O pega Nassif (com dois “s”) e Veja |
O alcance da artilharia pesada e real de Luís Nassif vai além de VEJA e as trapaças da revista nas mentiras do mundo segundo os interesses das classes dominantes. Vai mais adiante ao mostrar o caráter da grande mídia e o pântano onde se afunda e se chafurda o jornalismo brasileiro na versão glamourosa que por quatro mil, no máximo seis, se pode ter uma bunda igual a das “cariocas”.
Houve e continuam acontecendo protestos de baianas e gaúchas indignadas com o festival de besteiras (ressurreto) que tenta a todo custo transformar o ser em objeto e fazer do País um imenso campo de concentração povoado por um monte de pastas e mesas de sinuca das grandes tacadas pornográficas, que nada têm a ver com Paris Hilton, mas com as cores vivas do JORNAL NACIONAL.
E as pastas, lógico. Negócio de Mitre/matrizes (de bandalheiras).
Dois “s” são diferentes de um “c”.
Enquanto um Daniel Dantas faz miraculosas operações para lesar e ludibriar um País, Luciano Hulk enrola com um negócio de lata velha virar carro novo (processo nº 2007.000972-9, movido por João Marcelo Vieira contra a GLOBO por fraude. O processo corre em juizado de primeira instância e está disponível no site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro).
Máquina de alienação. Escondem o principal, o que conta e ainda fraudam no detalhe o que é usado para “distrair” incautos em contos de fada com cheiro de pastas podres.
Luís Nassif coloca a revista VEJA e toda a chamada grande mídia numa berlinda sem tamanho. Todas as inverdades estão lá, no seu blog, relatadas ipsis literis, sem faltar uma única vírgula e indesmentíveis.
O que os jornalistas apontados como responsáveis e a direção da empresa vai fazer? O de sempre. Mentir, reagir com a falsa indignação do moralismo udenista ainda vivo e presente no tucanato (forma de ser). Não importa que no governo José Serra tenham sido gastos mais de cem milhões de reais em cartões corporativos e que desse total 44% tenha sido em saques em dinheiro vivo.
Importa apossar-se dos grandes “negócios”, transformar a comunicação, a mídia em instrumento dos “grandes negocistas” e afastar o que quer que possa representar risco ou perigo para esse baú de grandes tacadas.
Tudo em madeira nobre. É a cara dessa gente.
A arrecadação das companhias telefônicas com uma só terça-feira, dia de eliminação no BBB-8 chega a oito milhões de reais e, com certeza, a GLOBO tem parte no negócio. E que parte.
O jornalismo brasileiro tem momentos épicos. Jornalistas que independente do que pensam ou deixam de pensar, refletem a ética jornalística da verdade. Tem a ética da mentira. VEJA. Está nua.
É provável que o “aeroporto” onde pousam as “matérias jornalísticas” das grandes negociatas não tenha ranhuras. Os acordos intramuros, os favores, as trocas, as gentilezas sempre com recibos de depósitos bancários ou cash, a participação das agências que “publicitam” as verdades sem alternativas, forçadas, montadas em laboratórios do real poder, tudo isso está posto a nu pelo jornalista Luís Nassif.
Rasgo de coragem, rasgo de decência. Há momentos em que o estômago embrulha e é preciso colocar para fora tudo aquilo que não pode ser digerido. Uns colocam. Outros não, tomam as pílulas mágicas da prostituição midiática.
Paulo Henrique Amorim adverte para os reais propósitos do que chama adequadamente de PIG (Partido da Imprensa Golpista). GLOBO, FOLHA, VEJA, etc. Não admitem o que quer que seja que possa significar mudança no modelo escravagista imposto ao brasileiro. Querem a cabeça de Lula, pois se o pobre começa a comer e a aprender a ler, se o desemprego diminui e a produção industrial cresce, somem as trapaças e fraudes à medida que trapaceiros e fraudadores começam a perder a eleição.
Aquele negócio de cesta básica e dez reais no dia da eleição (Inocêncio Oliveira) perde sentido. O grande coronel é substituído pela consciência que o sujeito passa a ter de si e a capacidade de enxergar o outro num processo que leva de roldão essa forma estúpida de ser.
Vão viver de que?
Aí você enxerga a roseira e seu real sentido, percebe as constelações no infinito, entende o sentido de ser pelos próprios passos. Enxerga o caminhar lado a lado, some o vazio, é como se uma nova lei da gravidade desse ao corpo condições de movimentos em que a bola vira taco.
A essência desse trem todo que vem embrulhado para presente está destampada e o cheiro não é suportável.
VEJA teve sua verdadeira face e seus verdadeiros objetivos revelados e explicitados numa impressionante demonstração seja de coragem, seja de jornalismo respaldado em fatos e realidades.
O desafio hoje é o da comunicação. Em todos os sentidos. E como diz Caia Fitippaldi, o que existem são “des jornais”, “des revistas”, apenas um intrincado e complicado aparelho de mentiras e objetivos sujos.
A preocupação de VEJA não é desmentir o jornalista Luís Nassif, pois não há o que desmentir. Como se diz, contra fatos não existem argumentos. É encontrar meios de desqualificar e rotular Nassif, para que suas denúncias não encontrem eco e não produzam os efeitos que já se fazem sentir.
E embora disfarcem e tentem olhar para o outro lado, é a preocupação de todos os chamados grandes, pois a chuva de verdades e revelações de Nassif respinga em todo o “complexo” mafioso.
Vão tentar transformar Nassif numa das vagabundas de Boninho e enchê-lo de ovos podres, já que se acreditam juízes e senhores do mundo.
Mas, desta vez vai ser difícil. As denúncias feitas pelo jornalista não têm um pingo faltando nem nos “is” e nem nos “jotas”.
De uma certa forma é a perspectiva de renascimento de um jornalismo que exclua o monopólio das grandes “famílias” e viva em função dos interesses DASLU/FIESP que buscam comandar o Brasil na sonegação. Não só de impostos. Mas de tudo.
A espingarda de Nassif mirou na podridão de VEJA e acertou no resto todo, em múltiplos canos e precisos disparos. Rasgou o pano de muitas mesas de sinuca.
Um dos papéis da chamada “blog/esfera” é mostrar agora a força da realidade real impondo-se à realidade irreal na ordem invertida ao sabor dos “negócios”.
Uma joalheria de Tóquio, no Japão, exibiu um vestido decorado com 325 moedas de ouro, cujo modelo está avaliado em mais de US$ 267 mil. A loja tenta alavancar as vendas de peças em ouro e mostrou também dois coletes masculinos no mesmo estilo.
Quem quiser contribuir para a decoração natalina profissional é só jogar uma moeda na pasta. Está sempre aberta e um sorriso cínico de bem vinda vai dizer obrigado. É fevereiro, mas antes tem o coelhinho da páscoa.
> Laerte Braga é jornalista. Nascido em Juiz de Fora, trabalhou no Estado de Minas e no Diário Mercantil.
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