quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

DO TRABALHO ESCRAVO AO TRABALHO DA MULHER



Waldemar Rossi
Pelo atual regime, a mulher pode solicitar sua aposentadoria com cinco anos a menos de trabalho em relação aos anos de trabalho exigido para o homem. Nada mais justo se considerarmos que, salvo raríssimas exceções, a mulher que trabalha fora do lar de fato exerce uma jornada dupla, uma vez que historicamente assume também as funções do lar. Tentar reduzir essa diferença, assim como os quatro meses de licença maternidade, é cometer mais uma enorme injustiça social, é aumentar as desigualdades.


Creio que os leitores estejam acompanhando a agenda do governo federal (Executivo e Legislativo) e, portanto, a par das informações que nos chegam a cada dia. Cabe a essa coluna comentar assuntos dessa agenda que estejam relacionados com os interesses dos trabalhadores. Por isso, de posse de duas informações recentes, comento a questão do futuro próximo do trabalho em nosso país e sua repercussão na vida do nosso povo.

O ministro da Previdência, Nelson Machado, acaba de anunciar que o Fórum da Previdência – criado por Lula para debater mais uma reforma na área – deverá discutir o conteúdo de uma nova proposta para modificar, mais uma vez, o instituto da Previdência Social. Todas as questões serão ali debatidas por empresários, representantes das centrais sindicais e membros do próprio governo. Como já comentamos em outros artigos, já sabemos que será uma goleada contra os trabalhadores, porque são “três” componentes que defendem o mesmo lado, isto é, estão todos de acordo que é necessário eliminar direitos dos trabalhadores para que as empresas tenham melhor desempenho financeiro, quer dizer, maior lucro.

Entre os “pontos delicados” que serão discutidos, segundo o ministro, entra o tempo de trabalho (quantidade de anos) para que a mulher possa alcançar a sua justa aposentadoria – para a qual contribui compulsoriamente. Pelo atual regime, a mulher pode solicitar sua aposentadoria com cinco anos a menos de trabalho em relação aos anos de trabalho exigido para o homem. Nada mais justo se considerarmos que, salvo raríssimas exceções, a mulher que trabalha fora do lar de fato exerce uma jornada dupla, uma vez que historicamente assume também as funções do lar: manutenção do lar, alimentação, cuidados com os filhos e com o marido. Embora todos esses trabalhos estejam voltados, na sociedade capitalista, para a produção dos bens do capital, esse trabalho caseiro não é considerado para fins de remuneração nem do seu justo descanso, após vários anos de labuta incansável.

Há, porém, um terceiro fator que justifica esse benefício que a mulher desfruta, essa diferença em relação ao homem: ela é a geradora da mão-de-obra que o capital necessita, carrega em seu ventre, durante nove longos meses, aquele ser que um dia será um dos responsáveis pela produção geradora das riquezas capitalistas. São nove meses de gestação e uma vida inteira voltada para o desenvolvimento do seu filho e a manutenção de sua saúde, de sua vida. Entretanto, são minoritárias as mulheres casadas que geram apenas um filho, o que, portanto, faz com que sua vida seja muito mais sacrificada que a do marido e dos próprios filhos. Logo, tentar reduzir essa diferença, assim como os quatro meses de licença maternidade, é atentar contra a vida e a saúde das mulheres, é cometer mais uma enorme injustiça social, é aumentar as desigualdades.
Curioso que um dos argumentos usados é de que isso já ocorre em outros países, como México, França e Alemanha. Ou seja, se lá podem cometer uma injustiça, aqui também podemos. No entanto, nos países europeus, por exemplo, o salário mínimo gira em torno dos mil Euros, cerca de R$ 2700. Mas esse exemplo não serve para nós! Outra falácia usada para “justificar” tais reformas é de que essas mudanças diminuirão o rombo da Previdência. Por que o ministro não manda executar as grandes empresas sonegadoras do instituto? São mais de R$ 200 bilhões. A sonegação gigantesca e os saques que o governo faz para compor o famigerado “superávit primário” são os verdadeiros vilões previdenciários. Mas insiste-se em culpar os trabalhadores.

Por falar em “culpar” os trabalhadores, o Congresso Nacional acaba de aprovar projeto de lei criando a Super Receita, acompanhada de uma emenda – também aprovada – que, na prática, impede os fiscais de trabalho de autuar uma empresa por prática de trabalho escravo. Diz a emenda que a autuação só poderá ser feita com a decisão da Justiça. Mais uma sacanagem da corja lá instalada, envolvida em incríveis falcatruas, como a da sanguessuga e do mensalão.

Esse é o preço que estamos pagando por eleger quem não conhecemos e muitos conhecidos financiados pelo empresariado inescrupuloso e faminto de lucros. Dizem os jornais que o ministro do Trabalho, Luiz marinho, vai pedir ao presidente Lula que vete a emenda, até porque as centrais sindicais são contra e a emenda é inconstitucional. Duas perguntas, já que dizem que perguntar não ofende: o Marinho vai fazer isto realmente? E o presidente, vai atender?

É ver para crer!
Fonte: correio da cidadania

POR QUE O IRÃ NÃO PODE?


Os Estados Unidos podem. Rússia, Inglaterra, França, Alemanha, China, Índia e Paquistão podem. Israel pode. Agora, até a Coréia do Norte já está podendo. Por que, então, o Irã não pode desenvolver a tecnologia nuclear?

Entretanto, a ONU acaba de impor sanções ao Irã, sob o argumento de que, se o número de países que dominam a tecnologia nuclear aumentar, o risco do seu uso para fins militares aumentará muito.

Não deixa de ser verdade, mas não responde à questão colocada no início. O que se pergunta é: qual a justificativa moral para impedir um país de desenvolver a tecnologia nuclear, quando não há sanção alguma contra países que mantêm arsenais de bombas atômicas? Em boa lógica, o risco de uso indevido dessa perigosa tecnologia só seria afastado se todos os países fossem proibidos de ter a bomba. Fora dessa impensável solução, a restrição ao Irã é injusta e só foi tomada pela ONU por imposição dos Estados Unidos.

Por isso, quem estiver interessado em saber por que o Irã não pode desenvolver a tecnologia nuclear não tem mais nada a fazer senão verificar o interesse norte-americano no Oriente Médio. Não precisará pesquisar muito. Qualquer menino do mundo árabe dará a resposta com uma só palavra: petróleo.

O petróleo, como todos sabem, está acabando e as maiores reservas conhecidas estão no Oriente Médio. Logo, quem dominar militarmente a região não corre o risco de ficar sem petróleo ou de pagar muito por ele.

Não por outra razão, Israel, o único país em que os Estados Unidos confiam na região (os Emirados Árabes são aliados, mas não são confiáveis), possui a bomba, porém jamais a ONU enviou inspetores para fechar as instalações, como fez com o Iraque, antes da invasão norte-americana, e quer fazer agora com o Irã.

Isso demonstra como a prepotência dos países militarmente fortes enxovalha os critérios de eqüidade e justiça e desqualifica a ONU como instância de mediação de conflitos entre nações.

A fim de cumprir a resolução da ONU, o governo brasileiro já determinou a proibição da venda de matérias-primas requeridas para o enriquecimento do urânio.

É triste ver nosso país curvar-se a essa imposição e apressar-se em decretar sanções contra uma nação com a qual sempre mantivemos boas relações. Mais triste ainda vermos a Venezuela, bem menor e mais fraca, responder com um sonoro Não à imposição norte-americana, fantasiada de consenso universal.

Fonte: correio da cidadania


ÁGUA E OS TRATAMENTOS DE DOENÇAS


Nosso organismo é formado, por inúmeros órgãos; fígado, baço, cérebro, todo o esqueleto, mas algum desses órgãos contém líquido e, portanto água. Pode-se, pois, dizer que o nosso corpo é formado por cerca de 70% de água, que são perdidos e repostos constantemente. A reposição é o grande segredo da saúde e também da beleza em geral, que se reflete na pele, enrugada, áspera desidratada que dá o aspecto de falta de saúde e de envelhecimento precoce. Daí a importância de mantê-la sempre hidratada. A água da pele pode vir da ingestão de líquidos e da aplicação local, que mantenha as células em atividade. Os melhores agentes para isso são os hidratantes com princípios ativos, que agem profundamente.

Todas as dietas para emagrecer falam das comidas que podem e que não podem ser ingeridas, mas a maior parte dessas dietas não referem quanto tem que tomar de água e líquidos em geral. Se a pessoa beber um copo de leite já corresponde um copo de líquido. O ideal seria beber água mesmo, que não tem calorias, mas tem gente que tem dificuldade em ingerir somente a água. Por isso, acaba tomando sucos e refrigerantes que já tem calorias, mas também se conta. O ideal são 2 litros, que correspondem a 8 copos de água por dia. Admite-se que cada copo cheio de qualquer líquido contém 250 ml. Cerveja e chá também conta, mas põem conter calorias de outras formas.

Pelos cálculos dos médicos nosso organismo necessita repor dois litros de água perdida diariamente, que eliminamos através da urina, do suor e das fezes. Se essa quantidade de líquido não for reposta, entramos num processo de desidratação e intoxicação. As pessoas que tomam remédios, como por exemplo: diuréticos, que fazem urinar mais, ajudando abaixar a pressão arterial. Mas os remédios anti-reumáticos e a cortisona; fazem o organismo reter água, então a quantidade de líquido precisa ser menor de 2 litros? E não é só isso: quando ingerimos um alimento, parte dele é absorvido pelo nosso organismo (as proteínas, as gorduras e o açúcar).

Mas quando ingerimos um medicamento, parte vai atuar sobre a dor e a inflamação, mas os restos, as toxinas, são eliminados pela urina. O órgão responsável por esse trabalho é o rim. Se ingerirmos pouco líquido, o rim fica sobrecarregado e não têm as condições ideais para realizar esse processo de filtração.

Só que nesse processo, de eliminar mais toxinas pelo rim, perdemos também sais minerais, principalmente potássio e sódio. Então, se por um lado é preciso tomar água para facilitar a filtração pelos rins, por outro, ela não pode ser ingerida em excesso para que a perda de sais minerais não seja grande. Por isso, para repor o líquido perdido diariamente, você deve ingerir água pura. Vale lembrar que quando comemos alimentos sólidos também estamos ingerindo líquidos. Durante as dietas de emagrecimento, quando você diminui a quantidade de alimentos ingeridos e queima gorduras (processo que elimina mais água do que o normal), é preciso tomar mais líquidos para não desidratar. Quando a quantidade de água é insuficiente, diminui a urina formada, fica mais concentrada, mais escura e as fezes ficam mais duras e mais difíceis de serem eliminas, dando a prisão de ventre. São dois sinais que tanto na dieta de emagrecer como no tratamento dos reumatismos, demonstram que falta água no organismo. Dias de muito calor, perde-se água pelo suor, por isso deve-se beber mais .

Fonte: O rebate

SERÁ QUE A REENCARNAÇÃO EXPLICA ISSO????

Horácio Garcia Lozano
Lozano não achou a universidade assustadora, apenas "diferente"
Uma universidade do México anunciou a entrada de um "gênio" entre seus estudantes, um menino de 11 anos que conseguiu uma vaga no curso de paleontologia.

Horácio García Lozano foi chamado de menino gênio por seus professores. Aos quatro anos, ele lia sobre dinossauros em revistas em quadrinhos.

E, com apenas 11 anos, ele é um dos estudantes mais jovens do mundo a entrar em uma universidade, a Universidade Hidalgo.

Seu campo de estudo, paleontologia, requer um nível inteligência e dedicação que mesmo os outros estudantes - que têm o dobro da idade de Horácio - acham assustador.

"Diferente"

Mesmo com toda a pressão, Horácio não se sente nervoso na universidade.

"É muito diferente. Na escola primária tem crianças da minha idade. Aqui tem pessoas quase dez anos mais velhas do que eu", disse.

Os professores na universidade afirmam que Lozano é um gênio e esperam que ele se transforme em um paleontólogo famoso.

"Vemos (Horácio) como um dos melhores paleontólogos a sair do México em todos os tempos. Ele é uma criança que sabe tantas informações, mas também sabe como pesquisar e entender estas informações", disse Alberto Blanco, professor de ciências da Terra.

Além de matricular Horácio na universidade, a mãe dele, Maria Luisa Lozano, inscreveu o menino em uma escola com crianças da mesma faixa etária para que ele não tenha problemas em seu desenvolvimento social.

Bolsa de estudos

A mãe de Horácio luta para manter o filho na faculdade - pagando os estudos com o que produz em uma pequena fazenda.

Horácio também dá duro. Ele pega um ônibus para a escola primária e outros dois para a universidade, que arca com parte dos custos do transporte. Mas a maioria dos animais da fazenda foi vendida para financiar a educação de Horácio.

Maria Luisa Lozano espera que o governo do México dê uma bolsa de estudos para seu filho. Se isto não acontecer eles terão que buscar ajuda em outros países.

"Quando pessoas talentosas não estão recebendo nenhum apoio é lógico que estas pessoas tentem (ajuda) em outros países se nestes países existe o apoio para que exerçam seu talento. Todas as pessoas talentosas deveriam ficar aqui no México", afirmou.

Horácio já está passando seus conhecimentos sofre fósseis em palestras especiais sobre paleontologia.

Fonte:BBC

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Irã é vencedor imediato no Líbano


Manifestação no Irã em favor do Hezbollah
Irã é tido como principal patrocinador do Hezbollah
Nas voláteis e sempre explosivas crises do Oriente Médio, já surgiram novos perdedores indiscutíveis. São civis no Líbano e no norte de Israel, vítimas de bombardeios e do lançamento de foguetes.

A curto prazo, o Irã emerge como um vencedor. A crise deflagrada pela provocação do grupo xiita Hezbollah e aprofundada pela resposta israelense mostrou a capacidade do regime de Teerã de estender os seus tentáculos. Não se trata apenas do seu apoio ao Hezbollah, mas da ampliação de oportunidades para atuar como um "player" regional.

Essas oportunidades foram abertas pela reação americana aos ataques do 11 de Setembro. As invasões do Afeganistão e do Iraque foram um presente de George W. Bush ao regime de Teerã pela eliminação de inimigos fronteiriços, o Talebã e Saddam Hussein.

Os iranianos se tornaram atores-chaves no imbróglio iraquiano e, ironicamente, ao lado de Washington, peças de sustentação de um governo xiita, lance fundamental para que a nova ordem tivesse um esboço de legitimidade.

O velho Iraque foi destruído. O novo é uma ciranda de caos e morte. A invasão americana que deveria ter sido a ponta-de-lança de um admirável mundo novo ganha cada vez mais contornos vietnamitas para os americanos.

Atolado no Iraque, o governo Bush foi perdendo a capacidade de atuação no Oriente Médio. Em outros casos, como na crise palestina, foi negligente por opção. O vácuo diplomático foi cada vez mais ocupado pelos iranianos, para a inquietação de regimes árabes conservadores e sunitas.

A crise libanesa apenas melhorou a posicao iraniana. De imediato serviu para tirar o foco do seu programa nuclear. Teeran espera que os desdobramentos desta crise inclusive dividam americanos e europeus, que estao relativamente unidos em uma postura cada vez mais dura nas negociacoes nucleares com os iranianos.

Velho Líbano

Com seus aliados sírios, os iranianos visualizam claros benefícios na degringolada libanesa, em particular devido à virulenta resposta israelense.

O Líbano da onda democrática que levou à retirada das tropas sírias se tornara um cartão postal deste admirável mundo novo tramado na cabeça de Bush. Agora temos novamente o Líbano dilacerado, velho de guerra. Damasco e Teerã deram o recado de que não podem ser marginalizados ou simplesmente colocados a escanteio no Oriente Médio.

Como no caso de Israel, ainda é cedo para dizer se iranianos e sírios cometeram um erro de cálculo com suas jogadas para tirar proveito da conflagração. Vale repetir que a situacao é volátil, e vencedores do momento talvez percam a longo prazo. Mas existem outros perdedores indiscutíveis, além de civis alvejados por bombas israelenses e foguetes do Hezbollah.

Perderam os que apostavam em uma primavera democrática no Oriente Médio. Eleições podem resultar em governos como o do Hamas, no caso palestino, ou de participação ministerial de grupos como o Hezbollah, no Líbano.

Foram alguns dos desfechos não intencionados por Bush quando ele decidiu criar impetuosamente um admirável mundo novo no Oriente Médio. Agora é o momento de reversão.

Como lembrou o editorial de quarta-feira do jornal The Washington Post, hoje no Egito existe o "apoio tácito" de Bush ao presidente Hosni Mubarak na sua campanha para esmagar o movimento democrático que floresceu no ano passado.

Como ninguém, George W. Bush alterou o status quo no Oriente Médio com a invasão do Iraque em 2003. O que será montado no lugar é tão incerto como um foguete Katyusha.

Fonte:BBC

Distúrbios neurológicos no mundo globalizado

Segundo a OMS, problemas neurológicos afetam todos os países
Quase cada uma em cada seis pessoas em todo o mundo sofre com algum distúrbio neurológico, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o relatório, até um bilhão de pessoas sofre com problemas como Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, derrames, esclerose múltipla, infecções neurológicas, epilepsia, danos cerebrais ou dor de cabeça crônica.

O levantamento aponta que cerca de 6,8 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência de problemas neurológicos.

A OMS adverte que esses problemas afetam pessoas em todos os países, sem distinção de idade, sexo, nível educacional ou nível de renda.

Segundo a organização, as pessoas afetadas por esses problemas acabam sendo sujeitas ao isolamento social, têm baixa qualidade de vida e uma probabilidade mais alta de morte.

Cerca de 873 mil pessoas morrem em conseqüência de suicídio a cada ano, segundo a OMS.

Recomendações

O relatório recomenda uma série de iniciativas para tentar reduzir o impacto social e econômico dos problemas neurológicos.

Entre as recomendações estão ações como iniciativas educacionais para evitar estigmas e discriminação e para treinar pessoas para lidar com o problema.

O documento sugere ainda o uso obrigatório de capacetes para motociclistas e de cinto de segurança nos carros para evitar danos neurológicos em caso de acidente, imunização contra doenças como meningite e a detecção e o tratamento rápido da malária.

“Apesar de haver disponibilidade de tratamentos efetivos e de baixo custo, nove de cada dez pessoas sofrendo de epilepsia na África ficam sem tratamento. Os sistemas de saúde precisam ser fortalecidos para garantir um atendimento melhor para as pessoas com desordens neurológicas”, diz Margaret Chan, diretora-geral da OMS.

Fonte:BBC

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

GANHADORES DO OSCAR 2007


MELHOR FILME

Os Infiltrados

MELHOR ATOR

Forest Whitaker - "O Último Rei da Escócia"

MELHOR ATRIZ

Helen Mirren - "A Rainha"

MELHOR DIRETOR

Martin Scorsese - "Os Infiltrados"

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Alan Arkin - "Pequena Miss Sunshine"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Jennifer Hudson - "Dreamgirls - Em Busca de um Sonho"

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO

"Happy Feet - O Pingüim"

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

"Os Infiltrados"

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

"Pequena Miss Sunshine"

DIREÇÃO DE ARTE

"O Labirinto do Fauno"

FOTOGRAFIA

"O Labirinto do Fauno"

FIGURINO

"Maria Antonieta"

MELHOR DOCUMENTÁRIO

"Uma Verdade Inconveniente"

DOCUMENTÁRIO CURTA-METRAGEM

"The Blood of Yingzou District"

MONTAGEM

"Os Infiltrados"

FILME ESTRANGEIRO

"A Vida dos Outros" - Alemanha

MAQUIAGEM

"O Labirinto do Fauno"

TRILHA SONORA

"Babel"

CANÇÃO ORIGINAL

"I Need To Wake Up" - ("Uma Verdade Inconveniente")

CURTA DE ANIMAÇÃO

"The Danish Poet"

CURTA METRAGEM

"West Bank Story"

EDIÇÃO DE SOM

"Cartas de Iwo Jima"

MIXAGEM DE SOM

"Dreamgirls - Em Busca de um Sonho"

EFEITOS VISUAIS

"Piratas do Caribe 2 - O Baú da Morte"

Linguagem e medo global

Linguagem e medo global

por Eduardo Galeano

Na era vitoriana, as calças não podiam ser mencionadas na presença de uma senhorita.

Hoje, não fica bem dizer certas coisas na presença da opinião pública. O capitalismo ostenta o nome artístico de economia de mercado, o imperialismo chama-se globalização.

As vítimas do imperialismo chamam-se países em vias de desenvolvimento, o que é como chamar de crianças aos anões.

O oportunismo chama-se pragmatismo, a traição chama-se realismo.

Os pobres chamam-se carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos.

A expulsão das crianças pobres do sistema educativo é conhecida sob o nome de deserção escolar.

O direito do patrão a despedir o operário sem indemnização nem explicação chama-se flexibilização do mercado laboral.

A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria.

Ao invés de ditadura militar, diz-se processo.

Quadro de Fernando Botero. As torturas chamam-se pressões ilegais, ou também pressões físicas e psicológicas.

Quando os ladrões são de boa família, não são ladrões e sim cleptómanos.

O saqueio dos fundos públicos pelos políticos corruptos responde pelo nome de enriquecimento ilícito.

Chamam-se acidentes os crimes cometidos pelos automóveis.

Para dizer cegos, diz-se não visuais, um negro é um homem de cor.

Onde se diz longa e penosa enfermidade deve-se ler cancro ou SIDA.

Doença repentina significa enfarte, nunca se diz morte e sim desaparecimento físico.

Tão pouco são mortos os seres humanos aniquilados nas operações militares.

Os mortos em batalha são baixas, e as de civis que a acompanham são danos colaterais.

Em 1995, aquando das explosões nucleares da França no Pacífico Sul, o embaixador francês na Nova Zelândia declarou: "Não me agrada essa palavra bomba, não são bombas. São artefactos que explodem".

Chamam-se "Conviver" alguns dos bandos que assassinam pessoas na Colômbia, à sombra da protecção militar.

Dignidade era o nome de um dos campos de concentração da ditadura chilena e Liberdade a maior prisão da ditadura uruguaia.

Chama-se Paz e Justiça o grupo paramilitar que, em 1997, metralhou pelas costas quarenta e cinco camponeses, quase todos mulheres e crianças, no momento em que rezavam numa igreja da aldeia de Acteal, em Chiapas.

O medo global

Os que trabalham têm medo de perder o trabalho.

Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho.

Quem não tem medo da fome, tem medo da comida.

Os automobilistas têm medo de caminhar e os peões têm medo de ser atropelados.

A democracia tem medo de recordar e a linguagem tem medo de dizer.

Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas.

É o tempo do medo.

Medo da mulher à violência do homem e medo do homem à mulher sem medo.

Este texto encontra-se em http://resistir.info/ .
23/Fev/07

Pelaipe...quem é esse sujeito????

- Aqui no Grêmio, temos a política de respeitar todos os adversários. Isso é algo que aprendemos ao longo dos anos, com a experiência que cosquistamos. O presidente do Inter não sabe disso porque ainda está aprendendo a fazer futebol - provoca Pelaipe, em declaração à Rádio Guaíba.

Essa foram algumas algumas das declarações desse senhor, até então um nobre desconhecido da mídia e que por ter feito algumas contratações do seu time o G.F.Portoalegrense,que por enquanto tem dado certo, surge como um grande entendido em futebol, não aceitando opiniões contrárias, aliás digno de reacionários soberbos, criticando um outro colega seu, diretor de futebol, do S.C.Internacional, Campeão Mundial-FIFA-2006, dizendo que o mesmo não entende de futebol. Ora, é muita pretensão desse sr. que apenas inicia sua carreira no futebol, com alguns acertos, é evidente, mas com muita falta de experiência, principalmente no que diz respeito a ética aos demais companheiros de profissão. Lamentável essa postura...

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Moacir Gadotti!!! Altermundialismo..

Muito legal para quem é educador e para aqueles que querem saber um pouco mais sobre este tema, é essa entrevista que deu Moacir gadotti ao globo new durante ao Fórum Social Mundial de Nairóbi, Africa, realizado em Janeiro próximo passado.
Ele aborda temas instigantes como ALTERMUNDIALISMO, noção contemporânea de transformação social através dos movimentos sociais e também faz uma análise do tema globalização tentando enquadrá-lo num modo de produção capitalista devorador.
As transformações que sofreu a Luta do Operariado Mundial a partir desta globalização e perspectivas atuais que deverão ser o próximo foco das lutas e tensão para a construção de um mundo melhor e menos injusto.
Vale a pena assistir e refletir.
www.eimidia.com/gadoti_02_2007.wmv