(do sitio OperaMundi) O prefeito de Moscou, Serguei Sobyanin, assegurou que a
polícia russa "continuará agindo duramente" para prevenir qualquer
tentativa de distúrbio, depois que grupos étnicos diferentes se
enfrentaram no último sábado (11/12) na capital russa e São Petersburgo.
Só nesta quarta-feira (15), cerca de mil pessoas foram detidas em
caráter "preventivo" para impedir novos choques no atual clima de tensão
racial vivido na Rússia.
O novo enfrentamento entre extremistas nacionalistas de direita e migrantes do norte do Cáucaso terminou com um saldo de 1.207 pessoas presas e 30 feridas. O líder tchetcheno Ramzan Kadirov, aliado do Kremlin, disse que os organizadores são fascistas e apenas "provocadores". E aproveitou para propor um maior controle na posse de armas de bala de borracha.
O novo enfrentamento entre extremistas nacionalistas de direita e migrantes do norte do Cáucaso terminou com um saldo de 1.207 pessoas presas e 30 feridas. O líder tchetcheno Ramzan Kadirov, aliado do Kremlin, disse que os organizadores são fascistas e apenas "provocadores". E aproveitou para propor um maior controle na posse de armas de bala de borracha.
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Kadirov, que possui uma coleção de armas, acredita que as armas de
efeito traumático são tão perigosas como as perfurantes. O líder
tchetcheno especulou também que os enfrentamentos podem ter sido
organizados por grupos hostis à Rússia, utilizando o discurso
nacionalista para desestabilizar o país.
EFE
Agentes da Milítsia (polícia russa) prendem suspeitos de incitar conflitos étnicos em Moscou
"Nem todo mundo gosta do fato da Rússia estar se transformando numa superpotência", concluiu Kadirov, em entrevista à TV Rossiya24.
Manipulação
Repetindo o discurso de Kadirov, o líder do comitê jovem do Congresso Russo dos Povos Caucasianos, Sultan Togonidze sugeriu que "muitas pessoas estão interessadas na desestabilização social, política e econômica da Rússia".
"Os jovens devem estar atentos para não se transformarem em marionetes neste jogo sujo e para não cederem às provocações", disse Togonidze, em entrevista coletiva.
Manipulação
Repetindo o discurso de Kadirov, o líder do comitê jovem do Congresso Russo dos Povos Caucasianos, Sultan Togonidze sugeriu que "muitas pessoas estão interessadas na desestabilização social, política e econômica da Rússia".
"Os jovens devem estar atentos para não se transformarem em marionetes neste jogo sujo e para não cederem às provocações", disse Togonidze, em entrevista coletiva.
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Se for verdade que as manifestações são provocadas, as lideranças
étnicas não estão sozinhas em sua teoria. Uma rápida conversa com russos
na rua revela que muitos concordam com o que dizem Kadirov e Togonidze.
"Grupos estrangeiros com certeza estão envolvidos nestas manifestações fascistas", opinou a gerente de logística Elina Karassiova, falando ao Opera Mundi.
E-mails rastreados
Enquanto isso, serviços secretos da Rússia continuarão rastreando os e-mail pessoais para detectar as direções IP das pessoas que enviam conteúdo extremista e nacionalista.
"Grupos estrangeiros com certeza estão envolvidos nestas manifestações fascistas", opinou a gerente de logística Elina Karassiova, falando ao Opera Mundi.
E-mails rastreados
Enquanto isso, serviços secretos da Rússia continuarão rastreando os e-mail pessoais para detectar as direções IP das pessoas que enviam conteúdo extremista e nacionalista.
EFE
Nacionalistas russos, que têm agredido cidadãos russos de origem caucasiana, fazem a saudação fascista
"Toda a informação é analisada e enviada a departamentos
especializados em identificar a procedência das mensagens que podem
colocar em perigo a segurança da população", declarou a inteligência
russa à imprensa.
Os distúrbios são os mais graves da última década em Moscou e o medo se refletiu num metrô vazio e num congestionamento de 2.850 quilômetros. Em São Petersburgo, 80 pessoas foram presas. Rumores indicam que no próximo sábado (18/12) Moscou será mais uma vez palco de conflitos diretos entre os nacionalistas e imigrantes.
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Os distúrbios são os mais graves da última década em Moscou e o medo se refletiu num metrô vazio e num congestionamento de 2.850 quilômetros. Em São Petersburgo, 80 pessoas foram presas. Rumores indicam que no próximo sábado (18/12) Moscou será mais uma vez palco de conflitos diretos entre os nacionalistas e imigrantes.
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