Boicote aos produtos de Israel
Durante a longa e heróica resistência ao apartheid, os lutadores anti-racistas da África do Sul contaram com uma inestimável solidariedade internacionalista. Além dos crescentes e massivos protestos de rua, um movimento mundial de boicote às multinacionais daquele país, que sempre lucraram com o segregacionismo, contribuiu decisivamente para isolar os racistas. Agora, diante da barbárie promovida por Israel na Faixa de Gaza, um apelo internacionalista semelhante ganha corpo. A idéia é não comprar produtos fabricados pelos sionistas, que hoje escondem o “made in Israel” para driblar a repulsa mundial, mas tem o código de barras iniciado com o número 0729.
Por Altamiro Borges
Este movimento de solidariedade, que adquiriu velocidade pela rede da internet nos últimos dias, teve início nos meios universitários da Europa e dos EUA. Uma das promotoras deste boicote é Olícia Zemor, uma judia indignada com as políticas genocidas de Israel – o que confirma que o movimento não tem qualquer marca anti-semita e nem é contra o povo israelense, mas sim contra a política terrorista e expansionista do Estado e das classes dominantes daquele país. Segundo ela explicou, em Paris, “o boicote se tornará ainda mais abrangente e eficaz quando os consumidores memorizarem o código de identificação internacional dos produtos israelenses, o 0729”.
Produção em “terras roubadas”
Comércio já sente os efeitos
Além disso, o que é bastante sintomático sobre o papel que o proletariado pode jogar, estivadores noruegueses impediram recentemente a entrada no porto do Oslo de um cargueiro transportando mercadorias israelenses. Pouco depois, alguns dos principais sindicatos da Escócia, Dinamarca e Noruega conclamaram os trabalhadores a não comprar nos supermercados os produtos “made in Israel”, principalmente o das suas poderosas multinacionais. O movimento do boicote já tem sido divulgado nos protestos de rua na Europa organizados, entre outros, pelas centrais sindicais.
O Brasil, que infelizmente ainda não tem uma cultura de solidariedade internacionalista, bem que poderia aderir ao movimento mundial das redes pelo boicote aos produtos sionistas. As primeiras manifestações contra o genocídio em Gaza, embora tímidas, já pipocam pelo país, a partir do ato em São Paulo, que reuniu 600 pessoas e teve o apoio das entidades e igrejas árabes, dos partidos de esquerda (PCdoB, PT, PSOL, PSTU e PCB) e dos movimentos sociais. Outras manifestações contra o terrorismo de Israel já estão agendadas para esta semana. Seria uma ótima oportunidade para divulgar o número 0729, da campanha mundial de boicote aos produtos sionistas.
4 comentários:
oi, Turquinho,você me autorizaria a copiar no meu blog esta chamada para a campanha de boicote aos produtos sionitas?fico aguargando sua resposta.
Milu, vai em frente, copia, distribui vamos fazer a nossa parte e divulgar...abração...
vai aqui uma idéia, Turquinho: boicotar, também, empresas de judeus brasileiros. Dei uma olhada na revista judaica brasileira e veja só o que encontrei:
No século XX o Brasil recebeu novas correntes emigratórias judaicas, vindas principalmente da Europa Centro-Oriental (França, Alemanha, Áustria, Rússia, Ucrânia, Polônia, Romênia, Lituânia, etc.) e do Oriente Médio (Egito, Síria, Líbano e Turquia). Durante as últimas décadas, os judeus brasileiros têm dado uma contribuição muito relevante para a nação brasileira, seja no campo econômico, seja no cultural.
Na vida econômica, destacam-se grandes empresas com participação acionária de membros da comunidade judaica: Amsterdam Sauer, Arteb, Bahia Sul Celulose, Banco HSBC, Banco Ioschpe, Banco Panamericano, Banco Safra, Banque Safdie, Casas Bahia, CCE, Cia. Suzano, Cofap, construtoras (Birmann, Cyrela e Tecnisa), Darling, Drastosa, Du Loren, Elgin, Fotoptica, Guaporé Veículos, Grupo Abril, Grupo Klabin, Grupo Rosset, Grupo Vicunha, H. Stern, Hope/Mash, Hotéis Eldorado, Hotéis Vila Rica, Lojas Marisa, Lavable, Marcyn, Maringá Turismo, Natan Jóias, O Boticário, Ponto Frio, Porto Seguro, RBS, SBT, Side Play, Tabacow, TDB, Tri Fil, Vale Refeição, Vila Romana, Zero Hora, etc., além de uma infinidade de sócios e acionistas judeus em centenas de grandes empresas nacionais e multinacionais.
Na vida sócio-cultural brasileira, a participação judaica é igualmente importante. Desde políticos como Jaime Lerner e Israel Klabin, até atores como Débora Bloch e Luciano Szafir, passando obviamente por nomes como Adolpho Bloch, Alberto Dines, Boris Casoy, Burle Marx, Cacá Rosset, Celso Lafer, Clarice Lispector, Dina Sfat, Eva Todor, Frans Krajcberg, Gilbert, Gilberto Braga, Gilberto Dimenstein, Henrique Morelen-baum, Henry Sobel, Herbert Moses, Isaac Kabitschevisky, Jacob Guinsburg, Jacob Pinheiro Goldberg, Jacques Klein, Jom Tob Azulay, José Mindlin, Juca Chaves, Lazar Segall, Leon Hirszman, Mário Schenberg, Moacyr Scliar, Natalia Thimberg, Nilton Bonder, Senor Abravanel, Tatiana Belinky, Victor Civita e outros tantos.
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Eles dominam quase tudo:a industria bélica, a farmacologica,construção civil, midia...no Brasil também estão com tudo na mão....aqui no RS batemos bastante no grupo RBS que alem do sionismo mundial defendem descaradamente o governo de ieda do PSDB que está levando o estado a um sucateamento violento, mas na defesa de seus interesses(RBS) nada de critica se manifesta em suas midias(jornal zero hora, tvRbs...etc...)temos que divulgar cada vez mais essa dominação do sionismo endinheirado e selvagem, para que colaboremos na diminuição dessa exploração....um abraço....se souberes de mais nomes divulga....
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