O nome real da gripe é Smithfield Foods | | | |
Artigo enviado por: Elisa Graça
Gripe suína? Esta é uma doença originada do agronegócio internacional.
O nome que se dá às coisas, objetos, projetos, episódios e até doenças é muito importante. Porque o nome verdadeiro coloca os fatos e responsabilidades no seu lugar.
Vejam o caso dessa epidemia mundial de gripe viral.
Estão chamando-a, de forma imprópria, de gripe suína. Nada mais acobertador da verdade.
O vírus dessa gripe se originou da combinação de múltiplos pedaços de DNA humanos, aviários e suínos. O resultado é um vírus oportunista que acomete animais imunodeprimidos, preferencialmente porcos criados comercialmente em situações inadequadas, não-naturais, intensivas, massivas, fruto de cruzamentos clonados e que se alimentam de rações de origem transgênica, vítimas de cargas extraordinárias de antibióticos, drogas do crescimento e bombas químicas visando a precocidade e o anabolismo animal.
Especulações científicas indicam que o vírus dessa gripe teve origem nas Granjas Carroll, no Estado mexicano de Vera Cruz. A granja de suínos pertence ao poderoso grupo norte-americano Smithfield Foods, cuja sede mundial fica no Estado de Virgínia (EUA).
A Smithfield Foods detém as marcas de alimentos industriais como Butterball, Farmland, John Morrell, Armour (que já teve frigorífico no RS e na Argentina), e Patrick Cudahy. Trata-se da maior empresa de clonagem e criação de suínos do mundo, com filiais em toda a América do Norte, na Europa e China.
Deste jeito, pode-se ver que não é possível continuar chamando a gripe de “suína”, pois trata-se de um vírus oportunista que apenas valeu-se de condições biológicas ótimas – propiciadas pela grande indústria de fármacos, de engenharia biogenética, dos oligopólios de alimentos e seus satélites de grãos e sementes. Todos esses setores contribuiram com uma parcela para criar essa pandemia mundial de gripe viral.
Leia o dossiê sobre a transnacional Smithfield Foods aqui (em inglês).
Nenhum comentário:
Postar um comentário