terça-feira, 9 de outubro de 2007

Ian Anderson - 2003 - Rupi's Dance
Ian Anderson - Rupi's Dance

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Link para download> Contribuição de Renato (matecouro.blogspot.com)

Hasta Siempre - Nathalie Cardona

CHE

Emir Sader

Há personagens com uma tal estatura histórica que, independente dos adjetivos e de todos os advérbios, ainda assim não conseguimos retratá-los em nada que possamos dizer ou escrever. O que falar de Marx, que permaneça à sua altura? O que escrever sobre Fidel?

Hegel dizia que existem personagens cuja biografia não ultrapassa o plano da vida privada, enquanto outros são os personagens cósmicos, estes cujas biografias coincidem com o olho do furacão da história.

O Che é um destes personagens cósmicos. Basta dizer que, independente de qualquer campanha publicitária, sua imagem transformou-se na mais vista do século XX e assim continua neste novo século. Nenhum esportista, artista ou músico, mesmo com bilionárias promoções pelo mundo globalizado afora, se mantém num lugar parecido. O Che veio para ficar.

Novas gerações, nascidas depois da morte do Che, continuam identificando-se com sua imagem, com seu sentimento de rebeldia, com sua coragem, com sua luta implacável contra toda injustiça.

Não vou gastar palavras inúteis para falar do Che. Basta reproduzir algumas das suas frases, que selecionei para o livro “Sem perder a ternura”.

“A única coisa em que acredito é que precisamos ter capacidade de destruir as opiniões contrárias, baseados em argumentos ou, senão, deixar que as opiniões se expressem. Opinião que precisamos destruir na porrada é opinião que leva vantagem sobre nós. Não é possível destruir as opiniões na porrada e é isso precisamente que mata todo o desenvolvimento da inteligência...”

“Nós, que, pelo império das circunstâncias, dirigimos a revolução, não somos donos da verdade, menos ainda de toda a sapiência do mundo. Temos que aprender todos os dias. O dia que deixarmos de aprender, que acreditarmos saber tudo, ou que tivermos perdido nossa capacidade de contato ou de intercâmbio com o povo e com a juventude, será o dia em que teremos deixado de ser revolucionários e, então, o melhor que vocês poderiam fazer seria jogar-nos fora...”

“Deixa-me dizer, com o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é feito de grandes sentimentos de amor.”

“Nosso sacrifício é consciente. É a cota que temos de pagar pela liberdade que construímos.”

“Muitos dirão que sou aventureiro, e sou mesmo, só que de um tipo diferente, destes que entregam a própria pele para demonstrar suas verdades.”

“Sobretudo, sejam capazes de sentir, no mais profundo de vocês, qualquer injustiça contra qualquer ser humano, em qualquer parte do mundo.” (Carta de despedida aos filhos)

“É preciso endurecer, sem perder a ternura, jamais.”

“Que importam os perigos ou os sacrifícios de um homem ou de um povo, quando está em jogo o destino da humanidade.”

“É um dos momentos em que é preciso tomar grandes decisões: este tipo de luta nos dá a oportunidade de nos convertermos em revolucionários, o escalão mais alto da espécie humana, mas também nos permite graduar como homens.”

“Nós, socialistas, somos mais livres porque somos mais completos; somos mais completos porque somos mais livres.”

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

CHE VIVE!!!


Maria Eunice Bezerra de Almeida

Estou concluindo a leitura do livro CHE GUEVARA uma biografia, de autoria de Jon Lee Anderson, talvez a biografia mais detalhada sobre a luta de CHE, na Guatemala, na Sierra Maestra e nas Escambray em Cuba. De sua leitura atenta pode-se ter uma idéia do sonho e da coerência de um líder guerrilheiro que sonhava com a liberdade e a unificação da Pátria-mãe América Latina, livrando-a do julgo do império norte-americano. Sonhava El CHE com uma profunda transformação na mente de todos os oprimidos e explorados, da qual surgiria um “novo homem” na América Latina e em todos os Países do terceiro mundo. E não se pode deixar de apaixonar-se por este legendário lutador, pela nobreza de suas idéias, pela sua coragem frente ao inimigo, pela sua audácia nas atitudes. Era duro ao ponto de combater o inimigo com força das armas ao mesmo tempo em que era capaz de enternecer-se com a dor do mais fraco. Sua nobreza e dignidade o levaram a desenvolver m profundo desprezo pela sua segurança pessoal e pela sua saúde, não tendo jamais se furtado à árdua tarefa de combatente em face da asma que o atormentaria por toda a vida. Razão assiste ao autor quando diz: “O fascínio por GUEVARA, quer como produto comerciai quer como figura histórica, continua perdurando transcorridas já três décadas (já são quatro) da sua morte e parece haver um fundo de verdade no antigo slogan dos anos 60 – “CHE está vivo”. Em meio às intensas celebrações e homenagens peço transcurso dos 40 anos da morte do heróico CHE em Cuba, na França, na Bolívia, onde é cultuado como santo, e em todas as partes do mundo, tomamos conhecimento, da infame matéria publicada pela revista Veja, de autoria de dois obscuros e insignificantes repórteres, dos quais a história jamais tomará conhecimento de suas medíocres existências, tentando abalar o mito CHE. Não falo nem em destruir, porque aí já seria uma tarefa inglória para tão ignóbeis profissionais a serviço da imprensa monopolista conservadora e golpista, destruir a memória de um personagem com tal estatura histórica. Claro que não causou surpresa nenhuma a ninguém a publicação de tal matéria, apenas indignação e desprezo, inclusive para a embaixada de Cuba, que não se dará ao trabalho de responder à infamante matéria, tal a sua insignificância. È o que declarou o representante do ICAP - Associação da Amizade Brasil-Cuba, em Fortaleza, por ocasião das celebrações realizadas nesta cidade para lembrar a morte do Comandante CHE GUEVARA e reafirmar a sua existência ao longo desses 40 anos. Em contraponto à beleza física de CHE, ressaltam que ele cheirava mal. Que argumento mais pobre para destruir a imagem de um mito libertário! Na verdade o que cheira mal é a subserviência, a vassalagem desses senhores em face dos donos da mídia. Não suportam eles a valentia e a coragem nunca vista em outro herói do mundo porque são covardes e vendem suas consciências aos arautos do poder. CHE vive e sempre viverá porque tinha na sua essência virtudes raras, sua paixão pela luta libertária dos oprimidos, o seu destemor diante do inimigo poderoso, a sua entrega total ao sonho de uma sociedade sem injustiças e sem exploração, o seu humanismo profundo. Trata-se de um legado que nunca será esquecido e que sobreviverá a todas as calúnias e a todas as demais tentativas de destruição de sua imagem. CHE vive e viverá para sempre.

Dez mil celebram 40 anos da morte de Che na Bolívia

Vallegrande, sudeste da Bolívia. Um município pobre, de 20 mil habitantes que vivem da agricultura, da pecuária e do turismo, em torno do seu visitante mais famoso: Ernesto Che Guevara, cujo corpo foi exposto na lavanderia do pequeno hospital da cidade, após sua morte, em 9 de outubro de 1967.

VALLEGRANDE, Bolívia – Os moradores do local ainda se recordam da chegada do helicóptero com o corpo dos últimos guerrilheiros e da enorme fila que se formou pela população que viu um Che límpido e de olhos bem abertos, a semelhança de Jesus Cristo. "Algumas pessoas diziam que os olhos do Che as seguiam por onde caminhavam", lembra a vendedora de refrescos e lanches, instalada no centro da cidade. "Muitos aqui vêem o Che como um santo", diz o brasileiro Moisés, que vive em Vallegrande há dez anos, como missionário da Assembléia de Deus, e discorda da ideologia de Che, a princípio, pelo ateísmo do comandante.

Desde o final de semana, pelo menos sete mil pessoas, de diferentes idiomas e sotaques, participam em Vallegrande do II Encontro Mundial Che Guevara, no quadragésimo aniversário de sua morte, ocorrida no povoado de La Higuera, distante 60 quilômetros.

O encontro é organizado pela Fundação Che Guevara e pelo Ministério da Cultura da Bolívia, com apoio das embaixadas de Cuba e Venezuela. Os organizadores estimam que o número de participantes chegue a dez mil nesta segunda (8), quando haverá um ato político em Vallegrande, com a presença do presidente Evo Morales e da filha de Che, Aleida Guevara. Na terça-feira, ocorrerá um ato final em La Higuera.

Durante os dias do encontro, ocorrem mostras fotográficas, apresentações culturais e painéis, com as participações de sobreviventes da guerrilha empreendida na Bolívia, como Leonardo "Urbano" Tamayo.

Vallegrande está com seus hotéis e pousadas lotados, mas o evento ocorre sem maiores problemas, apesar da falta de infra-estrutura. O presidente da Fundação, Osvaldo Chato Peredo, vereador em Santa Cruz de la Sierra, acusa o prefeito local, Ignacio Moron, do partido Ação Democrática Nacional (ADN), de ser um "sabotador" do evento, fazendo cortes no abastecimento de água e luz e gerando dificuldades para os organizadores. Neste domingo, houve até rumores que um grupo de direitistas havia ocupado La Higuera, levando a polícia até o local. Mas tudo não passou de boato, de acordo com os organizadores.

A população aproveita o turismo gerado por Che Guevara para vender toda a sorte de artesanatos e alimentos, oferecer serviços de telefonia e Internet para os turistas e contar suas histórias e versões sobre o guerrilheiro que tornou a região conhecida em todo o mundo. Da parte dos organizadores, a segunda edição do encontro consolida um movimento internacional de mobilização e estudos em torno da vida e da prática política de Che Guevara, dez anos depois do primeiro encontro, realizado em um contexto político menos favorável. Em 2008, Cuba, Venezuela e Bolívia vão encabeçar novas homenagens, no ano em que Guevara completaria 80 anos.

"Che ainda é algo presente sempre, é algo vivoª, resume Chato Peredo, irmão de Inti e Coco, que lutaram ao lado de Guevara, e ele mesmo um ex-combatente, da segunda tentativa de guerrilha armada na Bolívia, já na década de 1970. "Sofremos uma derrota na época, mas agora voltamos de muitas maneiras, de muitos lugares, com muitas possibilidades", diz.


domingo, 7 de outubro de 2007

Conversores de audio-vídeo...

EASY REAL MEDIA PRODUCER


Easy Real Media é uma ferramenta para converter os formatos mais tradicionais de mídia para o formato RealMedia. O formato RealMedia é um dos mais populares para transmissão pela Internet, transforme seus arquivos AVI, MPEG, MP2, MP3, Quick Time, DVDs e outros para o formato, viabilizando a transmissão direta via stream. O programa também é muito bom para editar, cortar ou juntar arquivos RealMedia.



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MEDIACODER 0.6.0.3820


MediaCoder é um conversor de áudio e vídeo universal totalmente gratuito e com o código aberto — licenciado pela GNU GPL — possuindo excelentes codecs e ferramentas que transformam o software em uma solução "tudo-em-um" para converter diferentes formatos de áudio e vídeo.



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TOTAL VÍDEO CONVERTER 3.10


Total Video Converter converte todo o tipo de arquivos de vídeo: 3GP, MP4, PSP, iPod, SWF, FLV, DVD, VCD e AVI. Suporta a leitura e reprodução de qualquer formato de áudio e vídeo.



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ULTRA RM CONVERTER 3.0.0512


Ultra RM Converter é uma ferramenta para ajudar a converter, dividir e juntar arquivos RM, RMVB para AVI, MPEG, VCD, SVCD, DVD e WMV. Ele pode converter formatos RealMedia (.RM, .RMVB) para AVI (Divx, XviD, MPEG4), MPEG1, MPEG2, VCD, SVCD, DVD e WMV/ASF.

Ultra RM Converter também permite que você agrupe arquivos pequenos em um único formato ou vários e divida arquivos muito grandes em pequenos pedaços de filme. Ele é um sistema multi-tarefas (conversão, agrupamento e divisão) simultâneas. Você pode alterar a taxa de quadros por segundo ou o tamanho se assim desejar.



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WINAVI VIDEO CONVERTER 8.0


WinAVI Video Converter é uma solução completa para conversão de arquivos de vídeo e gravação. Suporta conversões de AVI para DVD, VCD, MPEG e WMV; DVD para AVI; e todos os formatos de vídeo para AVI, WMV e RM.

WinAVI Video Converter também suporta a gravação de VCD, SVCD e DVD.


Copiado de:ProgramasÙteis

Vale a pena rever!!!

Album: Raul Seixas - Gita
Servidor: EasyShare
Tamanho: 31,85MB
Formato: .Rar
Partes: 1 Parte
Créditos; Simbera

sábado, 6 de outubro de 2007

350 Apostilas para você Estudar

DICAS & AJUDA

LEIS, LEGISLAÇÕES, CONTABILIDADE E AFINS
PORTUGUÊS, GRAMÁTICA, LITERATURA E REDAÇÃO
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
QUÍMICA
FÍSICA
PROVAS, QUESTÕES E GABARITOS
SIMULADOS
HISTÓRIA
MATEMÁTICA, LÓGICA E AFINS
BIOLOGIA
GEOGRAFIA
ADMINISTRAÇÃO
DIVERSOS
INFORMÁTICA
COPIADO DE: COLETANEANET

THE BEATLES - A Hard Days Night (DVDRIP)

Título Original: A Hard Day's Night
País de Origem: Reino Unido
Ano: 1964
Duração: 85 min
Diretor: Richard Lester
Elenco: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr, Wilfrid Brambell, Norman Rossington, John Junkin, Victor Spinetti

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Copiado de:Newbrasilmidia
Enviado pelo Fausto Encinas

O sangue da direita

Emir Sader

A direita é de direita e gosta de sangue. Quando não consegue impor suas idéias e seus interesses, apela para a força, sem limites, não importa quanto sangue corra. Quando discute, trata de impor as condições de sangue: até hoje a Alemanha, país que promoveu a maior “limpeza étnica” da história da humanidade, com o nazismo, mantém o direito de cidadania vinculado ao sangue, isto é, à ascendência alemã e não ao direito de território, que continua negando, mesmo aos netos de turcos, por exemplo, os mesmos direitos dos alemães de origem sanguínea.

Por mais que certa imprensa promova o charme de Sarkozy, o novo presidente da França, ele não esconde sua ideologia e seu programa de governo. Os imigrantes são vítimas privilegiadas, com lista de expulsão, valendo-se da cobertura de ex-dirigentes socialistas reconvertidos ao governo de direita e ministros e ministras de origem árabe, para fazer o trabalho sujo.

Entre eles, uma proposta, já aprovada pelo Senado, de exames de DNA para confirmar se um imigrante que solicita ingresso na França como filho ou filha, tenha realmente esse vínculo. Apelam para a prova de sangue, que lhes parece a prova irrefutável do vínculo familiar.

A reação não se fez esperar. Quem lançou a campanha de reação, na falta de dirigentes políticos que o façam - desconcertados ainda pela derrota eleitoral e as renúncias de dirigentes socialistas que foram ao governo e ao FMI, nomeados por Sarkozy -, foi o semanário de humor Charlie Hebdo. Com um manifesto que diz que a proposta do governo “introduz a genética na era de uma utilização, não mais apenas médica e judiciária, mas a partir de agora em função de um controle estatal”.

Ela coloca três tipos de problemas, segundo o manifesto. Em primeiro lugar, de ordem ética. “A utilização de testes de DNA para saber se uma criança pode vir ou não reunir-se a um parente na França coloca diretamente esta questão: desde quando a genética vai decidir quem tem o direito ou não de se instalar em um território? Além disso, desde quando uma família deveria se definir em termos genéticos? Seu pai ou sua mãe são as pessoas que dão amor, proteção e educação aos que eles reconhecem como seus filhos.”

Esse projeto de lei vai, também, destruir o importante consenso da lei sobre a bioética que impedia as utilizações da genética contrarios à concepção da França da civilização e da liberdade.

Finalmente, segundo o manifesto de Charlie Hebdo, se inscreve em um contexto de suspeita generalizada e recorrente em relação aos estrangeiros que chegam para ameaçar a vida da sociedade. As eventuais fraudes sobre regraupação familiar são reconhecidamente marginais em relação às cifras de crianças. “Em outras palavras, o projeto de lei instaurando o DNA não tem como função lutar contra uma fraude hipotética, mas sim participar dessa visão dos imigrantes que nós recusamos com toda energia.”

Trata-se, assim, diz o manifesto, de um projeto de lei que, nos planos ético, científico e da vida em comunidade, introduz mudanças profundamente negativas. E solicita uma adesão que leve o governo a retirar a proposta que introduz uma reposta biológica a uma questão política, a romper as condições estáveis de um debate democrático, sereno e construtivo sobre as questões ligadas à imigração.

As adesões foram generalizadas, desde artistas que não costumam se pronunciar sobre temas políticos, como Jeanne Moreau, Isabelle Adjani, dirigentes da oposição, como Ségolène Royal, Laurent Fabius, Pierre Mauroy, intelectuais como Jorge Semprun, Bernard-Henry-Lèvy, mas também políticos de direita, do mesmo partido de Sarkozy, como Dominique de Villepin ou de centro, como o ex-candidato à presidente, François Bayrou.

A direita pode tentar se esconder atrás de declarações pretensamente progressistas sobre direitos sociais, diversidade cultural, etc, mas em certos temas sua visão repressiva e violenta se revela plenamente. Daí sua oposiçao feroz às políticas de cotas na educação, no trabalho, daí suas posições preconceituosas sobre os imigrantes, daí seu apelo aos argumentos de sangue ou diretamente à repressão sangrenta.