sexta-feira, 3 de outubro de 2008

As notícias mais censuradas em 2007-2008
















A morte de 1,2 milhões de civis no Iraque, por tropas norte-americanas, desde que começou a invasão há cinco anos, é o tema que encabeça o ranking anual das 25 notícias mais ocultadas pela grande imprensa dos Estados Unidos e do mundo nos anos de 2007 e 2008, segundo o informe “Censored 2009”, do Projeto Censored, da Universidade de Sonoma, na Califórnia, que é publicado todos os anos pela editora Seven Stories, de Nova York. As matanças do Iraque se comparam a algumas dos piores massacres ocorridos no século passado, como os que ocorreram em Ruanda e no Camboja.

Todos os anos, a Universidade de Sonoma realiza uma pesquisa, relacionando as 25 notícias mais censuradas pela mídia corporativa no período. Depoimento de veteranos que lutaram no Iraque e a morte de 1,2 milhões de civis naquele país encontram-se entre as noticias mais censuradas do mundo pela própria imprensa. A reinstalação da Escola das Américas, órgão do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, agora em El Salvador e que ensina estranhas matérias como tortura, sabotagem, atentados a oleodutos, gasodutos e hidroelétricas, foi outra noticia extremamente censurada. O estudo questiona como pode ser que, por uma estranha coincidência, a mídia de todos os países do mundo, censura quase com exata precisão, algumas determinadas noticias.

Além das 25 histórias mais censuradas, o estudo em forma de livro, dirigido pelo sociólogo Peter Phillips, aponta outros 14 temas que merecem “menção honrosa”, traz trabalhos acadêmicos sobre a situação do jornalismo, novas visões sobre o mapa da grande concentração de propriedade midiática e sobre a situação da liberdade de expressão nos EUA e no mundo. Além disso, relaciona a atividade das organizações da sociedade civil que lutam pela democratização dos meios de comunicação. Para ver o ranking das 25 notícias mais censuradas no mundo, clique AQUI.

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