O gênio Norman McLaren
Assisti ontem, na Usina do Gazômetro, em Porto Alegre, uma pequena amostragem deste gênio. fiquei impressionado com seu trabalho inovador.(turquinho)
Liana Brazil
Ícone na animação experimental, o canadense Norman McLaren é um exemplo de artista que explorou ao máximo suas ferramentas e teve controle total de seu processo criativo. Esta atitude tem muito a ver com o crescimento da tecnologia aplicada `a arte. Um artista tem uma visão, uma idéia do que quer, e explora diferentes formas de expressá-la. De certo modo, ele questiona a própria influência da técnica ou da mídia na realização da idéia.
Já na década de 40, quando experimentava com técnicas de animação, sua criatividade e curiosidade o levaram a explorar a banda de som da película. Desenhando e arranhando o próprio filme, ele criou sons originais e inéditos, similares a sons de sintetizador, instrumento que ainda não existia; Robert Moog só começou a fabricar sintetizadores com sons eletrônicos nos anos 60. E estes sintetizadores, por sua vez, são a inspiração inicial dos circuit benders do Bent Festival e dos membros da Bread Board Band. O conhecimento adiciona uma experiência a outra, ao longo do tempo, modificando o método do artista.
A motivação e iniciativa de Norman McLaren (1914-1987) criaram animações originais, muito diferentes do que se conhecia na época. Vários conceitos criados por ele extrapolavam o campo da animação, tratavam de idéias filosóficas, matemáticas, além de relações entre cor, imagem, ritmo e som que não poderiam ser tão bem explorados em outro tipo de mídia.
Veja abaixo imagens dos experimentos de McLaren; animações com rastro de imagens, arranhões e desenhos na película que resultaram em sons e imagens inovadores.
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McLaren trabalhou durante muitos anos como diretor do departamento de animação do National Film Board of Canada -- lugar que ainda mantém sua tradição no estudo e prática da animação. Ganhou em 1953 o Oscar pelo curta "Vizinhos", que usa fotos de atores reais com a técnica stop motion, desenvolvida por ele. Ele escreveu o premiado roteiro do curta, dirigiu, e também usou sua técnica de "desenhar" na banda de som do filme para criar a trilha sonora. No começo da carreira, ele foi influenciado pelo trabalho do alemão Oskar Fischinger, que nos anos 20 e 30 unia em filmes de animação suas duas paixões: música e artes visuais.
Link:
National Film Board of Canada
McLaren no NFB
Já na década de 40, quando experimentava com técnicas de animação, sua criatividade e curiosidade o levaram a explorar a banda de som da película. Desenhando e arranhando o próprio filme, ele criou sons originais e inéditos, similares a sons de sintetizador, instrumento que ainda não existia; Robert Moog só começou a fabricar sintetizadores com sons eletrônicos nos anos 60. E estes sintetizadores, por sua vez, são a inspiração inicial dos circuit benders do Bent Festival e dos membros da Bread Board Band. O conhecimento adiciona uma experiência a outra, ao longo do tempo, modificando o método do artista.
A motivação e iniciativa de Norman McLaren (1914-1987) criaram animações originais, muito diferentes do que se conhecia na época. Vários conceitos criados por ele extrapolavam o campo da animação, tratavam de idéias filosóficas, matemáticas, além de relações entre cor, imagem, ritmo e som que não poderiam ser tão bem explorados em outro tipo de mídia.
Veja abaixo imagens dos experimentos de McLaren; animações com rastro de imagens, arranhões e desenhos na película que resultaram em sons e imagens inovadores.
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McLaren trabalhou durante muitos anos como diretor do departamento de animação do National Film Board of Canada -- lugar que ainda mantém sua tradição no estudo e prática da animação. Ganhou em 1953 o Oscar pelo curta "Vizinhos", que usa fotos de atores reais com a técnica stop motion, desenvolvida por ele. Ele escreveu o premiado roteiro do curta, dirigiu, e também usou sua técnica de "desenhar" na banda de som do filme para criar a trilha sonora. No começo da carreira, ele foi influenciado pelo trabalho do alemão Oskar Fischinger, que nos anos 20 e 30 unia em filmes de animação suas duas paixões: música e artes visuais.
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National Film Board of Canada
McLaren no NFB
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