Gaza: Israel continua massacre, primeiro protesto em Lisboa | | | |
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Desde o início do ataque israelita a Gaza já morreram 531 palestinianos, 80 dos quais após o início da ofensiva terrestre. A situação humanitária é catastrófica. 75% da electricidade está cortada, pelo menos 500.000 pessoas não têm acesso a água corrente. Hoje realiza-se a primeira acção em Lisboa pelo fim do massacre a Gaza: Concentração a partir das 18h no Largo de S. Domingos, junto ao memorial às vítimas da intolerância. O exército de Israel continua a massacrar a população de Gaza. Tropas, apoiadas por bombardeamentos aéreos e navais, cercam a cidade de Gaza, enquanto por outro lado ocupam a estrada que atravessa a Faixa de norte a sul, dividindo o território em duas partes. Uma equipa de emergência médica foi atingida pelo bombardeamento aéreo, tendo morrido quatro paramédicos. Outras ambulâncias têm sofrido ataques. Nas últimas horas as agências referem a morte de uma família de sete pessoas (um casal e cinco filhos) no campo de refugiados de Shati, quando foram atingidos por bombardeamento naval. Do lado israelita, o exército reconheceu a morte de um militar, cujo funeral já se realizou. Pelo menos 49 militares israelitas ficaram feridos. Os rockets artesanais palestinianos continuam a atingir território israelita. A situação humanitária em Gaza é catastrófica. Uma organização israelita de defesa da liberdade de movimento, Gisha, diz que "75% da electricidade foi cortada porque sete das doze linhas foram danificadas pelos bombardeamentos, mais de 500.000 pessoas não têm acesso a água corrente, os esgotos escorrem pelas ruas, não há abastecimento de fuel desde 27 de Dezembro, todo o sistema de abastecimento (água, electricidade, esgotos) está à beira do colapso". 90% das linhas telefónicas estão cortadas devido à falta de electricidade, aos bombardeamentos e à impossibilidade dos técnicos repararem as avarias. Os hospitais para além de cheios, com falta de medicamentos, funcionam desde há 48 horas apenas com geradores. A UNRWA (agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos) fechou 4 dos seus 18 centros de apoio. Pela segunda vez consecutiva, Israel não permitiu a entrada em Gaza de uma equipa médica do Comité Internacional da Cruz Vermelha. Os jornalistas estrangeiros continuam impedidos de entrar em Gaza. Entretanto, decorrem conversações diplomáticas no Egipto com a presença do presidente francês Nicolas Sarkozy. O Hamas estará presente com uma delegação, convidada pelo governo egípcio. Por todo o mundo multiplicam-se os protestos contra o massacre de Israel a Gaza. Ontem, decorreram acções de protesto nos seguintes países, pelo menos: Filipinas, Indonésia, Tailândia, Coreia do Sul, Grécia, Suiça, Espanha, Argélia, Líbano, Polónia, Paquistão, Turquia, Austrália e Itália. Na Cisjordânia decorreram diversas acções. Hoje, terá lugar a primeira acção em Lisboa. |
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