sexta-feira, 25 de abril de 2008

Jimi Hendrix

Link: Zicofields
Postagem: Johnny F
Olá Johnny, ripei uma raridade de um LP e transformei em mp3.

Detalhe, a gravação ótima, sem chiados, etc.

Este disco sómente foi gravado em LP, e só lançado no Brasil no ano de 1977- trata-se de uma compilação feita pela EMI de musicas ao vivo em versões que nunca sairam em disco antes.

Desconheço se foi lançado em CD. Nunca vi ou ouvi notícia sobre.

[Coisa rara]

O álbum é HENDRIX-LIVE IN CONCERT.


Culau toma chopp com Lair. Delegado diz
que lobista deu R$ 400 mil para casa de Yeda

Por Marco Aurélio Weissheimer - RS Urgente

A madrugada desta sexta-feira foi marcada por dois acontecimentos explosivos envolvendo as investigações sobre a ação de uma quadrilha no Detran gaúcho. O delegado de polícia Luiz Fernando Tubino afirmou, na CPI do Detran, que tem informações da Operação Rodin dando conta que o lobista tucano Lair Ferst (um dos principais acusados de pertencer à quadrilha) pagou R$ 400 mil da casa comprada pela governadora Yeda Crusius (PSDB) no final de 2006, logo após o segundo turno da campanha eleitoral. Segundo Tubino, a casa foi comprada do consultor Eduardo Laranja, dono da Self Engenharia, empresa que seria uma das maiores devedoras do Banrisul.

Ainda conforme Tubino, a casa em estilo inglês de aproximadamente 700 metros quadrados e com quatro pisos chegou a ser anunciada para venda em jornais por R$ 1,5 milhão. Garantindo ter informações relativas às investigações da Operação Rodin, os R$ 400 mil seriam sobras da campanha eleitoral de Yeda, em 2006. O delegado fez uma série de outras denúncias que, segundo ele, já foram encaminhadas ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Especial do Tribunal de Contas.

Segundo ele, há duas torres gêmeas que precisam ser derrubadas na política gaúcha. “O Banrisul e o Detran são duas torres que precisam ser investigadas e derrubadas. Isso vai mudar para melhor a vida política do Rio Grande do Sul”, garantiu. Tubino disse que o Ministério Público já tem informações importantes relacionadas às denúncias feitas pelo vice-governador Paulo Feijó (DEM) sobre irregularidades no Banrisul.

O segundo acontecimento foi o encontro inusitado do secretário de Planejamento do governo Yeda, Ariosto Culau, com Lair Ferst, ontem à noite, no Shopping Total. Os dois foram flagrados por repórteres do jornal Zero Hora ”tomando um chopp e comendo um peixe”, como disse Culau. “É um momento difícil. Lair, quero dizer que sou teu amigo e isso significa que quero te apoiar pessoalmente neste momento pessoalmente”, disse o secretário a Lair, segundo relato da jornalista Marciele Brum.

Algumas horas antes, Culau havia participado de uma coletiva com a governadora Yeda Crusius para anunciar as decisões da “força-tarefa” que ele coordenou para “estudar melhorias na gestão do Detran”. “O governo está adotando todas as medidas para garantir a continuidades dos serviços”, declarou o secretário que, horas depois, iria beber um choppinho com um dos acusados de chefiar a quadrilha que atuava no órgão.

Mantida por aparelhos


Luiz Gonzaga Belluzzo

Ao longo do tumultuado período encravado entre a Primeira Guerra Mundial e a vitória dos Aliados em 1945, a fúria e a desordem dos mercados haviam colocado em risco a ordem social e econômica. Esse intervalo histórico foi marcado por instabilidades monetárias e cambiais devastadoras transmitidas por circuitos financeiros internacionais.

As disputas comerciais e as desvalorizações competitivas promoveram a contração do comércio internacional e os países envolvidos tratavam de despejar o desemprego no território do vizinho. Tudo isso em meio à intensificação dos conflitos sociais. A luta política, cada vez mais radicalizada entre a extrema-esquerda e a ultradireita, foi coroada com os espinhos da experiência nazi-fascista. Neste clima cresceu o convencimento de que o capitalismo, entregue à sua própria lógica, era uma ameaça à vida civilizada.

No pós-guerra, para evitar a repetição do desastre era necessário, antes de tudo, constituir uma ordem econômica internacional capaz de alentar o desenvolvimento. Em primeiro lugar, remover os obstáculos à expansão do comércio entre as nações e conceber regras monetárias aptas a garantir a confiança na moeda-reserva e, ao mesmo tempo, impedir o ajustamento deflacionário do balanço de pagamentos. Tratava-se, portanto, de erigir um ambiente econômico internacional destinado a propiciar um amplo raio de manobra para as políticas nacionais de desenvolvimento, industrialização e progresso social.

As novas instituições e as políticas econômicas do Estado Social estavam comprometidas com a manutenção do pleno emprego, com a atenuação, em nome da igualdade, dos danos causados ao indivíduo pela operação sem peias do “mecanismo econômico”. Eric Alliez escreveu que, durante mais de duas décadas, realizou-se a criação de um mundo fundado sobre o direito ao trabalho, que tinha como objetivo o pleno emprego, o crescimento dos salários reais.

Já nos anos 50, tempo de esplendor e glória do ideário keynesiano, o libertarianismo de Friedrich Hayek e, mais tarde, o monetarismo de Milton Friedman desataram a ofensiva contrária “aos inimigos da liberdade econômica”. Não eram ouvidos nem cheirados.

Os libertários saíram da tumba, ressuscitados pelos miasmas da “estagflação” do fim dos anos 60 e início dos 70. A partir de perspectivas teóricas distintas, os espectros do mercadismo passaram a rondar o chamado “consenso keynesiano”.

Para eles, as proezas da “era dourada” revelaram-se um doloroso engano. Engano que fez prosperar o famigerado populismo econômico, uma forma perversa de politização à outrance da economia. Parafraseando Eric Hobsbawm, a recomendação dos conservadores era dar “adeus a tudo aquilo” e, com urgência, empreender as reformas necessárias para restabelecer o funcionamento dos verdadeiros mecanismos econômicos, os únicos aptos a garantir a liberdade do indivíduo e promover a estabilidade e o crescimento a longo prazo.

Na visão liberal-conservadora, os propósitos de proteger o cidadão contra os azares e as incertezas do mercado terminariam por suscitar efeitos contrários aos pretendidos. A despeito das diferenças analíticas e de método, Hayek e Friedman sustentavam que os “anos gloriosos” estavam fadados inexoravelmente ao fracasso em sua insana tentativa de interferir nos movimentos “naturais” dos mercados. As políticas monetárias acomodatícias, combinadas com pactos “corporativistas” entre as classes sociais e grupos de interesses, levariam inevitavelmente ao baixo dinamismo e à inflação crônica e elevada.

Logo depois, os novo-clássicos, escorados na hipótese das expectativas racionais, reforçaram as tropas do reformismo liberal. Expediram uma sentença condenatória ainda mais dura contra a intervenção do Estado, ao proclamar a ineficácia das políticas fiscal e monetária em sua vã pretensão, assim diziam, de limitar a instabilidade cíclica e promover o crescimento da economia.

Os governos logo haveriam de aprender: os agentes racionais que povoam os mercados sabem exatamente qual é a estrutura da economia e, usando a informação disponível, são capazes de antecipar sua evolução provável. Não se deixam enganar, nem por um momento, pelo velho truque de estimular a atividade econômica com os anabolizantes nominais da política monetária leniente. Caso insistam nessa prática, políticos e burocratas voluntaristas, em vez de mais empregos, conseguirão apenas mais inflação, salvo na hipótese improvável de que possam surpreender e tapear permanentemente os sagazes agentes privados, implacavelmente racionais.

No início dos anos 80, a turma da economia da oferta dizia ainda mais: a sobrecarga de impostos sufocava os mais ricos e desestimulava a poupança, o que comprometia o investimento e, portanto, reduzia a oferta de empregos e a renda dos mais pobres.

As práticas neocorporativistas, diziam eles, criavam sérias deformações “microeconômicas” ao promover, deliberadamente, intervenções no sistema de preços, nas taxas de câmbio, nos juros e nas tarifas. Com o objetivo de induzir a expansão de setores escolhidos ou de proteger segmentos empresariais ameaçados pela concorrência, os governos distorciam o sistema de preços e, assim, bloqueavam os mercados em sua nobre e insubstituível função de produzir informações para os agentes econômicos.

Tais violações das regras de ouro dos mercados competitivos culminavam na disseminação da ineficiência e na multiplicação dos grupos “predadores de renda”, que se encastelavam nos espaços criados pela prodigalidade financeira do Estado.

Para acrescentar ofensa à injúria, os mercados de trabalho, castigados pela rigidez nominal dos salários e por regras políticas hostis ao seu bom funcionamento – como a do salário mínimo –, não podem mais exprimir o preço de equilíbrio desse fator de produção, por meio da interação desembaraçada das forças da oferta e da demanda.

Em matéria financeira, a teoria dos “mercados eficientes” pretendia ensinar que todas as informações relevantes sobre os “fundamentais” da economia estão disponíveis em cada momento para todos os participantes dos mercados que avaliam os títulos de dívida e os direitos de propriedade.

A ação racional dos agentes, diante das informações existentes, seria capaz de orientar a melhor distribuição possível dos recursos entre os diferentes ativos. Essa teoria procurava afirmar que, em condições competitivas, não podem existir estratégias “ganhadoras” capazes de propiciar resultados acima da média.

Na última semana, em meio a mais uma hemoptise dos mercados infectados, o consultor Rod Arnott arengava para uma platéia de 200 acadêmicos, gente da área financeira. Perguntou aos ouvintes se acreditavam na Hipótese dos Mercados Eficientes. Ninguém levantou o braço. Em seguida, indagou qual deles utilizava a desditosa hipótese em seus artigos, assumindo que ela seja verdadeira. Quase todos levantaram as mãos.

Nos idos de 1994, Matt Ridley, conhecido zoólogo e economista diletante, autor de vários ensaios científicos, proclamou, em uma de suas inúmeras catilinárias contra o Estado: “A pouco conhecida Nona Lei da Termodinâmica ensina que quanto mais um grupo se apropria do dinheiro do contribuinte, mais ele demanda e mais ele reclama”. Bravo!

Sucessor do pai como presidente do Northern Rock, Ridley foi dispensado da função em outubro de 2007, quando o banco declarou-se insolvente, afogado em empréstimos podres. O governo inglês injetou 16 bilhões de libras nos cofres do Northern e, logo depois, viu-se obrigado a estatizar o falecido.

A revista The Economist rezou o epitáfio do ex-banqueiro Ridley: “Ele seguiu um modelo agressivo de negócios, cruzou os dedos e apostou que a liquidez estaria sempre ali”.

Quando o negócio foi à garra, seu colega de estudos na universidade, o celebrado George Monbiot, não deixou barato: “O libertário foi obrigado a recorrer ao abominável Estado”. Fontes bem informadas atestam que Ridley passou a concentrar suas energias no estudo de animais mais previsíveis do que os enigmáticos mercados superalavancados das “securities” e dos derivativos.

Tal como a Hipótese dos Mercados Eficientes, a ideologia neoliberal estrebucha, alvejada por sua própria fuzilaria. Os tiros ricocheteiam na realidade da finança desregulada. Conservadores e progressistas clamam pela imposição de regras para conter os desvarios dos mercados. As crises financeiras multiplicam-se desde os anos 80. Se a freqüência dos episódios compromete o prestígio dos curandeiros dos mercados desimpedidos, ainda não abalroou o poder dos patrões da finança e de seus aliados nos bancos centrais. É cedo para programar as exéquias do neoliberalismo.

original em: CartaCapital




Pixinguinha - Donga - J Cascata -Waldemar - Almirante - Alfredinho -Rubem - Lentine - João da Bahiana - Bide - Mirinho

1 - QUE PERIGO - Chôro
(Pixinguinha)
2- PATRÃO PRENDA SEU GADO - Partido Alto
(João da Bahiana - Pixinguinha - Donga)
3 - CORALINA - Chôro
(arranjo de Pixinguinha)
4 - NOSSO RANCHINHO - Samba
(Donga - J. Cascata)
5 - HONÓRIA - Chôro
(Gualdino Barreto - arranjo Pixinguinha)
6 - ESSA NEGA QUE ME DÁ - Samba
(Caninha)
* ME LEVA , ME LEVA SEU RAPHAEL - Samba
(Caninha)
7 - FLOR DO ABACATE - Chôro
(Alvaro Sandi - arranjo de Pixinguinha)

Créditos: CápsulaDaCultura

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DET SJUNDE INSEGLET (O Sétimo Selo) – Ingmar Bergman, 1957

DET SJUNDE INSEGLET (O Sétimo Selo) – Ingmar Bergman, 1957




Formato: rmvb
Áudio: Sueco / Latim
Legendas: Português/BR
Duração: 1:36 h
Tamanho: 365 MB
Servidor: Rapidshare

créditos:F.A.R.R.A - lusinha

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Sinopse:
“Det Sjunde Inseglet (“O Sétimo Selo” em português) é um filme sueco dirigido por Ingmar Bergman.
O filme ambienta-se em um dos mais obscuros e apocalípticos períodos da Idade Média européia. O título é uma remissão ao livro bíblico denominado Apocalipse ou Revelação, especificamente aos capítulos oitavo, nono e décimo do referido livro. No desenrolar do enredo torna-se clara a preocupação do diretor em buscar, no passado, um período que traga à tona questões ainda presentes no mundo contemporâneo.
O filme foi lançado em 1957, período em que os traumas da Segunda Guerra Mundial e da bomba atômica ainda marcavam a vida dos europeus. As décadas de 50 e 60 encerram o período de maior temor pela derrocada de uma guerra nuclear que destruísse o mundo em instantes. Acresce-se a isto que os traumas do holocausto e da mortandade desencadeados na guerra não haviam sido esquecidos, mas, pelo contrário, as pessoas pressentiam que tudo fora um presságio de que o homem seria o grande responsável pelo apocalipse final.”


Detalhes:
Director: Ingmar Bergman
Argumento: Ingmar Bergman
Data: 1957
Género: Drama


Elenco:
Gunnar Björnstrand
Bengt Ekerot
Nils Poppe
Max von Sydow
Bibi Andersson
Inga Gill


Screen Shots:






"O cofre nunca lhe caiu nos pés"


Imaginem a seguinte situação. Final de 1998. Olívio Dutra é eleito governador do Estado. Em dezembro do mesmo ano, decide sair do pequeno apartamento onde mora na Avenida Assis Brasil, zona norte de Porto Alegre e desembolsa R$ 750 mil por uma casa de dois pisos em uma área nobre da capital. Tudo isso logo depois da campanha eleitoral.

Prossigamos nosso exercício imaginativo. Olívio assume em 1999 e, após dez meses de governo, um de seus coordenadores de campanha (que ajudou na arrecadação de fundos) é preso pela Polícia Federal, acusado de liderar um esquema de desvio de dinheiro público no Detran. Acaba indiciado pela PF sob as acusações de formação de quadrilha e prática de crime organizado. Outros importantes aliados do governo são presos e indiciados no mesmo caso.

Na Assembléia Legislativa é criada uma CPI para investigar o caso. Durante uma das sessões, um deputado pergunta a um depoente, citando o depoimento de um delegado de polícia, se ele tinha conhecimento da compra de uma casa no final da campanha eleitoral com sobras de campanha. O que estaria acontecendo com Olívio Dutra agora, se tudo isso tivesse acontecido?

Fim do exercício imaginativo. Voltemos à realidade.

Reza a sabedoria romana que à mulher de César não basta ser honesta, ela também tem que parecer honesta. Por enquanto não há provas que a governadora Yeda Crusius comprou uma casa com sobras de campanha. No entanto, os eventos que cercam o caso - e que serviram de inspiração para o exercício acima – tornam razoável exigir maiores informações sobre o caso. Agora, a governadora resolve partir para o ataque e ameaça processar o presidente da CPI do Detran, deputado Fabiano Pereira (PT), por este levantar suspeitas sobre a compra da casa.

Yeda aposta que o cordão sanitário que vem sendo construído em torno de sua figura evitará qualquer investigação sobre o caso. As declarações do delegado de polícia (aliás, ex-chefe de Polícia que teve uma participação decisiva na CPI da Segurança, em 2001) são minimizadas pela imprensa. A governadora mostra-se indignada. No seu governo, prega austeridade. Não hesita em demitir servidores, fechar escolas e corais infantis em nome dessa austeridade. E chama isso de coragem.

Na vida privada, comporta-se como qualquer novo rico que, ao ascender na vida, troca de casa, de carro, compra uma lancha, coisas do tipo. A coragem e a austeridade que cultua só se aplicam quando é o caso de fechar algum serviço público que atende à população mais pobre do Estado. A generosidade, ela guarda para as grandes empresas e para si mesma.

Em tempo: Olívio Dutra continua morando em seu pequeno apartamento na Avenida Assis Brasil, que comprou com os salários que recebeu como funcionário do Banrisul. Como disse Adão Oliveira, em um artigo publicado no Jornal do Comércio (17/08/2005), “o cofre nunca lhe caiu nos pés”.