quarta-feira, 3 de outubro de 2007

"Veja" mira Guevara e dá tiro no pé

A matéria da revista sobre Che não passa de mais um exercício do "jus esperneandi" a que se entregam os que têm esqueletos no armário e os que anseiam por uma recaída totalitária, com os eventos desastrosos e os banhos de sangue correspondentes.

Os 40 anos da morte de Ernesto Guevara Lynch de la Serna, a se completarem no próximo dia 9, dão ensejo a uma nova temporada de caça ao mito Che Guevara por parte da imprensa reacionária, começando por Veja, que acaba de produzir uma das matérias-de-capa mais tendenciosas de sua trajetória.

"Veja conversou com historiadores, biógrafos, antigos companheiros de Che na guerrilha e no governo cubano na tentativa de entender como o rosto de um apologista da violência, voluntarioso e autoritário, foi parar no biquíni de Gisele Bündchen, no braço de Maradona, na barriga de Mike Tyson, em pôsteres e camisetas”, afirma a revista, numa admissão involuntária de que não praticou jornalismo, mas, tão-somente, produziu uma peça de propaganda anticomunista, mais apropriada para os tempos da guerra fria do que para a época atual, quando já se pode olhar de forma desapaixonada e analítica para os acontecimentos dos anos de chumbo.

Não houve, em momento algum, a intenção de se fazer justiça ao homem e dimensionar o mito. A avaliação negativa precedeu e orientou a garimpagem dos elementos comprobatórios. Tratou-se apenas de coletar, em todo o planeta, quaisquer informações, boatos, deturpações, afirmações invejosas, difamações, calúnias e frases soltas que pudessem ser utilizadas na montagem de uma furibunda catalinária contra o personagem histórico Ernesto Guevara, com o propósito assumido de se demonstrar que o mito Che Guevara seria uma farsa.

Assim, por exemplo, a Veja faz um verdadeiro contorcionismo retórico para tentar tornar crível que, ao ser preso, o comandante guerrilheiro teria dito: "Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto". Ora, uma frase tão discrepante de tudo que se conhece sobre a personalidade de Guevara jamais poderá ser levada a sério tendo como única fonte a palavra de quem posou como seu captor, um capitão do Exército boliviano (na verdade, eram oficiais estadunidenses que comandavam a caçada).

É tão inverossímil e pouco confiável quanto a “sei quando perco” atribuída a Carlos Lamarca, também capturado com vida e abatido como um animal pelas forças repressivas.

E são simplesmente risíveis as lágrimas de crocodilo que a Veja derrama sobre o túmulo dos “49 jovens inexperientes recrutas que faziam o serviço militar obrigatório na Bolívia” e morreram perseguindo os guerrilheiros. Além de combater um inimigo que tinha esmagadora superioridade de forças e incluía combatentes de elite da maior potência militar do planeta, Guevara ainda deveria ordenar a seus comandados que fizessem uma cuidadosa triagem dos alvos, só disparando contra oficiais...

É o mesmo raciocínio tortuoso que a extrema-direita utiliza para tentar fazer crer que a morte de seus dois únicos e involuntários mártires (Mário Kozel Filho e Alberto Mendes Jr.) tenha tanto peso quanto a de quatro centenas de idealistas que arriscaram conscientemente a vida e a liberdade na resistência à tirania, confrontando a ditadura mais brutal que o Brasil conheceu.

Típica também – e não por acaso - da retórica das viúvas da ditadura é esta afirmação da Veja sobre o legado de Guevara: “No rastro de suas concepções de revolução pela revolução, a América Latina foi lançada em um banho de sangue e uma onda de destruição ainda não inteiramente avaliada e, pior, não totalmente assentada. O mito em torno de Che constitui-se numa muralha que impediu até agora a correta observação de alguns dos mais desastrosos eventos da história contemporânea das Américas”.

Assim, a onda revolucionária que se avolumou na América Latina durante as décadas de 1960 e 1970 teria como causa “as concepções de revolução pela revolução” de Guevara e não a miséria, a degradação e o despotismo a que eram submetidos seus povos. E a responsabilidade pelos banhos de sangue com que as várias ditaduras sufocaram anseios de liberdade e justiça social caberia às vítimas, não aos carrascos.

É o que a propaganda enganosa dos sites fascistas martela dia e noite, tentando desmentir o veredicto definitivo da História sobre os Médicis e Pinochets que protagonizaram “alguns dos mais desastrosos eventos da história contemporânea das Américas”.

Não existe muralha nenhuma impedindo a correta observação desses episódios, tanto que ela já foi feita pelos historiadores mais conceituados e por braços do Estado brasileiro como as comissões de Anistia e de Mortos e Desaparecidos Políticos. Há, isto sim, a relutância dos verdugos, de seus cúmplices e de seus seguidores, em aceitarem a verdade histórica indiscutível.

E a matéria-de-capa da Veja não passa de mais um exercício do jus esperneandi a que se entregam os que têm esqueletos no armário e os que anseiam por uma recaída totalitária, com os eventos desastrosos e os banhos de sangue correspondentes.


Celso Lungaretti é jornalista e escritor, ex-preso político e autor do livro "Náufrago da Utopia".

E o Irã?

Uri Avnery

UM RESPEITADO jornal norte-americano publicou um furo de reportagem, esta semana: o vice-presidente Dick Cheney, o Rei dos Falcões, arquitetou um esquema maquiavélico para atacar o Irã. Ponto principal do esquema: Israel bombardeará uma instalação nuclear iraniana; o Irã responderá com mísseis contra Israel, e aí estará o pretexto para que os americanos ataquem o Irã.

Fantasioso? Nada disto. É muito parecido com o que aconteceu em 1956. Então, França, Israel e a Grã-Bretanha planejaram secretamente atacar o Egito, para derrubar Gamal Abd-al-Nasser ("troca de regime" no jargão de hoje.) Combinaram que pára-quedistas israelenses saltariam perto do Canal de Suez, e que o conflito gerado por esse ato seria o pretexto para que franceses e britânicos ocupassem a área do canal, para “garantir a segurança” do tráfego de navios. Esse plano foi executado (e fracassou miseravelmente).

O que nos aconteceria, se concordássemos com o plano de Cheney? Nossos pilotos arriscariam a vida para bombardear as instalações iranianas, fortemente defendidas. Depois, choveriam mísseis iranianos sobre nossas cidades. Haveria centenas, talvez milhares de mortos. Tudo isso, para criar um pretexto para que os americanos entrassem em guerra.

Esse pretexto faria algum sentido? Em outras palavras, os EUA são obrigados a entrar em guerra, ao nosso lado, numa guerra causada por nós? Na teoria, a resposta é sim. Os acordos atualmente vigentes entre EUA e Israel obrigam os EUA a socorrer Israel em caso de guerra – seja quem for que comece a guerra.

A notícia que vazou terá algum fundamento? Difícil saber. Mas o vazamento reforça a suspeita de que um ataque ao Irã está mais próximo do que se supõe.

BUSH, Cheney & Co. planejam atacar o Irã?

Não sei, mas a minha suspeita de que sim, eles podem estar pensando nisso, está aumentando.

Por quê? Porque o mandato de George Bush está chegando ao fim. Se as coisas não mudarem muito, Bush será lembrado como péssimo presidente – talvez o pior nos anais da República. O governo Bush começou com a catástrofe das Torres Gêmeas, que nada acrescentou ao prestígio das agências de inteligência; e terminaria com o fiasco no Iraque.

Resta-lhe apenas um ano para fazer alguma coisa que impressione e que salve seu nome para os livros de História. Em situações semelhantes, os líderes tendem a procurar aventuras militares. Se se consideram alguns comprovados traços humanos, de caráter, a opção pela guerra torna-se realmente assustadora.

É verdade, sim, que o exército norte-americano está encalacrado no Iraque e no Afeganistão. Nem Bush e Cheney sequer sonhariam, hoje, com invadir um país quatro vezes maior que o Iraque, com o triplo da população.

Mas é muito provável que os arautos da guerra estejam soprando nos ouvidos de Bush: Por que se preocupar? Não é preciso invadir. Basta bombardear o Irã, como bombardeamos a Sérvia e o Afeganistão. Usaremos bombas inteligentes e os mísseis mais sofisticados, contra dois mil alvos, mais ou menos, para destruir não apenas as instalações nucleares do Irã, mas também instalações militares e a administração do Estado. "Vamos devolvê-los à idade da pedra”, como disse um general norte-americano sobre o Vietnã. Ou “atrasaremos 20 anos os relógios deles”, como disse o general Dan Halutz, da Força Aérea israelense, sobre o Líbano.

A idéia é tentadora. Os EUA só teriam de usar sua poderosa Air Force, mísseis de todos os tipos e os gigantescos porta-aviões, que já foram deslocados para o Golfo Persa/Árabe. Toda essa força pode ser rapidamente posta em ação, a qualquer momento. Para um presidente fracassado, cujo mandato aproxima-se do fim, a idéia de uma guerra fácil, curta, pode ser imensamente atraente. E o mesmo presidente já mostrou o quanto lhe é difícil resistir a tentações deste tipo.

SERÁ MESMO uma operação tão fácil, "piece of cake", na gíria norte-americana?

Duvido.

Por mais ‘inteligentes’ que sejam, bombas matam. Os iranianos são orgulhosos, resolutos e estão altamente motivados. Já disseram que, em dois mil anos, jamais atacaram qualquer país, mas que, nos oito anos da guerra Irã-Iraque, comprovaram amplamente a determinação de defenderem-se quando atacados.

A primeira reação dos iranianos contra um ataque norte-americano será fechar o Estreito de Hormuz, porta de entrada para o Golfo. Com isso, será cortado o suprimento de petróleo para grande parte do mundo – o que causará crise econômica sem precedentes. Para reabrir o Estreito (supondo que seja possível), o exército dos EUA terá de conquistar e manter sob seu domínio grandes áreas do território iraniano.

A guerra curta e fácil transformar-se-á em longa e duríssima. O que significa isto para nós, em Israel?

Ninguém duvida de que, se for atacado, o Irã responderá, como já avisou: bombardeará Israel com foguetes que já estão em preparação para esse específico alvo. Não chegam a ameaçar a existência de Israel, mas não será agradável.

Se os ataques norte-americanos transformarem-se em longa guerra de atrito (ou “guerra de desgaste”), e se o público norte-americano passar a vê-la como um desastre (como está acontecendo hoje, na aventura do Iraque), não faltará quem culpe Israel. Não é segredo que o lobby pró-Israel e aliados – neoconservadores (a maioria dos quais são judeus) e os Cristãos Sionistas – tentam empurrar os EUA para esta guerra, como já empurraram para a guerra ao Iraque. Na política israelense, os ganhos esperados dessa guerra podem converter-se em perdas enormes – não só para Israel, mas também para a comunidade dos judeus norte-americanos.

Se o presidente Mahmoud Ahmadinejad não existisse, seria inventado pelo governo de Israel.

Ahmadinejad é tudo que se pode desejar, como inimigo. Fala demais. Vangloria-se. Gosta de provocar escândalo. Nega o Holocausto. Profetiza que Israel “será varrido do mapa” (embora jamais tenha dito, como noticiou-se, que ele varreria Israel do mapa.)

Esta semana, o lobby pró-Israel organizou grandes manifestações contra a visita de Ahmadinejad a Nova Iorque. As manifestações foram enorme sucesso – para ele, que realizou o sonho de ser o centro das atenções em todo o mundo. Deram-lhe oportunidade para repetir seus argumentos contra Israel – alguns ofensivos, alguns válidos – para audiências planetárias.

Mas Ahmadinejad não é o Irã. É verdade, sim, que foi eleito em eleições populares, mas o Irã é como os partidos ortodoxos em Israel: os políticos não contam; o que conta são os rabinos. Os líderes religiosos xiitas tomam as decisões e comandam as forças armadas, não são de falar demais, não se vangloriam nem gostam de escândalo. Sabem ser cautelosos.

Se o Irã estivesse tão empenhado em construir uma bomba nuclear, estaria trabalhando em total segredo, sob total sigilo (como Israel fez). Ahmadinejad e sua fala de falastrão prejudicariam esse projeto, mais do que qualquer inimigo do Irã.

Não é confortável pensar em uma bomba atômica em mãos iranianas (nem em quaisquer outras mãos). Deve-se impedir que isso chegue a acontecer, por negociação e/ou por sanções. Mas ainda que aconteça, não será o fim do mundo nem será o fim de Israel. Nessa área, mais do que em todas as outras, Israel tem imenso poder de defesa e retaliação. Nem Ahmadinejad arriscará uma troca de rainhas – a destruição do Irã em troca da destruição de Israel.

NAPOLEÃO DISSE que, para entender a política de um país, basta examinar o mapa.

Se examinamos o mapa, vemos que não há razão objetiva para guerra entre Israel e Irã. Ao contrário: por muito tempo acreditou-se, em Jerusalém, que os dois países fossem aliados naturais.

David Ben-Gurion pregou uma "aliança da periferia". Estava convencido de que todo o mundo árabe era inimigo natural de Israel, e que, portanto, devia-se buscar aliados nas franjas do mundo árabe – Turquia, Irã, Etiópia, Chad etc. (Também buscou aliados no mundo árabe – comunidades não sunitas-árabes, como os maronitas, os coptas, os curdos, os xiitas e outros.)

No tempo do Xá, houve estreitas conexões entre Irã e Israel, umas positivas, outras negativas, outras muito sinistras. O Xá ajudou a construir um oleoduto de Eilat até Askelon, para transportar o petróleo iraniano até o Mediterrâneo, ultrapassando o Canal de Suez. O serviço secreto de Israel (Shabak) treinou os agentes iranianos (Savak). Israelenses e iranianos atuaram juntos no Curdistão iraquiano, auxiliando os curdos contra os opressores sunitas-árabes.

A revolução de Khomeini, no início, não desfez essa aliança, que se tornou clandestina. Durante a guerra Irã-Iraque, Israel forneceu armas ao Irã, baseado na idéia de qualquer um que combata árabes seria nosso amigo. Ao mesmo tempo, os norte-americanos forneceram armas a Saddam Hussein – um dos raros momentos de clara divergência entre Washington e Jerusalém. A divergência foi superada no caso dos Contras, no Irã, quando os norte-americanos ajudaram Israel a vender armas aos aiatolás.

Hoje, os dois países estão separados por uma guerra ideológica, mas que é lutada principalmente no plano retórico e demagógico. Arrisco-me a dizer que Ahmadinejad não dá um figo pelo conflito Israel-Palestina, que usa apenas para conquistar simpatias no mundo árabe. Se eu fosse palestino, não confiaria nele. Mais dia menos dia, a geografia falará mais alto, e as relações Israel-Irã voltarão ao que foram – esperemos que sobre bases muito mais positivas.

UMA COISA posso prever com certeza: quem pregar a guerra contra o Irã, logo lamentará o que fez.

Há aventuras nas quais se entra com facilidade e das quais não se sai facilmente. O último a descobrir isso foi Saddam Hussein.

Saddam pensou que atacar o Irã seria um passeio – afinal, Khomeini havia matado quase todos os oficiais e, sobretudo, os pilotos do exército do Xá. Supôs que bastaria um ataque rápido, para que o Irã entrasse em colapso. Depois, lamentou oito anos de guerra.

Ambos, nós e os norte-americanos, corremos o risco de descobrir, mais depressa do que supomos, que a lama do Iraque é creme Chantilly, comparada ao concreto armado iraniano.


*COPYLEFT.SoWhatAboutIran?(Emhttp://zope.gush-shalom.org/home/en/channels/avnery/1191034415/,
tradução de Caia Fittipaldi

E ainda falam mal de Cuba....

Médicos cubanos devolvem visão a oficial que matou Che


O suboficial boliviano Mario Terán, que em outubro de 1967 assassinou o comandante Ernesto Che Guevara em uma escola do povoado de La Higuera, recuperou a visão após ter sido operado por médicos cubanos em um hospital da Bolívia doado por Cuba.


Mario Terán, em foto da época em que matou Che

A notícia foi publicada pelo diário Granma na última sexta-feira (28), com base numa publicação anterior do diário El Deber, da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra.


"Há quatro décadas Mario Terán tentou com seu crime destruir um sonho e uma idéia, mas Che torna a ganhar outro combate. E continua em campanha", assegurou o Granma, citado pela estatal Agência de Informação Nacional (AIN) da ilha.


O texto detalha que um filho de Terán pediu ao El Deber, de Santa Cruz, que publicasse uma carta de agradecimento aos médicos cubanos que haviam devolvido a visão a seu pai, após operá-lo de catarata, nos quadros da Operação Milagre, plano oftalmológico que Cuba já exportou a vários países.


A nota do Granma ressalta que Terán, ao receber a ordem de matar Che, "teve que recorrer ao álcool para encher-se de coragem e poder cumpri-la, como ele mesmo narrou depois à imprensa".


Relata o artigo que Che, ferido e desarmado, sentado no chão de terra da escolinha, "o viu vacilante e temeroso e teve toda a coragem que faltava ao seu algoz para abrir a surrada camisa verde-oliva, descobrir o peito e gritar-lhe: 'Não trema mais e dispara aqui que você vai matar um homem'. Terán, cumprindo ordens dos generais René Barrientos e Alfredo Ovando, da Casa Branca e da CIA, disparou sem saber que as feridas mortais abriam buracos junto àquele coração que continuaria marcando a luta dos povos".


A nota do diário oficial cubano destaca que o suboficial "poderá apreciar as cores do céu e da selva, desfrutar do sorriso de seus netos e presenciar partidas de futebol, contudo jamais será capaz de perceber a diferença entre os ideais que o levaram a assassinar um homem a sangue-frio e as de quem ordenava aos médicos de sua guerrilha que atendessem igualmente seus camaradas e seus inimigos".


AIN sublinha ademais que Terán "não teve de pagar um só centavo pela operação" dos médicos cubanos em um hospital doado pelo governo de Cuba e inaugurado pelo presidente Evo Morales.


"Recordem bem esse nome: Mario Terán, um soldado educado na idéia de matar que volta a ver graças aos médicos seguidores das idéias de sua vítima", ressaltou o periódico.

Fonte: Granma

Woody Allen, sempre genial...

Tudo o que voce sempre quiz saber sobre sexo... e tinha medo de perguntar!!!




Formato: rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Português (PT)
Duração: 1:28
Tamanho: 392 MB
Dividido em 05 Partes
Servidor: Rapidshare



http://rapidshare.com/files/51092468/Tudo_que_voce_queria_saber_sobre_sexo.part1.rar
http://rapidshare.com/files/51098517/Tudo_que_voce_queria_saber_sobre_sexo.part2.rar
http://rapidshare.com/files/51104368/Tudo_que_voce_queria_saber_sobre_sexo.part3.rar
http://rapidshare.com/files/51110117/Tudo_que_voce_queria_saber_sobre_sexo.part4.rar
http://rapidshare.com/files/51111654/Tudo_que_voce_queria_saber_sobre_sexo.part5.rar


Sinopse:

Woody Allen pega o livro sério sobre sexo de David Reuben e transforma seus capítulos na mais pura avacalhação. Prepare-se para ver um corpo humano por dentro em pleno ato sexual, um cientista que quer criar a máquina de sexo, a mulher que só tem orgasmo em locais perigosos... Muita confusão na melhor fase de Woody Allen.
Copiado de: RapaduraAçucarada

Zelig - Woody Allen




Formato: rmvb/P&B
Áudio: Inglês
Legendas: Português (BR)
Duração: 1:19
Tamanho: 343 MB
Dividido em 04 Partes
Servidor: Rapidshare



http://rapidshare.com/files/59554223/Zelig_legendado.part1.rar
http://rapidshare.com/files/59564562/Zelig_legendado.part2.rar
http://rapidshare.com/files/59574368/Zelig_legendado.part3.rar
http://rapidshare.com/files/59581829/Zelig_legendado.part4.rar


Zelig
(Zelig, EUA, 1983, P&B/Cor, 79')
De: Woody Allen
Com: Woody Allen, Mia Farrow, Garrett M. Brown, Stephanie Farrow, Will Holt, Sol Lomita


Sinopse:

Leonard Zelig (Allen) é um artista camaleão, cuja insegurança totalmente neurótica obriga a imitar - fisica e mentalmente - qualquer pessoa que esteja em sua companhia.

Fazendo tratamento com a Dra. Eudora Fletcher (Mia Farrow), Zelig cura-se lentamente, e durante o processo evolui de aberração a celebridade nacional - e até mesmo noivo de Eudora!

Mas quando as manchas do passado da personalidade múltipla de Zelig começam a aparecer (furto, bigamia e uma apendicectomia não autorizada), o camaleão humano tem que fugir novamente, e Eudora precisa revirar o mundo para encontrar - e salvar - o único homem que é todos os homens que ela já desejou!
Copiado de:RapaduraAçucarada

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Amigos...(a todos eles...)


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.

E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
Paulo Sant'Ana
picture by Franz Marc

Grande Filme...


Responder com Citação




Formato: rmvb
Áudio: Português
Duração: 1:48
Tamanho: 396 MB
Dividido em 05 Partes
Servidor: Rapidshare


http://lix.in/018f05
http://lix.in/b708b5
http://lix.in/c0bc98
http://lix.in/1494fc
http://lix.in/978056

Vou estrear com um filme que eu mesmo procurei por anos, e que só agora consegui achar. Era pra ter postado antes, mas minha conexão me odeia e não me deixa upar as coisas.

Bom, esse filme é muito difícil de se conseguir, então desculpem por não ser legendado. Mas a dublagem do filme é boa e o áudio está perfeito.
Eu, como fã do livro, gostei muito do filme, a adaptação não é exata, mas ficou muito boa.

Sinopse

Filme baseado no clássico livro do escritor George Orwell.

Como no livro, mostra um futuro em que o mundo é dividido em 3 grandes estados totalitários: Oceania, Eurásia e Lestásia. Oceania é governado pelo Partido, sob a figura do Grande Irmão, que mantém um controle total sobre o que os membros do partido fazem, através de sistemas de câmeras instaladas por toda parte.

Nesse cenário acompanhamos Winston Smith, funcionário do Partido Externo e que trabalha no Ministério da Verdade. Winston, diferente de seus colegas de trabalho, percebe que as informações divulgadas aos membros do Partido são totalmente manipuladas. Começa então um processo de revolta contra o Partido que é acentuado quando Winston descobre em Júlia, também membro do Partido Externo, uma parceira na luta e também uma amante.

Winston acaba se comunicando com O'Brian, um membro do Partido Interno, que lhe incentiva na revolta e lhe dá o Livro de Goldstein, escrito por Emmanuel Goldstein, maior inimigo do Partido, que mostra os métodos usados para o controle da população.

Após isso, os eventos que se desenrolam, levam Winston a descobrir a verdade sobre o Partido, O'Brian e o Grande Irmão.

Curiosidades

* 1984 venceu o Golden Tulip do Festival Internacional de Cinema de Istambul, na categoria "Melhor Filme".
* O filme foi indicado na categoria "Melhor Filme de Ficção" no Fantasporto e John Hurt recebeu o prêmio de "Melhor Ator Estrangeiro" no mesmo festival.
* John Hurt foi o vencedor na categoria "Melhor Ator" no Festival Internacional de Cinema de Valladolid.
* 1984 começou a ser filmado exatamente no dia que começava o diário do personagem "Winston" no livro de Orwell, dia 4 de abril de 1984.
* As filmagens aconteceram em Londres e Wiltshire.
* Richard Burton faleceu em seguida ao término das filmagens e o filme lhe foi dedicado.
Copaiado de:RapaduraAçucarada

domingo, 30 de setembro de 2007




Formato: rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Português (BR)
Duração: 1:33
Tamanho: 310MB (04 Partes)
Servidor: Rapidshare

http://rapidshare.com/files/54083751/ALICE__1988_.part1.rar
http://rapidshare.com/files/54088092/ALICE__1988_.part2.rar
http://rapidshare.com/files/54092777/ALICE__1988_.part3.rar
http://rapidshare.com/files/54093610/ALICE__1988_.part4.rar

Sinopse:

Uma releitura surreal e perturbadora do clássico de Lewis Carroll em que Alice entra em um mundo de fantoches e, eventualmente, transforma-se em um deles. Alice vagueia por porões sujos e úmidos, salas e corredores decadentes e ameaçadores, sempre acompanhada por criaturas formadas de ossos, peles de animais, sucata e outras sobras. Todo sentido do espaço se perde no ambiente escuro e claustrofóbico dessa combinação de stop-motion com ação real.



Uma bizarra e memorável versão de “Alice no país das maravilhas”, misturando a atriz principal com uma variedade de bonecos sinistros, que vão do enigmático coelho branco à centopéia (que não passa de uma meia com olhos de vidro e dentadura). Mas tudo contribui para o clima onírico e lisérgico deste filme extremamente criativo e ousado. Considerado pelo Washington Post como “algo mais em comum com alquimia do que com cinematografia”, o filme já inicia com a frase “Agora você verá um filme para crianças". Será?

Extremamente simbólico, o filme comunica idéias através de cores, texturas e ambientações. Altamente surreal, poético, experimental e bizarro.
Copiado de:RapaduraAçucarada

Elenco:

Kristýna Kohoutová (Alice)
Camilla Power (Voz de Alice na versão em Inglês)

Ficha Técnica:

Direção: Jan Svankmajer
Ano: 1988
País: Tchecoslováquia, Suíça, Inglaterra, Alemanha
Gênero: Animação, Fantasia, Horror
Título Original: Neco z Alenky
Título em inglês: Alice






Formato: rmvb
Legendas: Português (BR)
Duração: 1:58
Tamanho: 460MB (05 Partes)
Servidor: Rapidshare

http://rapidshare.com/files/49948632/Metropolis_-_1927__restored_version_.part1.rar
http://rapidshare.com/files/49952755/Metropolis_-_1927__restored_version_.part2.rar
http://rapidshare.com/files/49957319/Metropolis_-_1927__restored_version_.part3.rar
http://rapidshare.com/files/49969885/Metropolis_-_1927__restored_version_.part4.rar
http://rapidshare.com/files/49977458/Metropolis_-_1927__restored_version_.part5.rar


Sinopse:

Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície e lá há o Jardim dos Prazeres, para os filhos dos mestres, enquanto os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Operários. Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. Ele conversa com seu pai, que diz que é assim que as coisas devem ser quando Josaphat (Theodor Loos) é demitido por Joh, por não ter mostrado plantas que estavam em poder dos operários. Freder pede a ajuda dele e vê as condições que existem no subsolo. Paralelamente Rotwang (Rudolf Klein-Rogge), um inventor louco que está a serviço de Joh, diz ao seu patrão que seu trabalho está concluído, pois criou um robô à imagem do homem, que nunca se cansa ou comete erro, e diz que agora não haverá necessidade de trabalhadores humanos, sendo que em breve terá um robô que ninguém conseguirá diferenciar de um ser vivo. Além disto decifra as plantas, que são de antigas catacumbas que ficam na parte mais profunda da cidade. Curioso em saber o que interessa tanto aos operários, Joh e Rotwang decidem espioná-los usando uma passagem secreta. Ao assistir a uma reunião, onde Maria prega aos operários lhes implorando que rejeitem o uso de violência para melhorar o destino e pensar em termos de amor, dizendo ainda que o Salvador algum dia virá na forma de um mediador. Mas mesmo este menor ato de desafio é muito para Joh, que ouviu a fala na companhia de Rotwang. Assim, Joh ordena que o robô tenha a aparência de Maria e diz para Rotwang escondê-la na sua casa, para que o robô se infiltre entre os operários para semear a discórdia entre eles e destruir a confiança que sentem por Maria. Mas Joh não podia imaginar uma coisa: Freder está apaixonado por Maria.

Elenco:
Diretor( Fritz Lang)
Alfred Abel (Johhah "Joh" Fredersen)
Gustav Fröhlich (Freder Fredersen)
Brigitte Helm (Maria / Robô)
Rudolf Klein-Rogge (C.A. Rotwang)
Fritz Rasp (Slim)
Theodor Loos (Josaphat)
Heinrich George (Grot)
Erwin Biswanger (Georg)
Copiado de:RapaduraAzucarada



O Marinheiro Popeye...




Formato: rmvb
Legendas: português
Tamanho: 436 MB
Dividido em 05 Partes
Servidor: Rapidshare
Copiado de:RapaduraAzucarada

http://rapidshare.com/files/40335088/Popeye_legendado.part1.rar.html
http://rapidshare.com/files/40340304/Popeye_legendado.part2.rar.html
http://rapidshare.com/files/40410204/Popeye_legendado.part3.rar.html
http://rapidshare.com/files/40420866/Popeye_legendado.part4.rar.html
http://rapidshare.com/files/40434722/Popeye_legendado.part5.rar.html


Em 1980, o diretor Robert Altman resolveu filmar a série animada do Popeye com atores de verdade. O roteiro é do cartunista Jules Feiffer e o filme é estrelado pelo excepcional Robin Williams no papel do velho marujo. Shelley Duval fez a Olívia Palito numa atuação memorável, Paul L. Smith interpretou o vilão Brutus e Ray Waltson fez Poopdeck Pappy. O resultado foi uma das mais fieis adaptações que uma história em quadrinhos teve no cinema.

Sem nenhuma das companhias produtoras (Paramount e Disney) nem críticos capazes de decidirem que tipo de filme iconoclasta Altman estava fazendo, transformando a tira de quadrinhos de E. C. Segar num musical de ação ao vivo, o filme foi virtualmente condenado ao fracasso e a negligência. Certamente, com Williams fazendo performance virtuosa como herói, e piadas que vão de besteiras bem coreografadas a infelicidades verbais sutis (Popeye murmurando sobre “doença venerável”) é sofisticado demais para funcionar apenas como coisa infantil. Nem sua história - na qual Popeye procura por seu pai perdido enquanto paquera Olívia Palito – é menos discursiva ou fragmentada que o melhor trabalho de Altman.

Na verdade, o filme pode ser visto como uma estranha e maravilhosa variação sobre o tema Quando Os Homens São Homens, com a cidadezinha de Sweetheaven imaculadamente desenhada, com os personagens vividamente caracterizados e as canções de Harry Nilsson, tudo isso contribuindo para um retrato de uma sociedade bizarra, ao mesmo tempo humana e fantástica de sonhos.