domingo, 20 de setembro de 2009

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Movimento de Libertação Nacional no México busca maior unidade



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Escrito por Bianka de Jesus
- Prensa Latina


O Conselho Nacional do Movimento de Libertação Nacional se reunirá hoje aqui a fim de avançar no plano 2009-2012 quanto à linha política a seguir.

Propõem-se buscar a unidade para atuar nesse período com vistas às eleições presidenciais, e buscar alternativas à crise econômica que enfrenta o país.

Uma outra ideia, dentre as que se discutirão neste encontro, será propor a renúncia do presidente Felipe Calderón, que na opinião dos dirigentes apresenta uma séria crise de legitimidade.

Esta reunião será o resultado de três meses de intercâmbio, há um ano de criação do movimento, disse à Prensa Latina um de seus dirigentes, Marcos Tello, que advertiu que não é possível deixar o regime com as mãos livres.

É o momento de questionar socialmente o governo, assegurou e assinalou que não se trata de um simples gesto de vontade, nem um dispositivo político, mas sim de um ato de justiça social.

O saldo de várias décadas de políticas neoliberais é, ao ver de todos e no critério dos especialistas, não só a maior desocupação, retrocesso econômico, mas também uma guerra contra o narcotráfico evidentemente fracassada, comentou Tello.

Atualmente, o MLN conta com membros em 25 dos 32 estados e soma cerca de 300 mil mexicanos em toda a nação.

O representante de esquerda advertiu a esta agência que apesar da juventude da organização, muitos de seus integrantes procedem de velhos movimentos de luta e vêm se agrupando há duas décadas, comentou.

Agora a proposta é buscar novas áreas de influência, se aproximar do grande público, referiu Tello.

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