A Caminho de Kandahar
Nafas (Niloufar Pazira) é uma jovem afegã que fugiu de seu país em meio à guerra civil dos Talibãs e hoje trabalha como jornalista no Canadá. Até que sua irmã mais nova, que ficou no Afeganistão, lhe envia uma carta avisando que irá se suicidar antes da chegada do próximo eclipse solar. Nafas resolve então retornar ao Afeganistão a fim de tentar salvar sua irmã.
Nafas (Niloufar Pazira) é uma jovem afegã que fugiu de seu país em meio à guerra civil dos Talibãs e hoje trabalha como jornalista no Canadá. Até que sua irmã mais nova, que ficou no Afeganistão, lhe envia uma carta avisando que irá se suicidar antes da chegada do próximo eclipse solar. Nafas resolve então retornar ao Afeganistão a fim de tentar salvar sua irmã.
Este é o enredo resumido de A Caminho de Kandaha ("Safar É Gandehar"), filme iraniano de 2001. Mas a história de Nafas representa muito mais. o filme de Mohsen Makhmalbaf (de Moment of Innocence, The Silence e Testing Democracy) dá uma idéia do que ocorre no momento no Afeganistão. A guerra atual, dos Estados Unidos contra o terrorismo do Taleban, provocou ainda mais danos num país já destruído.A Caminho de Kandahar mostra um momento anterior, mas a devastação já é total no Afeganistão. Não há comida, escolas, saúde, liberdade.
O filme termina em aberto. O espectador não fica sabendo se Nafas conseguiu ou não entrar em Kandahar ou se evitou o suicídio da irmã. Mas fica sabendo muito mais sobre as mentes perturbadas dos talibãs e da fúria insana que domina todos aqueles que participam de uma guerra.
Ganhou o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes.
Crítica:
Celso Sabadin
Não parece um filme feito no planeta Terra. A Caminho de Kandahar remonta à alguma cena perdida de Guerra nas Estrelas, como se fosse ambientado num daqueles mundos desérticos imaginados por George Lucas. A paisagem é extremamente árida e os seres, cobertos dos pés à cabeça, sequer parecem humanos.
Porém, A Caminho de Kandahar é, sim, tristemente humano. Conta a história de Nafas (Niloufar Pazira), uma jornalista afegã que mora no Canadá, que se vê obrigada a tentar retornar à sua terra. Motivo: sua irmã está disposta a cometer suicídio durante o último eclipse do século 20. Nafas tem poucos dias para cruzar a fronteira Irã/Afeganistão e chegar até Kandahar, onde mora a aflita irmã. A jornada é de terror. O país está devastado pela miséria e uma simples boneca de pano pode trazer a morte escondida sob a forma de minas explosivas.
Este verdadeiro road-movie fundamentalista recebe a direção sempre crua, minimalista e eficiente do iraniano Mohsen Makhmalbaf, o mesmo de Gabbeh e O Silêncio. E o próprio tema do filme não poderia ser mais árido. Numa linguagem que mistura documentário com ficção, Makhmalbaf expõe a ignorância pseudamente religiosa de todo um povo, a opressão das mulheres que não podem ser vistas pelos homens nem durante uma consulta médica, a educação radical das crianças, enfim, todo um país mergulhado no mais profundo obscurantismo. Uma cena, porém, é especialmente marcante: um grupo de mutilados corre em direção a um helicóptero que joga pequenos volumes atados a pára-quedas. O espectador demora alguns segundo para perceber o conteúdo da encomenda. São dezenas de próteses de pernas que a Cruz Vermelha despeja para as vítimas das minas. Uma cena real e impressionante.
Baseado em caso verídico, A Caminho de Kandahar certamente não seria um filme tão comentado não fosse pela notoriedade que o Afeganistão ganhou após os atentados de 11 de setembro. Estreando em momento propício, ele é uma denúncia que chama a atenção de todos os que se interessem por este momento tão delicado que o mundo inteiro vive.
Quem quiser o torrent desse filme solicite por email que envio...
Créditos: CafeHistoria
O filme termina em aberto. O espectador não fica sabendo se Nafas conseguiu ou não entrar em Kandahar ou se evitou o suicídio da irmã. Mas fica sabendo muito mais sobre as mentes perturbadas dos talibãs e da fúria insana que domina todos aqueles que participam de uma guerra.
Ganhou o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes.
Crítica:
Celso Sabadin
Não parece um filme feito no planeta Terra. A Caminho de Kandahar remonta à alguma cena perdida de Guerra nas Estrelas, como se fosse ambientado num daqueles mundos desérticos imaginados por George Lucas. A paisagem é extremamente árida e os seres, cobertos dos pés à cabeça, sequer parecem humanos.
Porém, A Caminho de Kandahar é, sim, tristemente humano. Conta a história de Nafas (Niloufar Pazira), uma jornalista afegã que mora no Canadá, que se vê obrigada a tentar retornar à sua terra. Motivo: sua irmã está disposta a cometer suicídio durante o último eclipse do século 20. Nafas tem poucos dias para cruzar a fronteira Irã/Afeganistão e chegar até Kandahar, onde mora a aflita irmã. A jornada é de terror. O país está devastado pela miséria e uma simples boneca de pano pode trazer a morte escondida sob a forma de minas explosivas.
Este verdadeiro road-movie fundamentalista recebe a direção sempre crua, minimalista e eficiente do iraniano Mohsen Makhmalbaf, o mesmo de Gabbeh e O Silêncio. E o próprio tema do filme não poderia ser mais árido. Numa linguagem que mistura documentário com ficção, Makhmalbaf expõe a ignorância pseudamente religiosa de todo um povo, a opressão das mulheres que não podem ser vistas pelos homens nem durante uma consulta médica, a educação radical das crianças, enfim, todo um país mergulhado no mais profundo obscurantismo. Uma cena, porém, é especialmente marcante: um grupo de mutilados corre em direção a um helicóptero que joga pequenos volumes atados a pára-quedas. O espectador demora alguns segundo para perceber o conteúdo da encomenda. São dezenas de próteses de pernas que a Cruz Vermelha despeja para as vítimas das minas. Uma cena real e impressionante.
Baseado em caso verídico, A Caminho de Kandahar certamente não seria um filme tão comentado não fosse pela notoriedade que o Afeganistão ganhou após os atentados de 11 de setembro. Estreando em momento propício, ele é uma denúncia que chama a atenção de todos os que se interessem por este momento tão delicado que o mundo inteiro vive.
Quem quiser o torrent desse filme solicite por email que envio...
Créditos: CafeHistoria
11 comentários:
Bem eu gostaria de fazer o down do filme mas não tem link e nem o seu e-mail, poderia me mandar para michaelinformatica2008@gmail.com por favor.
ok...enviado....
Olá!
Por favor, mande o torrent para mim.
tilipe2@hotmail.com
flw!
Também queria o filme.
marcia-cristina-rs@hotmail.com
Beijao!
eu qro tambem
Bruna, preciso do teu email para enviar....
manda pra mim
michellesteffany@hotmail.com
preciso deste filme. obrigado
preciso deste filme, minha filha faz estudo sobre enfermagem trans-cultural. Agradeço link para: essiflores@gmail.com
oi, voce pode mandar pra mim também? joaombarata@hotmail.com . . . valeu!
oi, voce pode mandar pra mim também? joaombarata@hotmail.com . . . valeu!
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