segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Amigos...(a todos eles...)


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.

E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
Paulo Sant'Ana
picture by Franz Marc

Grande Filme...


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Formato: rmvb
Áudio: Português
Duração: 1:48
Tamanho: 396 MB
Dividido em 05 Partes
Servidor: Rapidshare


http://lix.in/018f05
http://lix.in/b708b5
http://lix.in/c0bc98
http://lix.in/1494fc
http://lix.in/978056

Vou estrear com um filme que eu mesmo procurei por anos, e que só agora consegui achar. Era pra ter postado antes, mas minha conexão me odeia e não me deixa upar as coisas.

Bom, esse filme é muito difícil de se conseguir, então desculpem por não ser legendado. Mas a dublagem do filme é boa e o áudio está perfeito.
Eu, como fã do livro, gostei muito do filme, a adaptação não é exata, mas ficou muito boa.

Sinopse

Filme baseado no clássico livro do escritor George Orwell.

Como no livro, mostra um futuro em que o mundo é dividido em 3 grandes estados totalitários: Oceania, Eurásia e Lestásia. Oceania é governado pelo Partido, sob a figura do Grande Irmão, que mantém um controle total sobre o que os membros do partido fazem, através de sistemas de câmeras instaladas por toda parte.

Nesse cenário acompanhamos Winston Smith, funcionário do Partido Externo e que trabalha no Ministério da Verdade. Winston, diferente de seus colegas de trabalho, percebe que as informações divulgadas aos membros do Partido são totalmente manipuladas. Começa então um processo de revolta contra o Partido que é acentuado quando Winston descobre em Júlia, também membro do Partido Externo, uma parceira na luta e também uma amante.

Winston acaba se comunicando com O'Brian, um membro do Partido Interno, que lhe incentiva na revolta e lhe dá o Livro de Goldstein, escrito por Emmanuel Goldstein, maior inimigo do Partido, que mostra os métodos usados para o controle da população.

Após isso, os eventos que se desenrolam, levam Winston a descobrir a verdade sobre o Partido, O'Brian e o Grande Irmão.

Curiosidades

* 1984 venceu o Golden Tulip do Festival Internacional de Cinema de Istambul, na categoria "Melhor Filme".
* O filme foi indicado na categoria "Melhor Filme de Ficção" no Fantasporto e John Hurt recebeu o prêmio de "Melhor Ator Estrangeiro" no mesmo festival.
* John Hurt foi o vencedor na categoria "Melhor Ator" no Festival Internacional de Cinema de Valladolid.
* 1984 começou a ser filmado exatamente no dia que começava o diário do personagem "Winston" no livro de Orwell, dia 4 de abril de 1984.
* As filmagens aconteceram em Londres e Wiltshire.
* Richard Burton faleceu em seguida ao término das filmagens e o filme lhe foi dedicado.
Copaiado de:RapaduraAçucarada

domingo, 30 de setembro de 2007




Formato: rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Português (BR)
Duração: 1:33
Tamanho: 310MB (04 Partes)
Servidor: Rapidshare

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Sinopse:

Uma releitura surreal e perturbadora do clássico de Lewis Carroll em que Alice entra em um mundo de fantoches e, eventualmente, transforma-se em um deles. Alice vagueia por porões sujos e úmidos, salas e corredores decadentes e ameaçadores, sempre acompanhada por criaturas formadas de ossos, peles de animais, sucata e outras sobras. Todo sentido do espaço se perde no ambiente escuro e claustrofóbico dessa combinação de stop-motion com ação real.



Uma bizarra e memorável versão de “Alice no país das maravilhas”, misturando a atriz principal com uma variedade de bonecos sinistros, que vão do enigmático coelho branco à centopéia (que não passa de uma meia com olhos de vidro e dentadura). Mas tudo contribui para o clima onírico e lisérgico deste filme extremamente criativo e ousado. Considerado pelo Washington Post como “algo mais em comum com alquimia do que com cinematografia”, o filme já inicia com a frase “Agora você verá um filme para crianças". Será?

Extremamente simbólico, o filme comunica idéias através de cores, texturas e ambientações. Altamente surreal, poético, experimental e bizarro.
Copiado de:RapaduraAçucarada

Elenco:

Kristýna Kohoutová (Alice)
Camilla Power (Voz de Alice na versão em Inglês)

Ficha Técnica:

Direção: Jan Svankmajer
Ano: 1988
País: Tchecoslováquia, Suíça, Inglaterra, Alemanha
Gênero: Animação, Fantasia, Horror
Título Original: Neco z Alenky
Título em inglês: Alice






Formato: rmvb
Legendas: Português (BR)
Duração: 1:58
Tamanho: 460MB (05 Partes)
Servidor: Rapidshare

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Sinopse:

Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície e lá há o Jardim dos Prazeres, para os filhos dos mestres, enquanto os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Operários. Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. Ele conversa com seu pai, que diz que é assim que as coisas devem ser quando Josaphat (Theodor Loos) é demitido por Joh, por não ter mostrado plantas que estavam em poder dos operários. Freder pede a ajuda dele e vê as condições que existem no subsolo. Paralelamente Rotwang (Rudolf Klein-Rogge), um inventor louco que está a serviço de Joh, diz ao seu patrão que seu trabalho está concluído, pois criou um robô à imagem do homem, que nunca se cansa ou comete erro, e diz que agora não haverá necessidade de trabalhadores humanos, sendo que em breve terá um robô que ninguém conseguirá diferenciar de um ser vivo. Além disto decifra as plantas, que são de antigas catacumbas que ficam na parte mais profunda da cidade. Curioso em saber o que interessa tanto aos operários, Joh e Rotwang decidem espioná-los usando uma passagem secreta. Ao assistir a uma reunião, onde Maria prega aos operários lhes implorando que rejeitem o uso de violência para melhorar o destino e pensar em termos de amor, dizendo ainda que o Salvador algum dia virá na forma de um mediador. Mas mesmo este menor ato de desafio é muito para Joh, que ouviu a fala na companhia de Rotwang. Assim, Joh ordena que o robô tenha a aparência de Maria e diz para Rotwang escondê-la na sua casa, para que o robô se infiltre entre os operários para semear a discórdia entre eles e destruir a confiança que sentem por Maria. Mas Joh não podia imaginar uma coisa: Freder está apaixonado por Maria.

Elenco:
Diretor( Fritz Lang)
Alfred Abel (Johhah "Joh" Fredersen)
Gustav Fröhlich (Freder Fredersen)
Brigitte Helm (Maria / Robô)
Rudolf Klein-Rogge (C.A. Rotwang)
Fritz Rasp (Slim)
Theodor Loos (Josaphat)
Heinrich George (Grot)
Erwin Biswanger (Georg)
Copiado de:RapaduraAzucarada



O Marinheiro Popeye...




Formato: rmvb
Legendas: português
Tamanho: 436 MB
Dividido em 05 Partes
Servidor: Rapidshare
Copiado de:RapaduraAzucarada

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Em 1980, o diretor Robert Altman resolveu filmar a série animada do Popeye com atores de verdade. O roteiro é do cartunista Jules Feiffer e o filme é estrelado pelo excepcional Robin Williams no papel do velho marujo. Shelley Duval fez a Olívia Palito numa atuação memorável, Paul L. Smith interpretou o vilão Brutus e Ray Waltson fez Poopdeck Pappy. O resultado foi uma das mais fieis adaptações que uma história em quadrinhos teve no cinema.

Sem nenhuma das companhias produtoras (Paramount e Disney) nem críticos capazes de decidirem que tipo de filme iconoclasta Altman estava fazendo, transformando a tira de quadrinhos de E. C. Segar num musical de ação ao vivo, o filme foi virtualmente condenado ao fracasso e a negligência. Certamente, com Williams fazendo performance virtuosa como herói, e piadas que vão de besteiras bem coreografadas a infelicidades verbais sutis (Popeye murmurando sobre “doença venerável”) é sofisticado demais para funcionar apenas como coisa infantil. Nem sua história - na qual Popeye procura por seu pai perdido enquanto paquera Olívia Palito – é menos discursiva ou fragmentada que o melhor trabalho de Altman.

Na verdade, o filme pode ser visto como uma estranha e maravilhosa variação sobre o tema Quando Os Homens São Homens, com a cidadezinha de Sweetheaven imaculadamente desenhada, com os personagens vividamente caracterizados e as canções de Harry Nilsson, tudo isso contribuindo para um retrato de uma sociedade bizarra, ao mesmo tempo humana e fantástica de sonhos.

sábado, 29 de setembro de 2007

Super Vídeo Joiner


Super Vídeo Joiner é uma ferramenta para juntar ou mesclar arquivos AVI/DivX, MPEGI/II, VOB, DAT, WMV e ASF num arquivo maior de qualquer formato. Você pode adicionar um número ilimitado de arquivos de vídeo para a lista e reorganizá-los facilmente se necessário, para então realizar o processo de juntar/mesclar.

Com Super Vídeo Joiner, você pode até mesmo converter um único arquivo. É possível alterar taxas de quadros por segundo, dimensão, etc. O programa não requere nenhum conhecimento técnico ou experiência para ser utilizado.

Estilo: Editores de Vídeo
Fabricante: Witcobber Software
Tamanho: 2 Mb
Formato: Rar
Idioma: Inglês

Copiado de:DeGraçaÉMaisGostoso

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ADRIANA CALCANHOTTO - Discografia





1990 - ENGUIÇO

01-Enguiço.mp3
02-Naquela Estação.mp3
03-Caminhoneiro.mp3
04-Sonífera Ilha.mp3
05-Disseram Que Eu Voltei Americanizada.mp3
06-Orgulho De Um Sambista.mp3
07-Nunca.mp3
08-Pão Doce.mp3
09-Mortaes.mp3
10-Injuriado.mp3


1992 - SENHAS

01-Senhas.mp3
02-Mentiras.mp3
03-Esquadros.mp3
04-Tons.mp3
05-Mulato Calado.mp3
06-Segundos.mp3
07-Negros _ Aquarela Do Brasil.mp3
08-Graffitis _ Ska.mp3
09-Água Perrier.mp3
10-Velhos E Jovens.mp3
11-O Nome Da Cidade.mp3
12-Motivos.mp3
13-Milagres _ Miséria.mp3


1994 - A FáBRICA DO POEMA

01-Por que vocé faz cinema_.mp3
02-A fábrica do poema.mp3
03-Bagatelas.mp3
04-Metade.mp3
05-Sudoeste.mp3
06-O verme e a estrela.mp3
07-Estrelas.mp3
08-Aconteceu.mp3
09-Cariocas.mp3
10-Morro dois irmãos.mp3
11-Inverno.mp3
12-Roleta russa.mp3
13-Tema de Alice.mp3
14-Portrait of Gertrude.mp3
15-Minha música.mp3


1998 - MARITMO

01 - Parangolé Pamplona.mp3
02 - Maritmo.mp3
03 - Vambora.mp3
04 - Quem Vem Pra Beira Do Mar.mp3
05 - Mão e Luva.mp3
06 - Pista De Dança.mp3
07 - Vamos Comer Caetano.mp3
08 - Mais Feliz.mp3
09 - Asas.mp3
10 - Dançando.mp3
11 - A Cidade.mp3
12 - Por Isso Eu Corro Demais.mp3
13 - Canção Por Acaso.mp3
14 - Cariocas (Remix 96).mp3


2000 - PúBLICO

01-E O Mundo Nao Se Acabou.mp3
02-Mais Feliz.mp3
03-Clandestino.mp3
04-Uns Versos.mp3
05-Devolva-me.mp3
06-Remix Seculo XX.mp3
07-O Outro.mp3
08-Vambora.mp3
09-Vamos Comer Caetano.mp3
10-Esquadros.mp3
11-Cariocas.mp3
12-Medo de Amar nº 3.mp3
13-Maresia.mp3
14-Dona de Castelo.mp3
15-Remix Seculo XX, O Remix.mp3


2002 - CANTADA

01-Programa (Com Moreno+2).mp3
02-Justo Agora.mp3
03-Pelos Ares.mp3
04-Eu Espero.mp3
05-Noite.mp3
06-Calor.mp3
07-Sobre a Tarde.mp3
08-Cantada (Depois De Ter Você).mp3
09-A Mulher Barbada (Com Los Hermanos).mp3
10-Sou Sua.mp3
11-Intimidade (Sou Seu).mp3
12-Music ; Impressive Instant (Com Daniel Jobim).mp3
13-Se Tudo Pode Acontecer.mp3
14-Jornal De Servico (Com Bossacucanova).mp3
15-Ninar.mp3


2004 - ADRIANA PARTIMPIM

01-Lição de Baião.mp3
02-Oito Anos.mp3
03-Lig-Lig-Lig-Lé.mp3
04-Fico Assim Sem Você.mp3
05-Canção da Falsa Tartaruga.mp3
06-Formiga Bossa Nova.mp3
07-Ciranda da Bailarina.mp3
08-Ser de Sagitário.mp3
09-Borboleta.mp3
10-Saiba.mp3

A VIDA SUBMARINA DE SEU JORGE

Copiado de:EuOvo

Seu Jorge é músico consagrado internacionalmente, mas não foi por causa de suas músicas. Seu Jorge nasceu Jorge Mário da Silva, e ganhou esse apelido de Marcelo Yuka, ex-baterista do Rappa, quando ainda fazia parte do Farofa Carioca com Gabriel Moura, sobrinho do saxofonista Paulo Moura.

Mas o cantor brasileiro ficou conhecido internacionalmente por causa de sua participação em filmes brasileiros como Cidade de Deus, de Fernando Meireles, Casa de Areia de Andrucha Waddington, e mais precisamente no filme do cineasta norte-americano Wes Anderson, ‘A Vida Marinha com Steve Zissou’.

Foi nesse filme, que ele conseguiu mostrar sua voz interpretando canções de David Bowie. As canções que regravou do cantor camaleão inglês, fizeram sucesso que renderam um disco inteirinho com regravações de Seu Jorge das canções de David Bowie.

Antes de gravar o Samba Esporte Fino, Seu Jorge fez inúmeras participações especiais com outros cantores e artistas. Uma dessas participações, o trouxe para Brasília para um trabalho junto com dois músicos brasilienses, Ricardo Garcia e Rodrigo Freitas, mais conhecido como Kiko Freitas. Por conta desse projeto, Seu Jorge enfrenta um processo judicial por plágio.

O projeto para o qual foi convidado era chamado de Gafieira SA, e qualquer semelhança com o nome da canção, não é mera coincidência. A dupla brasiliense acusa Seu Jorge de ter plagiado várias canções, como ‘Carolina’, ‘Tive razão’, ‘Chega no suíngue’, ‘Gafieira SA’, entre outras.

Durante um show na capital, Seu Jorge deu de cara com várias faixas com os seguintes dizeres, “Seu Jorge, seus fás querem saber a verdade?”, e “Aqui está a verdadeira Carolina”, cartaz que era segurado por Carolina, namorada de Ricardo Garcia, e a inspiração para a canção. Seu Jorge apenas comentou no palco que “não se pode ser preto e pobre nesse país, que as pessoas já vêm logo querendo tirar uma casquinha”.

O processo está no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) desde 2002, e Seu Jorge já foi derrotado em primeira instância. Caso seja derrotado, na segunda e última instância, ele ainda pode recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Seu Jorge se recusou de comentar o caso com a imprensa quando esteve em Brasília. Por isso, sua conduta evasiva deixa claro uma postura que leva à dúvida sobre o assunto.

Mas mesmo assim, ainda acho o som do cara bem legal, o suíngue, o balanço, a voz, enfim, Seu Jorge é um cara bem talentoso, mas pode ser que tenha um probleminha no pé.

Pensando nisso, os discos do Seu Jorge estão disponíveis para download, uma vez que os direitos autorais podem não lhe ser de direito.

2007 América Brasil o Disco

1. América do norte
2. Trabalhador
3. Burguesinha
4. Cuidar de mim
5. Mina do Condomínio
6. Mariana
7. Só no chat
8. Samba rock
9. Seu olhar
10. Eterna busca
11. Voz da massa

http://www.mediafire.com/?axdzvlt2noy

2006 The Life Aquatic Studio Sessions

1. Rebel rebel
2. Life on mars
3. Starman
4. Ziggy Stardust
5. Lady Stardust
6. Changes
7. Oh! you pretty things
8. Rock ‘n roll suicide
9. Suffraggette city
10. Five years
11. Queen bitch
12. When I live my dream
13. Quicksand
14. Team Zissou
15. Space oddity (bônus track)

Parte 1: http://www.mediafire.com/?0gzdmvczonz

2005 Ana & Jorge Ao Vivo

1. São Gonça
2. Problema social
3. Zé do Caroço
4. Carolina
5. Comparsas, O pequinês e o pitbull
6. Tanta saudade
7. É isso a[i (The blower’s daughter)
8. Pra rua me levar
9. Chattertton
10. Beatriz
11. Brasil corrupção
12. Mais que isso
13. Garganta
14. Vestido estampado
15. O beat da beata

http://www.mediafire.com/?2mtyiod1mqt

2004 MTV Ao Vivo

1. Chega no suíngue
2. Te queria
3. Haguá, A carne
4. Mania de peitão
5. Samba que nem a Rita à Dora
6. O samba taí
7. O pequinês e o pitbull
8. Carolina
9. De alegria raiou o dia
10. Doidinha
11. São Gonça
12. Funky baby, A massa
13. Mangueira
14. Gafieira SA

Parte 1: http://www.mediafire.com/?4zvmxslsjzz

2003 Cru

1. Tive razão
2. Mania de peitão
3. Chattertton
4. Fiore de la cittá
5. Bem querer
6. Don’t
7. São Gonça
8. Bola de meia
9. Uma mujer
10. Eu sou favela

http://www.mediafire.com/?bovxbz2m0om

2001 Samba Esporte Fino

1. Carolina
2. Chega no suíngue
3. Mangueira
4. O peguinês e o pitbull
5. Te queria
6. O samba taí
7. Haguá
8. Samba que nem a Rita à Dora
9. Madá
10. Funky baby
11. Em Nagoya eu vi Eriko
12. De alegria raiou o dia

http://www.mediafire.com/?dedei3szejz

1996 Farofa Carioca

1. Dudivara
2. Moro no Brasil
3. A lei da bala
4. São Gonça
5. Bebel
6. Doidinha
7. A carne
8. Timbó
9. Jacaré
10. Índio
11. Rabisca-Robson
12. Menino da central

http://www.mediafire.com/?0szvjxlnto1

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Ignorância?



Wladimir Pomar


Na história da humanidade, a ignorância, seja a ingênua, seja a mal intencionada, tem sido responsável por muitas tragédias, das epidemias às guerras. É isso que me vem à mente, ao ler certos artigos a respeito da utilização, em escolas públicas e privadas, do livro didático "Nova História Crítica", supostamente de "viés marxista" ou "comunista".

A partir daí, esses articulistas afirmam que a literatura dominante nas escolas médias brasileiras é de tendência socialista e fortemente anticapitalista. Seus exemplos mais fortes seriam, além da "Nova História Crítica", o antigo texto de Leo Huberman, "A História da Riqueza do Homem". Aparentemente, eles apenas pretendem mostrar que tais textos estão ultrapassados, são mentirosos e "ideológicos", correspondendo apenas a equívocos juvenis.

Suponhamos que seja verdade que tais textos estejam superados. Suponhamos, mesmo, que eles contenham mentiras, possuam forte viés ideológico, e estejam carregados de equívocos. Mesmo que tudo isso fosse verdadeiro, por que sua leitura, ou a transmissão de seu conteúdo, não deveria mais ser tolerada? Só porque viveríamos numa época em que o capitalismo estaria demonstrando toda a sua "pujança e capacidade de gerar bem estar"? Isso não seria romper com toda a defesa que fazem da liberdade de expressão do pensamento?

Fingindo atacar o conteúdo desses livros, o que esses articulistas pretendem é proibir que os jovens leiam e debatam qualquer conteúdo que ponha em dúvida a "pujança e capacidade de gerar bem estar" do capitalismo. Por isso são capazes de fazer a afirmação, sem qualquer comprovação empírica, de que os livros de teor socialista seriam predominantes nas escolas médias brasileiras. O que não passa de uma tentativa canhestra de intimidar, tanto os autores de "viés marxista", "comunista" ou "socialista", quanto pais e professores ainda avassalados por preconceitos sobre essas correntes de pensamento.

Para quem pretende uma educação democrática e que estimule o senso crítico, pouco importa que livros como a "Nova História Crítica" e "História da Riqueza do Homem" tenham abordagens "marxistas". Como pouco importa que textos de Oliveira Viana e Joaquim Nabuco possuam fortes conotações monarquistas. Ou que os textos econômicos de maior predominância nas escolas brasileiras sejam de autores de correntes liberais e neoliberais. O que importa é que os alunos possam confrontá-los com a realidade do Brasil e do mundo, sob dominância capitalista.

Se o marxismo morreu, o socialismo naufragou, e o comunismo não passou de uma quimera, por que temer que livros que se referenciam nessas correntes façam "mal" à juventude? Simples ignorância, ou medo de que os jovens descubram todos os aspectos da "pujança capitalista"?

Wladimir Pomar é escritor e analista político.

Repressão assassina é a resposta às manifestações pró-democracia na Birmânia


Mateus Alves
In CorreioDaCidadania

Os protestos não-violentos na Birmânia, capitaneados por monges budistas, levaram novamente a atenção do mundo ao país do sudeste asiático, conhecido por seu regime militar opressivo. Desde 1988, não se registrava manifestações pró-democráticas de tamanhas proporções no país.

O levante popular teve seu início em agosto, após a decisão tomada pela junta militar que governa a Birmânia de acabar com subsídios para os combustíveis. O preço destes sofreu, então, um aumento de quase 500% - algo inaceitável para a população, que sofre com as sanções internacionais impostas à nação e com a inflação crescente.

Os monges budistas, reverenciados pela população e pelos militares, assumiram um papel essencial no levante somente a partir do dia 18 de setembro - fato que levou a atual revolta popular a ser denominada "Revolução Açafrão", devido à cor da vestimenta dos religiosos.

A primeira grande manifestação aconteceu no dia 22 seguinte, quando doze mil monges tomaram as ruas de Rangum e de Mandalay. Poucos dias depois, mais de cem mil pessoas já participavam de demonstrações em toda a Birmânia.

Repressão violenta

Na quarta-feira, dia 26, a junta militar intensificou a repressão contra os manifestantes, levando à prisão dissidentes políticos proeminentes como o comediante Zar Ga Nar e invadindo mosteiros atrás de monges rebeldes.

Decretou-se o toque de recolher nas grandes cidades do país e, nas ruas, as tropas tornaram-se ainda mais violentas, utilizando-se de gás lacrimogêneo e balas de borracha para controlar a população.

A escalada da violência foi ainda maior na capital Rangum, onde ataques governamentais aos manifestantes já deixaram um saldo de 14 mortos, em sua maioria jovens monges. Também perdeu a vida o fotógrafo japonês Kenji Nagai, assassinado à queima-roupa por soldados do Exército birmanês.

Os birmaneses, no entanto, não tardaram a tomar novamente as ruas: no dia seguinte, em Rangum, mais de 50 mil pessoas participaram de manifestações, principalmente como maneira de demonstrar seu apoio aos monges, caçados e presos violentamente pelos militares em todo o país.

Mídia como alvo

A repressão na Birmânia também atingiu a forma com que as notícias dos eventos acontecidos chegassem a ouvidos estrangeiros. Embora o governo da Birmânia já exerça um controle sobre a mídia e a Internet no país nos mesmos moldes da vizinha China, após o início das manifestações, a fiscalização passou a ser mais intensa - culminando com o bloqueio total do acesso à rede mundial na sexta-feira, dia 28.

A grande maioria das informações disponíveis para o exterior sobre as demonstrações, as prisões e vítimas da repressão militar partiu de birmaneses que conseguiram furar o bloqueio inicial através de blogs e vídeos postados em sites.

Temerosos com a possibilidade de bloggers como Ho Htike tornarem ainda mais intensas as pressões internacionais contra si, o governo da Birmânia ordenou que qualquer pessoa vista com uma câmera fosse violentamente impedida de tirar fotos ou gravar qualquer ação dos militares contra manifestantes – algo que parece ter surtido efeito, pois cada vez mais rareiam as informações sobre a situação do país.

Histórico antidemocrático

A população da Birmânia sofre com as imposições anti-democráticas de um regime militar desde 1962, quando um golpe levou o general U Ne Win ao poder. Embora em 1988 pressões populares e grandes demonstrações tenham levado Ne Win à renúncia, outro golpe militar logo se sucedeu e o também general Saw Maung formou a junta que até hoje comanda o país.

Uma possibilidade de abertura democrática foi criada em 1989, quando eleições gerais - as primeiras no país em muitos anos - levaram à vitória a Liga Nacional pela Democracia (LND), liderada por Aung San Suu Kyi.

O resultado das eleições, no entanto, não foi reconhecido pela junta e Suu Kyi, como principal opositora dos militares, teve sua prisão domiciliar decretada. Intensas pressões da comunidade internacional se sucederam, mas a junta manteve-se no poder ignorando qualquer opinião externa e reprimindo as dissidências domésticas.

Apesar do cárcere privado, Aung San Suu Kyi continuou sua batalha pela democracia no país, o que lhe garantiu o Prêmio Nobel da Paz em 1991 - fato que atraiu ainda mais a atenção do mundo pela busca da liberdade do povo Birmanês frente a uma cruel ditadura que controla os rumos de suas vidas há 45 anos.