sem título...
… me dera desses teu olhar
como a Lua sempre me dá.
Não sejas tão linda quando passares por mim
Estou aprendendo a viver sem essa beleza.
Não sejas tão meiga
Para que eu aprenda
A viver sem meiguice.
Não dê um sinal de esperança
Pra que eu possa acordar em outro sonho
E viver …
Sejas para ti
Quem gostas, aquilo de ti.
Brinque tua beleza
Com a pureza, não ingênua,
Do teu amor!
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Noite,
Mais uma vez este açoite
Pelas tuas farras aos montes
Pelos teus porres e gestos sinceros.
Noite,
Vagabunda e sem dono
Abrigo dos que sustentam
A tua pompa e vanglória.
Noite,
Serás sempre um guia
Pra que busca alegria
Paraíso da juventude.
Noite,
És o lar dos maduros
Fonte dos imaturos
Carrasco deste poeta, que te escreve.
Noite, noite, noitedo.
Autor: Carlos E. M. Costa
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