Senador José “Pepe” Mujica será o candidato da Frente Ampla à presidência do Uruguai
O ex-líder guerrilheiro tupamaro e atual senador, José “Pepe” Mujica, foi escolhido ontem (14) para ser o candidato da Frente Ampla (coalizão que governa o Uruguai) à presidência da República, nas eleições gerais de outubro de 2009. Mujica, de 74 anos, passou doze anos preso durante a ditadura militar uruguaia (1973-1985). Líder do Movimento de Participação Popular (MPP), Mujica recebeu o apoio de 1.694 delegados, mais de dois terços dos que estavam habilitados a votar na eleição interna. Na votação, da qual participaram 2.381 delegados, ele venceu seu principal oponente, o ex-ministro da Economia do governo Tabaré Vázquez, Danilo Astori. Também participaram da disputa o atual ministro da Indústria, Energia e Mineração, Daniel Martinez, o diretor do Escritório de Planejamento e Orçamento da Presidência, Enrique Rubio, e o prefeito de Canelones, Marcos Carámbula.
Mujica foi um dos líderes da guerrilha tupamara que pegou em armas contra a ditadura militar que governou o país de 1973 a 1985. Junto com os principais dirigentes tupamaros, ficou mais de doze anos preso em quartéis uruguaios. Desceu ao fundo do poço, literalmente. Ele fez parte de um grupo que ficou conhecido como “os reféns”. Os integrantes deste grupo foram submetidos a um regime de destruição física, moral e mental que incluiu dois anos de encarceramento no fundo de um poço. Foram, praticamente, enterrados vivos. Isolamento total. Neste período, aprendeu a conversar com rãs, ouvir o grito das formigas e a “galopar para dentro de si mesmo”, como forma de não enlouquecer. Sobreviveu. Saiu da prisão, junto com sua companheira de vida e de luta, Lucía Topolansky. Nas eleições de 2004, Mujica transformou-se em uma das figuras mais poderosas do Uruguai. Senador mais votado, foi escolhido para assumir o ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca.
Mujica foi um dos líderes da guerrilha tupamara que pegou em armas contra a ditadura militar que governou o país de 1973 a 1985. Junto com os principais dirigentes tupamaros, ficou mais de doze anos preso em quartéis uruguaios. Desceu ao fundo do poço, literalmente. Ele fez parte de um grupo que ficou conhecido como “os reféns”. Os integrantes deste grupo foram submetidos a um regime de destruição física, moral e mental que incluiu dois anos de encarceramento no fundo de um poço. Foram, praticamente, enterrados vivos. Isolamento total. Neste período, aprendeu a conversar com rãs, ouvir o grito das formigas e a “galopar para dentro de si mesmo”, como forma de não enlouquecer. Sobreviveu. Saiu da prisão, junto com sua companheira de vida e de luta, Lucía Topolansky. Nas eleições de 2004, Mujica transformou-se em uma das figuras mais poderosas do Uruguai. Senador mais votado, foi escolhido para assumir o ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário