segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O ÚLTIMO UNICÓRNIO - 1982



Formato: RMVB
Áudio: Inglês
Legendas: Português-BR (embutidas)
Duração: 1:29
Tamanho: 340MB (04 partes)
Servidor: Rapidshare


Créditos:RapaduraAzucarada - Welck



Para quem curtiu a extinta TV Manchete nos anos 80, havia um longa animado que era muito comum ser exibido na emissora. Trata-se de "O Último Unicórnio" (The Last Unicorn), lançado em 1982 num período rico em filmes animados com temática mais sombria como o caso de "A Ratinha Valente" de Don Bluth, "O Caldeirão Mágico" da Disney e "O Cristal Encantado" de Jim Henson.

O filme é baseado na obra original de Peter S. Beagles (que adaptou o livro de 1968 para a animação), e conta uma história fantástica sobre a saga do último unicórnio que, por um imprevisto, é transformado numa mulher (Amalthea) e precisa retornar a sua forma original para cumprir seu destino. Daria para analisar a história do filme por diversas maneiras. Uma que é um belo filme na tradição de outros animados onde os personagens precisam mudar ou sem querer mudam o destino de uma terra sombria para um mundo melhor. Outra é verificar a ambientação um tanto etérea (o que faz lembrar muito o cult "A História sem fim"). Temos vários animados assim, podendo citar as versões animadas de "O Senhor dos Anéis" ou mesmo "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa".

Produzido pela Rankin/Bass e tendo como diretores os próprios Jules Bass e Arthur Rankin Jr., o animado conta com as vozes (no original) de Alan Arkin (Schmendrick, o feiticeiro), Jeff Bridges (Príncipe Lir), Mia Farrow (unicórnio/Amalthea), Robert Klein (borboleta), Christopher Lee (Rei Haggard) - que também dublou o rei na versão alemã, Angela Lansbury (Mãe Fortuna), e a presença rápida de Paul Frees (voz que os fãs de Disney conhecem da atração "The Haunted Mansion" e como Ludovico Von Pato no original) faz a voz do mago Mabruk. É bom registrar que a dublagem brasileira era excelente.

A parte musical é um tópico a parte. As canções e a trilha tornaram-se cult após a exibição do filme. A música ficou a cargo de Jimmy Webb e do grupo musical "America". A direção de arte é muito interessante trazendo cenários belíssimos desde a floresta sombria, o "circo" da Mãe Fortuna e o castelo do rei, tudo é muito bem concebido. Na parte da animação, talvez a maior reclamação seja que ela não possui muita fluidez. Mas é preciso ter em mente que o orçamento da produção foi muito abaixo se comparado aos padrões da concorrência. Então é possível observar algumas limitações inclusive falta de sincronia dos lábios com certas falas. Por outro lado, é impressionante o resultado animado quando se vê as sequências envolvendo o gigantesco Touro Vermelho, perseguidor de unicórnios. E no final as dezenas de unicórnios correndo na praia - sem uso de CGI (animação por computador).

Falando em animação mais limitada, o filme é um híbrido entre animação do estilo ocidental e japonês. E isso faz muito sentido. "O Último Unicórnio" foi animado no estúdio Topcraft situado no Japão. Os diretores-produtores Rankin/Bass já haviam usado o estúdio para produzir animações para televisão como "O Hobbit" e "O Retorno do Rei". Mas a relação com a Topcraft em "Unicórnio" foi bem mais abrangente. Curiosamente logo após este filme, o próximo projeto do estúdio japonês foi com o diretor Hayao Miyazaki, que fazia "Nausicaa of the Valley of Wind". E o resto é história.

Melancólico, sombrio, mas ainda assim divertido e com pitadas de aventura, "O Último Unicórnio" traz muitas mensagens. O livro mesmo já trazia muito simbolismo religioso e do século 14 somado a elementos mais modernos - isso foi feito para não fazer a história pertencer a uma determinada época. Vários personagens são afetados de alguma forma pelo destino. Schmendrick não pode escapar do destino de se tornar um mago verdadeiro porque seu professor, digamos, o amaldiçoou a ter vida eterna até que isso ocorresse. O príncipe Lir é forçado a fazer coisas para cumprir a profecia de destruição do reino de seu pai Haggard. E mesmo a estranha Mãe Fortuna parece conhecer seu destino mortal envolvendo a maligna harpia e, mesmo assim, não tenta escapar. Há outras mensagens satíricas envolvendo a tragédia grega, personagens de Robin Hood e histórias medievais, como quando um personagem se desculpa por ter matado o dragão.

Mas o filme é bem a antítese do que seria a fórmula normal da maioria dos filmes animados. Como diz Schmendrick: "Não existem finais felizes porque nada termina".

Direção: Jules Bass e Arthur Rankin Jr.
Roteiro: Peter S. Beagle






Elenco:

Alan Arkin (Schmendrick)
Jeff Bridges (Príncipe Lir)
Mia Farrow (Unicórnio / Amalthea)
Tammy Grimes (Molly Grue)
Robert Klein (A Borboleta)
Angela Lansbury (Mãe Fortuna)
Christopher Lee (Rei Haggard)
Keenan Wynn (Capitão Cully)
Paul Frees (Mabruk)
Rene Auberjonois (O Crânio)
Brother Theodore (Ruhk)
Jack Lester
Ed Peck (Edward Peck)
Don Messick (O Gato)
Nellie Bellflower (A Árvore)
Responder com Citação

Fando y Lis,
de Alejandro Jodorowsky




Sinopse:Num cenário crivado de pedras e areia, desolado e seco, os personagens do título buscam por uma cidade mítica que remete à perfeição. O convite à arte surrealista está feito e não decepciona quem está disposto a viajar em indagações existencialistas e alegorias metafóricas. Na maior parte do tempo a sensação é a de estar imerso num sonho febril, com Fando carregando a paralítica Lis num carrinho de mão e encontrando os tipos mais bizarros possíveis em seu árido percurso. Cortes rápidos dão vazão à imaginação desenfreada dos personagens, enquanto Jodorowsky destrói a arte erudita (pianos são queimados e esculturas demolidas) e libera seus personagens das amarras ético-sociais. Um filme interessantíssimo. Para quem está no estado de espírito adequado, obviamente.

Formato: rmvb
Áudio: Espanhol
Legendas: Português
Duração: 97 min
Tamanho: 491 MB
Partes: 5
Servidor: 4shared

créditos: RapaduraAzucarada - zé qualquer

Título Original: Fando y Lis
Gênero: Drama/Fantasia
Origem/Ano: MEX/1968
Direção: Alejandro Jodorowsky
Roteiro: Fernando Arrabal & Alejandro Jodorowsky

Elenco:
Sergio Kleiner...Fando
Diana Mariscal...Lis

Crítica:
http://www.cineplayers.com/critica.php?id=922

Artigo (sobre Jodorowsky e sua obra cinematográfica):
http://www.contracampo.com.br/82/festjodorowsky.htm






Links:

Arrowhttp://www.4shared.com/file/29252532/6a8ed62f/Fando_y_Lispart1.html (parte 1)
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Arrowhttp://www.4shared.com/file/29286074/96b82713/Fando_y_Lispart4.html (parte 4)
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Outros filmes do mesmo diretor:
Bird

Ele tirou o jazz das pistas de dança e o transformou em música séria, para ser ouvida com atenção. Consumido pelo álcool e pelas drogas, o saxofonista Charlie Parker (1920-1955), um dos fundadores do bebop, é o tema do quarto volume da Coleção Folha Clássicos do Jazz. Nascido em Kansas City, Parker não corresponde à imagem do menino-prodígio: começou a tocar saxofone na adolescência, mas sem se destacar especialmente no instrumento, chegando a dar alguns vexames musicais nas apresentações da banda da escola. Foram a obstinação e a garra que fizeram o garoto superar as dificuldades iniciais e integrar a orquestra de Jay McShann, na qual ganhou o seu célebre apelido de Bird (pássaro).

Créditos:TrabalhoMental



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Charlie Parker - At The Storyville
1. Moose The Mooche
2. I'll Walk Alone
3. Ornithology
4. Out of Nowhere
5. Now's the Time
6. Don't Blame Me
7. Dancing on the Ceiling
8. Cool Blues
9. Groovin' High
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Benny Goodman

Filho de imigrantes russos, ele foi um dos primeiros clarinetistas de jazz com formação clássica. Depois de passar por algumas big bands, formou a sua em 34. Ela logo se transformou em uma usina de hits: em duas décadas, teve 164 músicas nas paradas. Em 50 foi lançada a gravação de um histórico concerto realizado em 38 no Carnegie Hall. Esse foi o LP mais vendido do jazz até então. Mesmo o advento do rock n'roll, que jogou a pá de cal na era do swing (já enfraquecida pelo bebop) não impediu que ele continuasse com a big band, excursionando pelo mundo até o final dos anos 70. Em 13 de junho de 86, Goodman morreu de ataque cardíaco em Nova Y

Créditos: TrabalhoMental



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The Best Of Benny Goodman - The Capitol Years
1. All The Cats Join In
2. Sweet Lorraine
3. I Never Knew
4. Lazy River
5. Them There Eyes
6. No, Baby, No
7. Dizzy Fingers
8. Chicago
9. Bye Bye Pretty Baby
10. You Turned The Tables On Me
11. Stealin'Appels
12. There's A Small Hotel
13. Get Happy
14. You Brought A New Kind Of Love To Me
15. Jumpin'At The Woddside
16. Sing, Sing, Sing
17. Alicia's Blues
18. You're Blase
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Duke Ellington

Edward Kennedy Ellington nasceu em Washington, em 29 de abril de 1899. Com 17 anos já se apresentava tocando ragtime. Em 1923, foi com o grupo The Washingtonians para Nova York, onde começou a gravar no ano seguinte. O grupo se tornaria a Duke Ellington Band, recrutado músicos como o saxofonista Johnny Hodges e o trompetista Cootie Williams. Ambiciosas suítes de inspiração clássica foram afastando Ellington do público até que, em 56, ele fez uma triunfal apresentação no Festival de Newport. Revigorado, passou a excursionar pelo mundo até sua morte, em 24 de maio de 74, em Nova York, de câncer do pulmão. Mas a orquestra sobreviveu, passando a ser dirigida pelo filho Mercer Ellington e, após a morte deste, pelo neto, Paul Mercer.

Créditos: TrabalhoMental





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Duke Ellington - Jazz Profile
1. Satin Doll
2. Stardust
3. One O'Clock Jump
4. Stormy Weather
5. Take The "A" Train
6. 4:30 Blues
7. In Triplicate
8. Chili Bowl
9. Janet
10. Happy Reunion
11. Caravan
12. Wig Wise
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