sábado, 10 de novembro de 2007

EVITE SER TRAÍDO


Arnaldo Jabor


Você, homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente,"liberal" de sua mulher, namorada etc... Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais - "corneado".
Saiba de uma coisa... Esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça - ou então -assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando
sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A principio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e de correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda... Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior.
VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que:
Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam.
Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios" . Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar à s conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto, elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... Bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres
modernas" têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 20
aos 38 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso.
Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é???
- Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você... Só que o prato principal, bem... dessa vez é
a SUA mulher.
- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... De repente a recíproca também pode ser verdadeira.. Basta ela,
só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... Já foi.
- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar de lado e simplesmente dormir.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas... Senão... Bem amigos, aplica-se, finalmente o tão famoso jargão: "Quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência".
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"...
Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... E vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!
"Quem não se dedica, se complica".






RAUL Seixas
Metamorfose Ambulante
1988
40 Mb
Rock Nacional
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Carmina Burana



























““Carmina Burana” é uma expressão em latim e significa “Canções de (Benedikt)beuern”. Durante a secularização de 1803, um volume de cerca de 200 poemas e canções medievais foi encontrado na abadia de Benediktbeuern, na Bavária superior. Eram poemas dos monges e eruditos errantes — os goliardos —, em latim medieval; versos no médio alto alemão vernacular, e vestígios de frâncico. O doutor bavariano em dialetos, Johann Andreas Schmeller, publicou a coleção em 1847 sob o título de “Carmina Burana”. Carl Orff, descendente de uma antiga família de eruditos e soldados de Munique, cedo ainda deparou-se com esse códex de poesia medieval. Ele arranjou alguns dos poemas em um happening — em “canções seculares (não-religiosas) para solistas e coros, acompanhados de instrumentos e imagens mágicas”.
Esta cantata é emoldurada por um símbolo da Antigüidade — o conceito da roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança. E assim o apelo em coral à Deusa da Fortuna (“O Fortuna, velut luna”) tanto introduz quanto conclui a obra, que se divide em três seções: O encontro do Homem com a Natureza, particularmente com o Natureza despertando na primavera (“Veris leta facies”), seu encontro com os dons da Natureza, culminando com o dom do vinho (“In taberna”); e seu encontro com o Amor (“Amor volat undique”).
Aqui apresento uma versão em português, que é a tradução de duas versões em inglês dos Carmina Burana. Entretanto, há partes em que as versões são tão discordantes que não sei qual caminho seguir... Nesses lugares, a tradução aparece com um ponto de interrogação.”

Créditos:LagrimaPsicodelica - Neide
.
.
O Fortuna

1. 1.
O Fortuna,
velut luna
statu variabilis,
semper crescis
aut decrescis;
vita detestabilis
nunc obdurat
et tunc curat
ludo mentis aciem,
egestatem,
potestatem
dissolvit ut glaciem.

2. 2.
Sors immanis
et inanis,
rota tu volubilis,
status malus,
vana salus
semper dissolubilis,
obumbrata
et velata
michi quoque niteris,
nunc per ludum
dorsum nudum
fero tui sceleris. .

3. 3.
Sors salutis Sorte,
et virtutis,
michi nunc contraria,
est affectus
et defectus
semper in angaria;
hac in hora
sine mora
corde pulsum tangite,
quod per sortem
sternit fortem
mecum omnes plangite.

Oh, Fortuna,
Variável
como a lua,
sempre cresces
ou minguas;
vida detestável
ora frustra
ora satisfaz
com zombaria os desejos da mente,
à pobreza
e ao poder
dissolve como se fossem gelo

Sorte monstruosa
e vã,
tu, roda a girar,
a aflição
e o vão bem-estar
sempre se dissolvem
tenebrosa
e velada
atacas-me também;
agora por teu capricho
costas nuas
trago sob teu ataque

Senhora do bem-estar
e da virtude,
estás agora contra mim;
?
?
?
nesta hora
sem demora
tocai as cordas;
pois que a sorte
esmaga o forte
chorai todos comigo


Ego sum abbas

Ego sum abbas cucaniensis
et consilium meum est cum bibulis,
et in secta Decii voluntas mea est,
et qui mane me quesierit in taberna,
post vesperam nudus egredietur,
et sic denudatus veste clamabit:

Wafna, wafna!
quid fecisti sors turpissima?
Nostre vite gaudia
abstulisti omnia!

Eu sou o abade de (Cockaigne?)
e o meu conselho é com os bêbados,
e minha filiação é à seita de Décio,
e quem me vier procurar na taberna de manhã
sairá nu à noite
e assim despido de suas roupas clamará:

Wafna, wafna!
Que fizeste, sorte maléfica?
As alegrias de nossa vida
roubaste todas!

Carl Orff (Munique, 10 de Julho de 1895 — Munique, 29 de Março de 1982) foi um compositor alemão. Sendo um dos mais destacados compositores do século XX, a sua maior contribuição deve-se, contudo à sua influência na pedagogia da música, ao criar o instrumental Orff, um método de ensino musical baseado na percussão. Criou um centro de educação musical para crianças e leigos em 1925, no qual trabalhou até à data do seu falecimento. Entre suas obras destaca-se a cantata Carmina Burana.
Orff se recusava a falar publicamente sobre seu futuro . É sabido entretanto que Orff nasceu em Munique, e veio de uma família da Baviera muito ativa na vida militar alemã. A banda de regimento de seu pai supostamente tocava muitas vezes as composições do então jovem Orff.
Orff estudou na Academia de Música de Munique até 1914. Serviu então as forças armadas durante a Primeira Guerra Mundial. Posteriormente, ele se tornou membro de várias posições nas óperas de Mannheim e Darmstadt, retornando depois para Munique para continuar seus estudos musicais.
Em 1925, e pelo resto de sua vida, Orff foi o chefe de um departamento e co-fundador do Guenther School, para atividades físicas, músicas e dança em Munique, no qual ele trabalhou com iniciantes em música. Pelo constante contato com crianças, desenvolveu suas teorias na educação musical neste período.
Enquanto a associação de Orff com o nazismo nunca foi comprovada, Carmina Burana era muito popular na Alemanha nazista depois de sua apresentação em Frankfurt em 1937. Orff era amigo de Kurt Huber, um dos fundadores do movimento de resistência Die Weiße Rose (ou A rosa branca em alemão), que foi condenado à morte pelo Volksgerichtshof e executado pelos nazistas em 1943. Depois da Segunda Guerra Mundial, Orff alegou ter sido membro do grupo, tendo se envolvido na resistência, mas não havia evidências exceto por suas próprias palavras.
Orff foi enterrado na igreja barroca do Mosteiro de Andechs, no priorado de Andechs, sul de Munique. (Wikipedia)


Carmina Burana – Carl Orff
(conductor Andre Previn)
.
Fortuna Imperatrix Mundi
01. I: O Fortuna 02:48
02. II: Fortune piango vulnera 02:49
I. Primo vere
03. III: Veris leta facies 04:17
04. IV: Omnia Sol temperat 02:07
05. V: Ecce gratum 02:49
Uf dem Anger
06. VI: Tanz 01:40
07. VII: Floret silva 03:26
08. VIII: Chramer, gip die varwe mir 03:18
09. IX: Reie - Swaz hie gat umbe -Chume, chum, geselle min - Swaz hie gat umbe 04:44
10. X: Were diu werlt alle min 00:59
II. In taberna
11. XI: Estuans interius 02:25
12. XII: Olim lacus colueram 03:46
13. XIII: Ego sum abbas 01:22
14. XIV: In taberna quando sumus 03:24
III. Cours d'amour
15. XV: Amor volat undique 03:28
16. XVI: Dies, nox et omnia 02:17
17. XVII: Stetit puella 02:14
18. XVIII: Circa mea pectora 02:11
19. XIX: Si puer cum puellula 01:05
20. XX: Veni, veni, venias 01:03
21. XXI: In trutina 02:30
22. XXII: Tempus est iocundum 02:22
23. XXIII: Dulcissime 00:41
Blanziflor et Helena
24. XXIV: Ave formosissima 01:59
Fortuna Imperatrix Mundi
25. XXV: O Fortuna 02:48

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Fundador da Attac propõe distribuição da riqueza

Adital


Dentro da programação do simpósio Pobre Mundo Rico, o diretor geral do Le Monde Diplomatique e Fundador da Attac (Associação por uma Taxação das Transnacionais financeiras de Apoio à Cidadania), Bernard Cassen, abordou em Ferrol, na Espanha, a oligarquia e concentração da riqueza, o desperdício da sociedade do consumo e o papel dos meios de comunicação como veículos da ideologia neoliberal.

Cassen abordou, assim, as características de uma classe social de "super ricos", que são cada vez mais ricos e mais numerosos, uma riqueza que, por outro lado, fica concentrada nos países do Norte. Ressaltou o patrimônio desorbitado dessa capa superior, que aglutina a 9,5 milhões de ricos, no que apenas das 1.000 pessoas mais ricas do mundo se corresponde com a dívida pública de todos os páises em desenvolvimento.

O fundador da Attac quis indicar que estes ‘super ricos’ não são outros: os dirigentes das grandes corporações, que ganham 15.000 euros diários na França, e 430 vezes o salário médio dos trabalhadores de suas empresas nos Estados Unidos. Hoje em dia, afirmou, "o planeta está governado por una oligarquia que acumula lucros com uma voracidade digna dos ladrões do final do século XIX, a época do capitalismo selvagem dos Estados Unidos".

Desta forma, propôs a respeito uma nova divisão da riqueza: "diminuir os lucros da camada superior da sociedade e repartir o benefício para causas e problemas urgentes e imediatos."

Outro benefício que se deriva desta medida de repartição seria o que se limitaria aos efeitos da "rivalidade", explicou. Trouxe como exemplo a definição dos pobres disposta pelo Conselho da Europa, em 1984, segundo a qual são "pobres as pessoas com menos recursos (materiais, econômicos, sociais), que são debilitados, que estão excluídos dos modos de vida mínimos aceitáveis das sociedades".

Fonte: Clube Internacional de Prensa
www.clubinternacionaldeprensa.org

Somente para Lembrar....

Pistolagem fardada agride trabalhadores a mando de latifundiário




Denunciamos por meio desta o mais recente ato de violência contra o povo pobre do campo na região do Alto Paranaíba.

Na madrugada de sábado para domingo últimos, cerca de 50 famílias camponesas ocuparam a Fazenda Samambaia, em busca de terra para trabalhar e fugir da miséria que se abate sobre o campo em nosso país, e para a qual a única solução apontada pelo governo são os seus programas de chantagem em massa (bolsas esmola) e mais repressão.

O suposto dono desta fazenda é o traficante Henrique Rodrigues, filho de José Pinheiro Rodrigues. Como tantas outras, apesar do histórico de trabalho escravo e das denúncias de tráfico de drogas que pesam sobre o latifundiário, a fazenda continua em seu nome e abandonada há anos sem produzir nada para a região.


Depois de ocupada pelos camponeses, neste domingo, por volta das vinte horas, a Polícia Militar de Monte Carmelo esteve no local da ocupação em uma viatura comandada pelo Cabo Souza, que se pôs a fazer ameaças às famílias que ali estavam.

Passados alguns momentos (cerca de vinte e uma horas) chegou ao local um forte efetivo policial, que de imediato tirou qualquer dúvida das famílias de que talvez a polícia estivesse ali para, como manda a lei e todo o ordenamento legal referente a conflitos agrários, simplesmente registrar a ocorrência da ocupação da área para em seguida tomar outras medidas.


O que de fato ocorreu é que chegado o reforço policial o acampamento foi invadido e as famílias dispersadas a base de tiros. Todo o acampamento foi queimado, mantimentos foram roubados e transportados nas próprias viaturas, dois homens e uma mulher foram agredidos a pancadas.

Enquanto os policiais queimavam seus pertences e os barracos de lona, as famílias se refugiaram na mata e só se encontraram novamente na tarde de hoje (29/10), sendo que uma menina de apenas seis anos permanece desaparecida.


Esta é a realidade do campo brasileiro. Enquanto o governo faz propagandas mentirosas na televisão dizendo que está promovendo a Reforma Agrária, o povo que se dispõe a lutar pelo seu sagrado direito a terra é acossado e violentado, ora por bandos armados particulares dos latifundiários, ora pela própria polícia que esbanjando a posição de "tropa de elite" atua à margem de qualquer lei, açulada e protegida pelo monopólio de imprensa. Para os camponeses que lutam por um pedaço de terra para viver e trabalhar só são oferecidos mais pedidos de paciência e mais repressão.

Exigimos a imediata punição para o mandante latifundiário e para os pistoleiros fardados da PM de Monte Carmelo. Conclamamos as instituições, sindicatos, organizações de Direitos Humanos e demais organizações, bem como pessoas comprometidas e democratas que anseiam por uma nação justa e próspera, que se posicionem em defesa dos direitos das famílias da Fazenda Samambaia. Conclamamos todos a manifestarem seu repúdio a mais esta ação do latifúndio e de seu estado que cada dia mais revela seu caráter reacionário. Que uma grande mobilização nacional se una para deter a escalada fascista. O povo quer terra, não repressão! Terra para quem nela trabalha!

Fonte: Liga dos Camponeses Pobres

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Alceu Valença

Format: MP3 Audio: 320 Kbps
Créditos:LagrimaPsicodelica - Alê
Milennium
01. Anunciação 4:49
02. Tropicana (Morena Tropicana) 3:52
03. Como Dois Animais 3:55
04. Cintura Fina 3:04
05. Anjo Avesso 2:56
06. Sol E Chuva 4:17
07. Solidão 3:13
08. Cavalo De Pau 3:37
09. Pelas Ruas Que Andei 2:48
10. Maracatu 3:32
11. Rouge Carmin 3:02
12. Arreio De Prata 2:43
13. Cabelo No Pente 3:46
14. No Balango Da Canoa [ao vivo] 2:58
15. Papagaio Do Futuro [ao vivo] 5:50
16. Espelho Cristalino 3:11
17. Punhal De Prata 6:59
18. Vem, Morena 2:43
19. Coração Bobo 3:39
20. Na Primeira Manhã 4:24

Part 1Part 2
Defensor da Reforma Agrária sofre atentado no sul do estado




No último sábado, dia 03/11, Bento Xavier (conhecido por Bentinho), morador de Airituba (Palmital), município de São José do Calçado, sofreu um atentado provocado pelo fazendeiro Walfrido Pereira Neto. Ele realizou disparos com arma de fogo contra Bentinho, que, felizmente, não foi atingido pelos disparos.

Bentinho é um grande apoiador do MST na região sul do estado e já trabalhou como agrônomo, por muitos anos, em diversos assentamentos do movimento. Sua família é de pequenos agricultores e sempre contribuiu com a luta dos Sem Terra na região, inclusive cedendo espaço de suas terras para abrigar acampamentos do movimento.

Como uma das áreas do fazendeiro em questão foi desapropriada no ano de 2004 para a criação do assentamento Florestan Fernandes, que fica localizado no município de Guaçuí, porém muito próximo do município de São José do Calçado, criou-se uma perseguição contra Bentinho por parte do fazendeiro, que o considera como um dos responsáveis pela articulação dos trabalhadores Sem Terra na região.

Desde esse período, ocorreram diversas formas de perseguição a Bentinho, que culminou no atentado do fim de semana. Vale ressaltar que o fazendeiro utiliza parte das terras da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que fica nas proximidades do assentamento Florestan Fernandes. Essa área está sendo reivindicada pelo Movimento Sem Terra do ES para a criação de mais um assentamento, onde poderiam ser assentadas cerca de 80 famílias. Esse fato também contribuiu para que se intensificasse a perseguição do fazendeiro contra Bentinho.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra entende que tal acontecimento é mais uma prova de que a violência gerada no campo advém da concentração da propriedade da terra. A solução para esse conflito é justamente a desapropriação da área da Cemig que vem sendo utilizada pelo fazendeiro, a fim de que se crie um novo assentamento. Nesse sentido, solicitamos que haja agilidade do processo de negociação para a desapropriação da área entre a Cemig, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o MST.

Fonte: MST

Curdos e o aliado improvável



Mateus Alves - CorreioDaCidadania

O norte do Iraque, região de população majoritariamente curda e parte do virtual Curdistão, esteve sob relativa paz durante grande parte da guerra iniciada com a ocupação do país pela coalizão liderada pelo exército norte-americano em 2003.

Em dias recentes, porém, a região, fronteiriça com a Turquia, transformou-se em mais um hot spot iraquiano, assimilando a turbulência - e um pouco da violência - que toma conta do resto do país. Tropas turcas, aliado tradicional dos EUA, aglomeram-se na divisa entre os dois países para frear a ameaça do PKK - o partido nacionalista curdo, considerado ilegal e "terrorista" tanto pela nação otomana quanto pelos norte-americanos -, que ameaça transbordar a seus solos.

Os embates entre turcos e separatistas curdos datam de 1984, ano em que o PKK iniciou as suas atividades. Entre 14 e 19 milhões de curdos vivem na Turquia atualmente - muitos descontentes com as políticas de Ancara em relação à etnia, freqüentemente relegada à margem da sociedade no país. As regiões curdas estão entre as mais pobres de um país também majoritariamente pobre - e, além do alto desemprego, a população ainda sofre com a crueldade das intempéries no desértico leste turco, onde tanto invernos como verões são rigorosos.

Do outro lado da fronteira, o Curdistão iraquiano conta com um governo autônomo, responsável pela manutenção da segurança na região. O que incomoda Ancara, no entanto, é a conivência das autoridades locais com a presença de 3 mil militantes armados do PKK no norte do Iraque - e a possibilidade de avançarem as atividades guerrilheiras no lado turco.

Ancara já concentrou entre 100 e 140 mil homens de seu exército na região, e oficiais dizem que uma ação mais profunda no norte iraquiano pode ser realizada "a qualquer momento". Embora apenas a possibilidade de uma agressão já não agrade aos norte-americanos, por tratar-se de um golpe fatal à custosa estabilidade do Curdistão iraquiano, o fator mais preocupante é a possibilidade de os turcos contarem com um improvável aliado no combate ao PKK: o Irã.

Os aiatolás vêem com bons olhos o combate ao PKK, uma vez que a nação persa também possui uma grande população de etnia curda - cerca de 4 milhões. Em tempos recentes, denúncias de que os Estados Unidos têm fomentado movimentos separatistas como maneira de desestabilizar o governo iraniano estão se provando verídicas, e a Teerã pouco interessa o fortalecimento de um nacionalismo curdo interno.

Embora a situação dos curdos no Irã seja de relativa estabilidade após o reconhecimento de um "Curdistão iraniano" pelo ex-presidente Mohammed Khatami em 1997 - apesar de certo abalo em 1999, quando manifestantes pró-PKK sofreram imensa repressão ao exigirem liberdade para o líder curdo Abdullah Ocelan, pertencente ao partido nacionalista -, a invasão do Iraque pelas tropas da coalizão trouxe novos ânimos e anseios de autonomia que reverberaram não só no país, mas também nas comunidades curdas de seus países vizinhos.

Uma breve experiência de autonomia foi conquistada pelos curdos iranianos no início do século quando, com o apoio da União Soviética, nacionalistas criaram um Estado independente no noroeste iraniano, sob a liderança de Qazi Mohammad. A República de Mahabad durou, no entanto, pouco tempo, sendo reprimida pelo governo do Irã - que, na época, contava com o apoio de norte-americanos preocupados com o avanço das regiões sob a influência no Oriente Médio.

A independência na região de Mahabad não atingiu um ano de existência, sofrendo também com o declínio do suporte soviético. Para Teerã, no entanto, o ocorrido assemelha-se ao que poderá acontecer na Turquia caso ações mais drásticas não sejam tomadas, sendo a causa da necessariedade de um apoio às decisões turcas sobre o Curdistão - quaisquer sejam elas. Para os aiatolás, evitar o renascimento de um nacionalismo curdo no Irã é essencial e vital à integridade da Revolução Islâmica.

A união de forças entre os dois países, algo previamente inusitado, parece estar próxima. Caso se concretize, será um choque para os Estados Unidos e um reforço aos equívocos das políticas da Casa Branca para o Oriente Médio, responsáveis primárias pelo caos que aumenta a cada instante na região e que iria muito além dos piores pesadelos de Condoleezza Rice e George W. Bush caso o Irã se firme como força essencial à definição do futuro do Iraque.

Mateus Alves é jornalista.

Kagemusha - A Sombra do Samurai
(Kagemusha)


Ficha Técnica:
Título Original: Kagemusha
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 159 minutos
Ano de Lançamento (Japão): 1980
Estúdio: Toho
Direção: Akira Kurosawa
Roteiro: Masato Ide e Akira Kurosawa
Produção: Akira Kurosawa
Música: Shinichirô Ikebe
Fotografia: Takao Saitô e Masaharu Ueda
Desenho de Produção: Yoshirô Muraki
Direção de Arte: Yoshirô Muraki
Figurino: Seiichiro Momosawa
RMVB Legendado
Cor



Elenco:
Tatsuya Nakadai (Shingen Takeda / Kagemusha)
Tsutomu Yamazaki (Nobukado Takeda)
Kenichi Hagiwara (Katsuyori Takeda)
Jinpachi Nezu (Sohachiro Tsuchiya)
Shuji Otaki (Masakage Yamagata)
Daisuke Ryu (Nobunaga Oda)
Masayuki Yui (Ieyasu Tokugawa)
Kaori Momoi (Otsuyanokata)
Mitsuko Baisho (Oyunokata)
Hideo Murota (Nobufusa Baba)
Takayuki Shiho (Masatoyo Naito)
Koji Shimizu (Katsusuke Atobe)
Noburo Shimizu (Masatane Hara)
Sen Yamamoto (Nobushige Oyamada)
Shuhei Sugimori (Masanobu Kosaka)
Copiado de:RapaduraAzucarada - Stirner



Sinopse:
Shingen, um poderoso senhor do Japão feudal, tornou-se tão lendário
como o lema que tremula em suas bandeiras: "Rápido como o vento,
silencioso como a floresta, poderoso como o fogo, imutável como as
montanhas". Ferido gravemente em batalha, Shingen ordena que seja
localizado um sósia para substituí-lo e que sua morte seja mantida em
segredo, para que seus inimigos não ataquem seu feudo. O Kagemusha
(a sombra do samurai) é um ladrão que precisa se transformar em
grande líder e comandar 25.000 samurais. Um drama épico do Japão
feudal do séc. XVI, Kagemusha venceu o prêmio principal do Festival
Cinematográfico de Cannes de 1980, e foi um marco na carreira de
Akira Kurosawa.

Links Rapidshare em nove partes divididos em dois discos:
Disco 1
http://rapidshare.com/files/67728207/KAGEMUSHA_PT_1.Title1.DVDRip.part1.rar
http://rapidshare.com/files/67751536/KAGEMUSHA_PT_1.Title1.DVDRip.part2.rar
http://rapidshare.com/files/67757995/KAGEMUSHA_PT_1.Title1.DVDRip.part3.rar
http://rapidshare.com/files/67763273/KAGEMUSHA_PT_1.Title1.DVDRip.part4.rar
Disco 2
http://rapidshare.com/files/67804267/KAGEMUSHA_PT_2.Title1.DVDRip.part1.rar
http://rapidshare.com/files/67813632/KAGEMUSHA_PT_2.Title1.DVDRip.part2.rar
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