domingo, 26 de janeiro de 2014

FST - POA - 2014



No Fórum Social Temático, em Porto Alegre, o ministro Gilberto Carvalho informou dados de pesquisa realizada pela ONU apontou que a concentração de riquezas nas mãos dos mais ricos é cada vez maior, com exceção do Brasil e países da América Latina. Estes países conseguiram neste período melhorar a qualidade de vida para todos com melhor distribuição de renda. Em outro evento no FST- POA ficamos sabendo que na Grécia 60% dos jovens estão desempregados e a população moradora de rua aumentou em 30%. Na Espanha o índice de desemprego chegou a 26%. É o capital monopolista e a política neoliberal mostrando as suas verdadeiras garras.E por incrível que pareça entre alguns manifestantes de ruas no Brasil ainda tem jovens denominando de Bolsa esmola um programa que já retirou milhões de pessoas da linha da pobreza e que viabilizou a capacitação profissional e posteriormente a emancipação econômica dos programas de distribuição de renda, elevando desta forma, pela primeira vez em nosso país, o IDH- Ìndice de Desenvolvimento Humano aos níveis dos países chamados desenvolvidos.Enquanto isso o Fórum Econômico Mundial em Davos discute "alternativas" para enfrentar as consequências que o Neoliberalismo gerou: Concentração de Renda, Desemprego e Desigualdades cada vez maiores. A avaliação dos países ricos é que estes fatores poderão gerar instabilidade ao "mundo", leia ao capitalismo monopolista. Enquanto que no FST, Gilberto Carvalho defende que é necessário amadurecer quais os passos e elementos constitutivos de um novo projeto. E como combinar a presença forte na luta social com o poder institucional. Já Tarso Genro defendeu que o Estado ( gestor de nações) tem que pautar políticas públicas que gerem movimentos contra hegemônicos: "Um outro Modelo Econômico um outro modelo político, para isso avalia que devemos iniciar por reestruturar os pactos e uma restruturação constitucional de forma que se faça uma consertação política e que retire o Estado do controle do capital. A mesa foi democrática falas criticas desde a mesa as manifestações do público. Chico Whitaker fez referência a sua luta dos últimos 2 anos, contra as usinas nucleares que considera um enorme risco a humanidade, já as manifestações do público abordaram a temática da inclusão de jovens na política e mesclando com mais políticas públicas para as pessoas deficientes físicos, mais espaço para as mulheres, pela libertação da Palestina e combate ao racismo. Quem foi saiu renovado. E sabedor que um outro mundo é possível e está sendo construído no Brasil e na América Latina. Parabéns a diversidade e aos debatedores.

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