Victoriano Lorenzo pertencia à classe do campesinato istmenho relacionado intimamente com os povos indígenas da etnia buglé, da qual provinha, estabelecida principalmente em Veraguas e Coclé. |
O líder indígena, involucrado na Guerra Civil entre os partidos Liberal e Conservador, é mais um caso clássico de vontade popular manipulada por interesses oligárquicos. É a prova viva do exemplo de que massas em disponibilidade, identidade popular e ancstral, mesclada com a defesa da posse e do uso da terra natal, formam uma combustão popular quase incontrolável.
Victoriano é um personagem histórico, material, sua carne queimada no fuzilamento de um traidor da oligarquia, portanto, fiel ao povo, é digno de livro de Gabriel García Márquez. Seu Panamá e sua província de Chiriquí, o orgulho cholo, é tão presente n o istmo da porta do mundo como em uma zamba cantando "cholita santiagueña, cholita salteña".
A sabedoria política dos cholos surge da necessidade de protagonismo popular e programa político compatível com as identidades e culturas ancestrais e mestiças; com a carga de informações que exigem a formação de conceitos diretos, formando o arcabouço teórico-metodológico geradores de ideologia de câmbio a partir do distributivismo com os dois pés fincados no campo nacional-popular.
Victoriano Lorenzo é parte da história nossa, desconhecida de nós mesmos; é o outro lado da política do Porrete Grande - Palo Largo - Big Stick; é a versão centro e latino-americana do lado B do protetorado do Império a partir de Miami e da famigerada Escola Panamá (extinta). O orgulho chiriqueño passa pela carne dos cholos de Victoriano.BiografiaFonte: http://www.biografiasyvidas.com/biografia/l/lorenzo_victoriano.htm
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