A Dama Do Cachorrinho (Dama S Sobachkoy) Dama.S.Sobachkoy.1960.XviD.DVDRip.virgana | |||||||||
Poster | Sinopse | ||||||||
Ialta, verão de 1899. Dmítri Gurov, banqueiro moscovita, apaixona-se pela jovem Ana Sierguéievna, que passeia sempre com seu cachorrinho. Ele vive um infeliz casamento arranjado; ela afunda-se numa união sem amor. Ambos de férias sem seus cônjuges, Dmítri e Ana começam uma relação amorosa. Após breve período, ela regressa a Saratov e ele a Moscou, acreditando que ser este um adeus definitivo. Por todo o inverno, Dmítri sente-se infeliz, melancólico e irritadiço. Em desespero, ele decide ir a Saratov, surpreendendo Ana num concerto. Temendo ser descoberta em sua cidade natal, ela promete ir a Moscou revê-lo. Abdicarão eles de suas reputações para viverem juntos ou será uma relação inconstante, marcada por encontros furtivos em quartos de hotel? Baseado no conto de Anton Tchekhov, A Dama do Cachorrinho é um belíssimo filme sobre o amor, nomeado à Palma de Ouro em Cannes.
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Elenco | Informações sobre o filme | Informações sobre o release |
Iya Savvina...Ana Sierguéievna Aleksey Batalov...Dmítri Gurov Nina Alisova...Madame Gurov Pantelejmon Krymov...von Didenitz | Gênero: Drama / Romance Diretor: Iosif Kheifits Duração: 1h 24mn Ano de Lançamento: 1960 País de Origem: União Soviética Idioma do Áudio: Russo IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0053746/ | Qualidade de Vídeo: DVD Rip Container: AVI Vídeo Codec: XVID Vídeo Bitrate: 1866 Kbps Áudio Codec: AC3 Áudio Bitrate: 448 Resolução: 720x544 Aspect Ratio: 1.324 Formato de Tela: Tela Cheia (4x3) Frame Rate: 25.000 Tamanho: 1.368 GiB Legendas: Em anexo |
Premiações | ||
- Nomeado à Palma de Ouro em Cannes, em 1960. - Prêmio Especial pelo Nobre Humanismo e Excelência Artística em Cannes, em 1960. - Nomeado ao Prêmio BAFTA de Melhor Filme, em 1963. | ||
Curiosidades | ||
Sobre o conto de Tchekhov: Anton Tchekhov escreveu o conto A dama do cachorrinho, uma de suas obras-primas, no final de 1899, quando se encontrava em Ialta, época em que sua saúde estava seriamente abalada. Maximo Gorki, amigo de Tchekhov, escreveu-lhe, após ter lido esse conto: “Li sua Dama. Sabe você o que está fazendo? Está matando o realismo. E acabará de matá-lo. Em breve há de liquidá-lo por muito tempo. Essa forma já viveu o que tinha de viver – é um fato! Ninguém pode ir mais longe que você por esta senda, ninguém pode escrever com tamanha simplicidade sobre coisas tão simples, como você sabe. Depois do mais insignificante de seus contos, tudo o mais parece grosseiro e escrito não com a pena, mas com um pedaço de pau. E, principalmente, tudo parece não simples, isto é, inverídico. É verdade (...) E quanto ao realismo, você vai exterminá-lo mesmo. Estou contente ao extremo. Chega! Diabo que o carregue!” Gorki prossegue com sua carta para o amigo Tchekhov: “Com efeito, chegou o tempo de se necessitar de algo heróico: todos desejam algo excitante, colorido, que não seja parecido com a vida, mas sim mais elevado que ela, melhor, mais belo. É absolutamente indispensável que a literatura atual comece a enfeitar um pouco a vida e, logo que ela o comece, a vida se embelezará, isto é, os homens viverão de modo mais veloz e vibrante. E, agora, veja que olhos ordinários eles têm: enfastiados, turvos, congelados”. [...] Ainda, sobre a repercussão do conto de Tchekhov, A dama do cachorrinho, agora com a manifestação de Tolstoi, como foi anotado no seu diário, em 16 de janeiro de 1900: “Li A dama do cachorrinho, de Tchekhov. Sempre Nietzsche. Pessoas que não elaboraram em si uma clara visão do mundo, que separe o bem e o mal. Antes se intimidavam, ficavam à procura, mas agora, acreditando encontrar-se além do bem e do mal, permanecem aquém, isto é, quase uns animais”. Em A dama do cachorrinho, Tchekhov criou o personagem Guru, homem casado, que, na estação de veraneio de Exalta, conheceu a dama do cachorrinho, Ana Sierguieivna, mulher também casada, que, uma semana após o primeiro encontro, levou-o ao seu quarto. O que se passa na mente de Ana e Gurov, nesse primeiro encontro, é contado com sutileza e maestria por Tchekhov. Passado algum tempo, Ana regressa para sua casa, numa província perto de Moscou, e Gurov regressa a Moscou e reassume o seu trabalho no banco. Gurov não conseguindo esquecer Ana, procurou-a mais tarde em sua casa; com medo de ser descoberta pelo marido, prometeu encontra-se com ele em Moscou. A partir daí passaram a encontrar-se a cada dois ou três meses; os amantes convencem-se de que foram feitos um para o outro; mas não há uma solução definitiva para o caso; Tchekhov deixa o desfecho por conta do leitor. Essa falta de conclusão no conto A dama do cachorrinho espantou os críticos de Tchekhov, como V. Burênin, que escreveu no Nórvíe Vrênia, em 25 de janeiro de 1900: “O final nas obras deste literato de talento surge no ponto em que, segundo parece, deveríamos esperar o verdadeiro trabalho do criador”. Além do caráter fragmentário do conto, outros críticos fizeram restrições ao conto sob o aspecto moral. Hoje, evidentemente, tais críticas não seriam feitas por críticos sérios, quer quanto à forma, quer quanto ao seu conteúdo. Texto de Pedro Luso de Carvalho em: http://panorama-dire...achorrinho.html | ||
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