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Adital -
Ao ingressar, Zelaya agradeceu ao povo hondurenho e afirmou que o país estava dando um "exemplo de paz" ao mundo. O presidente havia chegado à fronteira às 13 horas de Honduras. Inicialmente, o mandatário havia sido impedido de ingressar em sua nação pelas forças militares.
O presidente deposto pediu à nação que "não se use de violência, já que tenho o direito legítimo de regressar a meu país e atender o mandato que o povo hondurenho me deu", informou a TeleSul.
Ao chegar, Zelaya garantiu que os soldados iriam "baixar os rifles", "porque são bons hondurenhos". "Quero fazer um chamado ao povo hondurenho para que não se renda, porque estariam sacrificando o futuro de nossos filhos a um grupo golpista", afirmara o presidente constitucional, segundo a TeleSul. "Mel", como é popularmente chamado, espera por sua família na cidade hondurenha de Paraíso. A primeira dama, Xiomara Castro de Zeleya, seus filhos, mãe e sogra ainda não puderam chegar ao local. Devido ao bloqueio da estrada, os parentes de Zelaya se deslocam à fronteira a pé. A mãe de Zelaya, dona Hortenzia, pediu ao general Romeo Vásquez, chefe das Forças Armadas hondurenhas, que seja mais flexível e coopere com o povo. O presidente provisório, Roberto Micheletti, havia decretado toque de recolher na fronteira, que foi tomada por hondurenhos que exigiam a entrada de Zelaya. A medida deveria impedir o trânsito de hondurenhos na fronteira das 12h da tarde até as 4h30 da manhã, mas os manifestantes pró-Zelaya se mantiveram no local. No início da tarde, as Forças Armadas arremeteram contra os manifestantes que viajaram de diferentes cidades do país até a fronteira. Segundo informações da TeleSul, a polícia lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Um manifestante disse ao canal de televisão que uma pessoa ficou ferida, mas a informação ainda não foi confirmada.
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