(Blizna)
Um grande complexo químico está para ser instalado numa pequena cidade polonesa. Depois de muitas discussões e negociações desonestas, é tomada a decisão pelo local da construção.
A pessoa escolhida para tocar a obra é o dirigente Bednarz, que já viveu no local onde sua mulher foi uma ativista política. Ele não tem boas memórias desse tempo e está relutante em voltar à cidade.
Bednarz é um homem forte, firme e honesto. Ele está convencido de que sua energia e determinação serão suficientes para dirigir o projeto sem compromissos, e com a certeza de que aquele será um lugar onde as possas poderão viver e trabalhar com felicidade.
Entretanto, as coisas não evoluem como o diretor gostaria. Os habitantes da cidade não estão de acordo com as suas decisões. Eles só se preocupam com os fatos da vida cotidiana, sem a visão do futuro.
Estamos no ano de 1970. Bednarz acaba se demitindo. Tudo sai ao contrário do que havia planejado. De fato, ele não se sente culpado, mas tem a convicção de não ter executado o seu plano até o fim. E um pensamento o atormenta: será que é possível avançar no campo social sem ceder às pressões dos vários interesses envolvidos, sem trair sua própria consciência e sem se comprometer com facções indesejadas?
E será que é possível viver com a visão do futuro quando se está cercado pela cruel realidade cotidiana?
Informações sobre o filme e o release:
Gênero: Drama
Diretor: Krzysztof Kieslowski
Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento: 1976
País de Origem: Polônia
Idioma do Áudio: Polonês
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0074220/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: XviD MPEG-4 QPel: No
Vídeo Bitrate: 1708 Kbps
Áudio Codec: mp3 CBR
Áudio Bitrate: 128
Resolução: 640 x 400
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 1,29 Gb
Legendas: Em anexo
Crítica:
Primeira experiência de Krzysztof Kieslowski no longa-metragem, depois de uma série grande de filmes curtos para a televisão e para o cinema. O nexo entre falta de sentido e o ambiente político da Polônia naquele momento é flagrante, e a secura do filme garante seu interesse. Kieslowski na Polônia e Kieslowski na França são como duas pessoas diferentes fazendo obras diferentes. Na França, a sensibilidade de KK assume ares de uma banalidade pseudo-existencialista que na realidade é exasperantemente de sacristia.
De: Contracampo
Downloads:
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Blizna.rar ( legendas)