sábado, 24 de setembro de 2011

Filme africano...

A Viagem da Hiena
(Touki Bouki)
Touki Bouki.avi
Poster
Sinopse
Este primeiro filme do aclamado diretor senegalês Djibril Diop Mambety é considerado um dos melhores filmes africanos, com certeza um dos mais experimentais. Concebido ccm exatidão e magistralmente realizado, o filme narra as cômicas desaventuras de Mory, um vaqueiro que monta uma motocicleta com um crânio bovino. e Anta, uma estudante universitária. Alienados e descontentes com o Senegal e a África, decidem ir para Paris, buscando para tanto, arrumar dinheiro-fácil através de diferentes formas.
LEGENDA EXCLUSIVA

Screenshots




Elenco
Informações sobre o filme
Informações sobre o release
Magaye Niang - Mareme Niang - Aminata Fall - Ousseynou Diop - Josephine Baker - Christoph Colomb - Ndou Labia - Mustapha TureGênero: Drama
Diretor: Djibril Diop Mambéty
Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento: 1973
País de Origem: Senegal
Idioma do Áudio: Wolof | Árabe
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0070820/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: XviD ISO MPEG-4
Vídeo Bitrate: 1838 Kbps
Áudio Codec: 0x0055 MPEG-1 Layer 3
Áudio Bitrate: 192 Kbps
Resolução: 640x480
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 1.3 Gb
Legendas: No torrent
Premiações
Venceu: 1973 - Moscow International Film Festival (Diploma, FIPRESCI Prize).
Touki Bouki ficou na 52ª posição no ranking da revista Empire, "The 100 Best Films Of World Cinema", em 2010.
Curiosidades
Considerado, juntamente com Soleil O, o primeiro filme avant-garde africano.
Crítica
"(...) e entre as coisas que fazem este filme ser tão interessante estéticamente, estão as sequencias fantasiosas envolvendo as imagens projetadas do casal em Paris e em outros locais." Jonathan Rosenbaum, Chicago Reader

Considerado por muitos como seu filme mais ousado e importante, estréia de Mambéty em um longa-metragem, Touki Bouki (Jornada da Hiena) é o mais plenamente desenvolvido de seus temas anteriores sobre o hibridismo e a individualismo da marginalidade e do isolamento. Baseado em sua própria história, Djibril Diop Mambéty fez Touki Bouki com um orçamento de US$30.000,00 obtidos, em parte, do governo senegalês. Embora influenciada pela Novelle Vague francesa, Touki Bouki exibe um estilo todo próprio. Sua trilha sonora e jogo de câmera têm um ritmo frenético não-característico da maioria dos filmes Africanos -- conhecido muitas vezes por suas narrativas evolutivas lineares, em passos vagarosos. Através de cortes saltados, colisões na montagem, acompanhamento sonoro dissonante, e a justaposição de sons e elementos visuais pastorais, pré-modernos e modernos, Touki Bouki transmite e lida bem com a hibridização do Senegal. Um par de amantes, Mory e Anta, fantasiam em fugir de Dakar para uma França mítica e romantizada. O filme acompanha-os enquanto eles tentam desencavar e descolar os fundos para sua fuga. Ambos chegam ao vapor que transportaría-os para Paris, mas antes que eles desembarquem, Mory é atraído de volta ao Dakar e não pode sucumbir à sedução do Ocidente. Touki Bouki ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Moscou e o Prêmio da Crítica Internacional no Festival de Cannes. - Wikipedia.
Coopere, deixe semeando ao menos duas vezes o tamanho do arquivo que baixar.

LINKS ALTERNATIVOS
Spoiler
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Enquanto isso no RS os projetos educacionais avançam...

Rede estadual inicia reestruturação do currículo do Ensino Médio

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) prepara para o primeiro semestre de 2012 a reestruturação do currículo do Ensino Médio. A proposta contempla qualificação, articulação com o mundo do trabalho e práticas produtivas. A ideia se constitui em um ensino médio politécnico, com articulação das áreas de conhecimento e suas tecnologias com os eixos da cultura, ciência, tecnologia e trabalho como princípio educativo (nível presente em 793 escolas).

Ensino Médio Politécnico

De acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2010, o 1º ano do Ensino Médio de 793 escolas da rede estadual recebeu matrícula de 161 mil alunos. Nos três anos do nível, o número de matrículas em 2010 foi superior a 354 mil. De acordo com o secretário de Estado da Educação, Prof. Dr. Jose Clovis de Azevedo, as mudanças buscam superar a situação atual que apresenta defasagem idade-série de 30%, índice de abandono de 13%, principalmente no 1º ano, e de 21,7% de reprovação. Outro desafio é trazer para a escola 84 mil jovens, em idade de cursar o Ensino Médio, mas que estão fora da sala de aula.

Currículo

O Currículo do Curso de Ensino Médio Politécnico será desenvolvido em três anos, com 2.400 horas, com a possibilidade de um acréscimo de 600 horas na carga horária, totalizando 3.000 horas. Este acréscimo, dividido nos três anos, deverá ser constituído por estágios ou aproveitamento de atividades em situações de emprego formal ou informal. O conteúdo compõe projetos desenvolvidos nos seminários integrados como parte do currículo do curso. Ao longo dos três anos, a proporção da formação geral e diversificada é a seguinte: no 1º ano, 75%-25%; no 2º, 50%-50%; e, no 3º, 25%-75%.

Formação Geral

Inclui as quatro áreas de conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias (conhecimentos expressivos/de comunicação; Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Língua Estrangeira Moderna, Educação Física); Matemática e suas Tecnologias (conhecimentos lógico-matemáticos); Ciências da Natureza e suas Tecnologias (conhecimentos físicos, químicos e biológicos); e Ciências Humanas e suas Tecnologias (conhecimentos filosóficos, geográficos e sócio-históricos).

Formação Diversificada (humana – tecnológica – politécnica)

Constitui a articulação das áreas do conhecimento, a partir de experiências e vivências, com o mundo do trabalho. Enfoques ou temáticas: Educação e Conhecimento: base filosófica, psicopedagógica e sócio-antropológica (Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação, História da Educação, Desenvolvimento Cognitivo, Desenvolvimento Neuromotor, Antropologia, Educação Especial); Conhecimento específico da Educação Infantil e do Ensino Fundamental: Literatura Infantil, Arte-Educação – Cênicas, Plásticas e Música, Expressão Dramática, Recreação e Jogos, Música, Nutrição, Puericultura, Enfermagem, Conhecimento Lógico Matemático, Psicogênese da Leitura e da Escrita, Fundamentos da Psicomotricidade, Desenvolvimento da Linguagem, Planejamento – Organização do Ensino, Legislação, Estrutura e Funcionamento do Ensino, Didáticas e Pesquisa.

No âmbito da Educação Profissional a reformulação do currículo busca articular os cursos técnicos com os arranjos produtivos locais e as necessidades de desenvolvimento do Estado, bem como com a modernização tecnológica.

As mudanças na Educação Profissional (156 escolas) e Escolas Normais (104 estabelecimentos) serão encaminhadas ao Conselho Estadual da Educação para análise e homologação, antes de entrar em vigência.

A reestruturação do Ensino Médio atende a diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE) contidas na Resolução 04/2010, que estão em processo de homologação no Ministério da Educação.

Conferência

A proposta da Seduc está contida em um documento-base que entra em debate em todo o Estado, no processo de Conferência Estadual. A primeira etapa, que constitui o debate nas escolas, começa ainda em setembro. Os 22 mil professores do Ensino Médio do RS estão convidados a participar desse processo. A Conferência se estrutura em cinco etapas, sendo encerrada em dezembro, em Porto Alegre. A expectativa é reunir na Capital 400 delegados, com proporcionalidade dos segmentos escolares: 300 professores (75%), 60 alunos (15%), 20 funcionários de escolas (5%) e 20 pais ou responsáveis (5%).

Fonte: portal da SEDUC

Embaixador Ibrahim Alzeben: Israel quer uma terra sem palestinos



Ibrahim Alzeben, embaixador palestino no Brasil, falou com a reportagem do Portal Vermelho sobre o pedido de reconhecimento do Estado da Palestina na ONU, feito nesta sexta-feira (23) por Mahmud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina.


Operamundi
Embaixador palestino Ibrahim Alzeben
O embaixador palestino Ibrahim Alzeben, durante ato em São Paulo
 
Alzeben renovou as críticas à administração Obama, que prometeu vetar o reconhecimento do Estado da Palestina no Conselho de Segurança das Nações Unidas, afirmando que Obama deixou muito a desejar e praticamente lavou as mãos, renovando a autorização não escrita à Israel para que fizesse o que quiser com os palestinos.

Portal Vermelho: Por que a Palestina pediu o reconhecimento do Estado neste momento?
Ibrahim Alzeben: Porque o processo de negociações, ao longo de 18 anos, só teve resultados negativos. Tivemos mais ocupação, mais Muro da Vergonha, mais colônias, o bloqueio contra Gaza. Tivemos a ocupação de Jerusalém, a destruição de casas. Israel armou os colonos. Esse processo, que deveria terminar em um estado independente da Palestina, cada vez torna menos possível e viável a criação do Estado palestino.

Hoje temos a Primavera Árabe, os povos se lançam às ruas exigindo justiça, independência, democracia. Por sua vez, o povo palestino exige o fim da ocupação. E nós estamos em sintonia com os desejos do povo.

Portal Vermelho: O que achou dos discursos de Dilma e de Obama?

Ibrahim: Foram duas coisas diferentes. A presidente Dilma expressou a alma solidária, consciente do povo brasileiro. Quanto ao presidente Obama, realmente deixou muito a desejar, porque não agiu como deve agir uma superpotência, o resultado é deixar as mãos livres a Israel: "Façam o que quiserem que nós apoiamos vocês".

Isto não estimula a paz, pelo contrário, estimula a linha dura da política de Israel, contra o direito internacional. Foi uma atitude desafortunada.

Portal Vermelho: Os Estados Unidos já anteciparam que vão vetar a aspiração palestina...
Ibrahim: Cada vez mais os EUA e Israel estão sozinhos, cada vez mais existe o isolamento, por que não estão em sintonia com o sentimento popular internacional, por não sentir o decoro político.

Portal Vermelho: E o que significaria um Estado não-membro da ONU para a Palestina?
Ibrahim: É simples: temos direito à voz, mas não temos direito a voto dentro da organização.

Portal Vermelho: O que o embaixador acha que acontecerá depois?

Ibrahim: Vamos seguir construindo a infraestrutura do nosso Estado, sob condições mais difíceis ainda, vamos seguir batendo às portas da ONU e de seus organismos correspondentes e não vamos claudicar. Continuaremos lutando, até conseguir nosso direito legítimo, consagrado pelo direito internacional e pela Carta Magna da ONU, que é o direito sagrado à autodeterminação dos povos.

Portal Vermelho: A iniciativa palestina pode gerar violência e retaliação por parte dos EUA e de Israel?
Ibrahim: Sem dúvida a atitude que esses dois Estados têm já é de agressão. O fato dos Estados Unidos "lavarem as mãos" e dizerem "negociem", sabendo que as tais negociações nunca deram certo, é obviamente manter as portas abertas para maiores agressões e maiores repressões por parte de Israel. Isso já vem acontecendo, os sinais já estão visíveis, por exemplo, a partir do momento que Israel arma os colonos, que passaram a agredir diariamente os palestinos.

Israel pretende, com isso, que os palestinos tomem alguma reação em retaliação aos ataques, para que possam dizer que somos os "agressores" e que não é possível conviver com os palestinos. Eles estão nos empurrando para o confronto, algo que temos evitado. Nossa decisão soberana é não cair na provocação deles. Mas não sei até quando, obviamente.

Portal Vermelho: Qual é o grande obstáculo nas negociações com Israel?
Ibrahim: Posso dizer em duas palavras? A política de Israel. Israel quer paz, mas com as terras palestinas vazias. Quer uma Palestina sem palestinos e, no melhor dos casos, quer moradores, que serão mão de obra barata, praticamente escrava de Israel, isolados e rodeados por colonos judeus.

Isto é, querem uma Palestina sem palestinos ou, no melhor dos casos, para eles, palestinos subjugados. Isso Israel jamais vai conseguir.

De São Paulo,
por Humberto Alencar e Joana Rozowykwiat

Professores de Minas com 100 dias de greve...

Segurança: governo cobra que oposição condene ameaças


Em coletiva, Koutzii cobrou posicionamento da oposição sobre ameaças | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Felipe Prestes no SUL21

O governo do Rio Grande do Sul está convicto de que há interesses não trabalhistas por trás de supostos protestos, atribuídos a policiais militares, e que chegam a níveis cada vez mais graves. Depois de falsas bombas, um explosivo verdadeiro foi encontrado na manhã desta sexta-feira (23) em frente à sede do 9º Batalhão da Brigada Militar, no centro de Porto Alegre. Segundo a BM, o material era um explosivo semelhante ao utilizado em pedreiras, mas não continha detonador, por isso não havia risco de explosão. Para o governo, foi a gota d’água.
O caso motivou uma entrevista coletiva com a participação do assesssor superior do governador, Flavio Koutzii, do secretário de Segurança Pública, Airton Michels, e do comandante-geral da BM, Sérgio Abreu. Para os três, os atos visam desestabilizar o governo e a Brigada Militar. Koutzii cobrou que os partidos de oposição se manifestem. “Esperamos que todas as forças políticas se manifestem, para sabermos se eles condenam ou não os acontecimentos. Estão um pouco atrasadinhos os partidos de oposição em se manifestar”, afirmou o assessor superior.
Koutzii disse ainda que não é possível que os ânimos dos brigadianos tenham se exaltado a ponto de uma ameaça com um explosivo um dia após os soldados e cabos terem aceitado a proposta de reajuste salarial do governo. “O governo respondeu a todas as provocações com propostas salariais. É porque está dando certo que o desespero de alguns se expressa”, disse.
Para o líder do PMDB na Assembleia, Giovani Feltes, o governo tem feito insinuações que colocam todos como suspeitos. “Desde a queima de pneus, integrantes do governo têm declarado que sabem quem está por trás dos protestos e que seria uma tentativa de desestabilizaro governo. Se o governo sabe quem são, que mostre e puna. Se não sabe, porque diz que sabe? Fica todo mundo como suspeito, como se a oposição fosse responsável”, disse.
Sobre a cobrança de Koutzii, Feltes afirmou ser óbvio que a oposição não gosta do tipo de manifestação que vem sendo feita supostamente por brigadianos. Mas não concorda que caiba à oposição o dever de se manifestar. “O que podem fazer os partidos de oposição? A oposição não tem mecanismos, é algo que cabe ao governo”, disse. O deputado afirmou ainda que não levanta suspeições “temerárias”, como têm feito integrantes do governo.
Comandante da Brigada Militar disse que a corporação já realizou 40 oitivas, mas conclusãoi dos inquéritos ainda vai demorar | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Brigada Militar realiza 26 inquéritos

O comandante-geral da BM informou que a corporação já realiza 26 inquéritos policiais militares (IPMs), um para cada ocorrência. Cada queima de pneu em estradas, além dos fatos mais graves, tem tido sua própria investigação. Sérgio Abreu disse que já foram feitas 40 oitivas. Até agora, o único identificado, por meio de câmeras de segurança, foi João Carlos dos Santos, sargento da reserva da BM, que participou de protesto em Alvorada. Quanto aos demais, embora Abreu diga que haja suspeitos, diz que não é possível dizer se são brigadianos ou não.
Ele levantou a hipótese de que o crime organizado pode estar por trás de protestos. “Os atos visam desprestigiar a Brigada. Nós estamos agindo muito fortemente contra o crime organizado”, disse. Entretanto, nem a BM, nem o governo apresentam evidências mais claras do interesse político ou da participação do crime organizado.
Há também dúvidas se os atos são todos realizados por um mesmo grupo, ou por vários. Para Koutzii, protestos de brigadianos podem ter sido vistos como uma oportunidade para grupos contrários ao governo, dentro ou fora da BM, se aproveitarem. “Pode haver um núcleo duro contra o governo”, disse.
Mesmo sem a certeza de que os fatos estejam todos interligados, o secretário Airton Michels enfatizou que quem for pego em um ato isolado pode sim ser imputado por formação de quadrilha, por estar colaborando com o conjunto de ações. “Quem acha que está fazendo um ato isolado, vai entrar em crimes bem mais graves do que pensa, mas tudo indica que estão todos conectados”, disse. Michels também corroborou com a tese política. “Não tem correlação com os movimentos reivindicatórios, que têm sentado para negociar com o governo. Há uma articulação de forças políticas que visam desestabilizar nossas ações de segurança pública. Uma reação aos resultados que o governo está apresentando nas negociações salariais”.
O secretário ressaltou que a maioria dos crimes foi praticada na “calada da noite”, por isto é muito difícil que haja um flagrante, mas que artefatos como o encontrado nesta sexta “deixam vestígios” que estão levando até os responsáveis. O comandante-geral da BM, por sua vez, disse que os inquéritos ainda vão demorar. “Vai demorar muito ainda a investigação. As provas vão demandar muita pesquisa, muito cruzamento de dados”, explicou. Abreu informou que a Brigada Militar reforçou o policiamento à noite em locais que considera que pode haver atentados e tem monitorado suspeitos.