIDS, entre outros focos secundários mas não menos importantes.
Embora as dificuldades encontradas:locais inapropriados, valores cobrado pela alimentação bem acima do desejado, pouca participação das pessoas do local, inclusive na marcha inicial, este Fórum servirá para, mais uma vez, fortalecer os movimentos sociais na busca de um melhor mundo possível.
Lamentável também dizer a quase ausência da "mídia" brasileira tradicional na cobertura do evento. devemos louvar, isso sim, as diversas opções de MÍDIAS alternativas comprometidas com a democratização da informação, trazendo à público as noticias dos acontecimentos mais importantes que ocorrem no mundo hoje.
Como diria Juremir machado, escritor do Rio Grande do Sul, a "midióta" brasileira pisou na bola de novo, incluido-se aí, a rede globo, RBS, revista Veja, etc...etc...

Pobre timeB

É lamentável a performance realizada pelo timeB do internacional no campeonato gaúcho de 2007. Chega às raias da intolerância assistir um time desentrosado, apesar de mais de vinte dias de treinamento, parecendo mais um amontoado de jogadores sem saber o que fazer com a bola. uma equipe que acabou de se sagrar campeã mundial não pode expor-se ao ridiculo. está na hora do Abel colocar o time principal em campo.