Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Tenores di Bitti "Mialinu Pira" in San Paolo (Brazil) 4
Convido-os a apreciarem a música árabe-andaluz do século X (Lama Bada Ya Ta sanna). O cantor e alaudista é meu sobrinho Sami Bordokan. Canta acompanhado pelo conjunto os Tenores di Bitti "Mialinu Pira” ( Sardenha, Itália).
Como Israel se tornou um País:a verdade!
Video que mostra como os sionistas fundaram um estado roubando o lar do povo Palestino.
Mostra imagens da imigração em massa dos judeus para Palestina.
Mostra os judeus se armando e treinando guerrilheiros.
Mostra a ofensiva israelense contra o povo palestino, inclusive atos terroristas dos grupos israelenses, pois eles começaram a usar essa técnica.
Mostra massacres de pessoas de origem palestina realizados por terroristas israelenses.
Mostra o congresso sionista e o estabelecimento do Estado de Israel no Território da Palestina, realiazado com aval da Onu, sob um grande lobby Americano.
Mostra os atuais assassinos(soldados judeus) matando e ferindo civis palestinos, inclusive crianças.
Mostra os judeus apoiando as ações militares de seu estado terrorista, inclusive mostra o ódio que existe dentro do povo judeu.
Mostra a violência sofrida pelos palestinos, causada por soldados judeus.
Mostra jornalistas sendo agredidos pelo povo judeu ao tentarem mostrar a verdadeira face dos fatos.
Mostra um soldado judeu batendo em uma criança palestina, como se não bastasse eles são covardes.
Enfim um estado forjado pela violência como Israel deve perecer, esses genocidas tem que serem punidos pelos seus crimes, liberdade para PALESTINA.
E o estado de Israel arda em chamas.
Raridade...
Genesis – Archive - Volume 1: 1967-1975
Os dois primeiros discos são o registro ao vivo do disco The Lamb Lies Down On Broadway. Nem acho o melhor trabalho deles, mas tem "The Carpet Crawlers", "In The Cage" e muitas outras músicas memoráveis.
Mas o melhor está nos outros dois discos. O terceiro é uma espécie de best of ao vivo, incluindo metade do excelente Selling England By The Pound, que tinha ficado de fora do ao vivo oficial da fase Gabriel.
Já o quarto traz faixas bônus e out takes, muitos deles do início de carreira da banda. Entre outras curiosidades, a faixa "She Is Beautifull", cuja letra bobinha sobre uma modelo seria trocada por uma bem mais densa e se tornaria "The Serpent", uma das melhores músicas do disco de estréia da banda.
Pelo conjunto da obra, esta seleção atende tanto aos fãs quando a quem deseja um primeiro contato com o trabalho do grupo.
Pena que tudo desaguou em "Invisible Touch"...
DISCO 1
1. The Lamb Lies Down On Broadway
2. Fly On A Windshield
3. Broadway Melody of 1974
4. Cuckoo Cocoon
5. In The Cage
6. The Grand Parade of Lifeless Packaging
7. Back In N.Y.C.
8. Hairless Heart
9. Counting Out Time
10. The Carpet Crawlers
11. The Chamber Of 32 Doors
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DISCO 2
1. Lillywhite Lilith
2. The Waiting Room
3. Anyway
4. The Supernatural Anesthetist
5. The Lamia
6. Silent Sorrow In Empty Boats
7. The Colony Of Slippermen
8. Ravine
9. The Light Lies Down On Broadway
10. Riding The Scree
11. In The Rapids
12. IT
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DISCO 3
1. Dancing With The Moonlit Knight
2. Firth Of Fifth
3. More Fool Me
4. Suppers Ready
5. I Know What I Like (In Your Wardrobe)
6. Stagnation
7. Twilight Alehouse
8. Happy The Man
9. Watcher Of The Skies
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DISCO 4
1. In The Wilderness
2. Shepherd
3. Pacidy
4. Let Us Now Make Love
5. Going Out To Get You
6. Dusk
7. Build Me A Mountain
8. Image Blown Out
9. One Day
10. Where The Sour Turns To Sweet
11. In The Beginning
12. The Magic Of Time
13. Hey!
14. Hidden In The World Of Dawn
15. Sea Bee
16. The Mystery Of The Flannan Isle Lighthouse
17. Hair On The Arms And Legs
18. She Is Beautiful
19. Try A Little Sadness
20. Particia
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copiado de:Caverna do Som
terça-feira, 29 de maio de 2007
A Europa conservadora
A Europa conservadora
Emir SaderO triunfo – mesmo que apertado – da direita nas eleições municipais espanholas confirma a tendência geral na Europa de alinhar-se à direita, somando-se à tendência predominante, entre outros países, na Inglaterra, na Alemanha, na França, em Portugal, na Suécia e na própria Itália. Aqui, uma coalizão muito ampla conseguiu arrebatar o governo a Berlusconi por muito poucos votos, mas pode-se dizer que a metade dos italianos vota por Berlusconi e uma parte não desprezivel dos que votaram contra ele podem ser catalogados como conservadores.
Na Espanha, Aznar teria eleito seu sucessor nas eleições presidenciais anteriores, não fosse sua empáfia de querer atribuir ao ETA os atentados de dois dias antes do fechamento da campanha eleitoral, o que levou a um movimento de opinião que permitiu que o PSOE - que havia estado atrás do PP durante toda a campanha eleitoral - supreendentemente triunfasse.
Zapatero tratou de consolidar aquela maioria ocasional, com iniciativas relativamente audaciosas, como a retirada das tropas espanholas do Iraque, certa limitação do financiamento das escolas religiosas, o reconhecimento do casamento dos homosexuais, avanços nos processos de autonomia – especialmente na Catalunha –, uma reivindicação dos combatentes republicanos contra a versão franquista e a tentativa – frustrada pelos novos atentados do ETA – de pacificação com este movimento basco. Agora, o PP retoma sua maioria, ainda que por pequena margem, colocando dúvidas sobre a continuidade do governo socialista nas próximas eleições presidenciais.
O fenômeno do voto de direita na Europa reflete uma tendência de fundo: nunca o continente viveu tão bem em seus níveis médios de vida, nunca esteve tão distanciado – nesse plano, mas também em interesses – dos países da periferia capitalista. A era neoliberal viu praticamente a totalidade dos governos europeus aderir ao novo modelo, somar-se à aliança com os EUA contra a periferia capitalista e unificar-se com um modelo adequado à nova hegemonia. Momento decisivo na virada foi a mudança radical de política de François Mitterrand, em 1983, depois de ter assumido como primeiro-ministro um ano antes e começado a colocar em prática a tradicional política da esquerda francesa de maior regulação estatal, nacionalização de empresas, extensão dos direitos sociais, solidariedade com a periferia capitalista.
Essa virada, somando-se às políticas que Thatcher e Reagan lideravam, representou uma ruptura total com os interesses dos países periféricos – aderindo aos globalizadores contra os globalizados -, iniciando o processo de adesão ao novo modelo por parte da social-democracia, seguido imediatamente por Felipe Gonzalez e o PSOE na Espanha.
Este novo modelo, por sua vez, aprofundou as tendências estruturais à guinada direitista da Europa, começando pela passagem do pleno emprego a taxas altíssimas de desemprego estrutural – de dois dígitos, fenômeno que encerrava os chamados “trinta anos gloriosos”, iniciados no segundo pós-guerra, que incluíam o pleno emprego. Isto, somado à chegada maciça de mão-de-obra estrangeira, ao enfraquecimento correspondente do movimento sindical e da esquerda – pelo debilitamento dos partidos comunistas, gerou as condições sociais para uma recomposição à direita da opinião pública européia.
A unificação continental não representou independência em relação aos EUA, com o eixo Londres-Washington significando uma presença norte-americana na Europa, assim como o apoio de governos conservadores no continente. Os problemas que desafiam a tranqüilidade dos europeus vêm da periferia: os imigrantes – absolutamente necessários para eles, mas que colocam dilemas ideológicos, sociais e econômicos – e atentados – reais ou temidos.
Os novos movimentos, surgidos no bojo dos foros sociais mundiais tiveram seu auge nas mobilizações contra a guerra do Iraque - as maiores que a Europa havia conhecido. No entanto, a própria concepção dominante – espontaneísta - levou a que não tivessem continuidade, fenômeno que afeta também a principal organização social do novo período – Attac – que não encontou sua expressão no plano político. A desconexão entre as mobilizações sociais – incluindo o não francês no plebiscito pela nova Constituição – e suas expressões políticas termina contribuindo para que a direita possa se impor com mais facilidade diante de uma esquerda tradicional excessivamente moderada e distante dos novos movimentos sociais e de uma extrema esquerda envelhecida e fragmentada.
Ainda a RCTV...
FARC-EP
Comunicado do 43º Aniversário das FARC-EP
Em 1964, há 43 anos, o Governo conservador de Guillermo Leon Valencia lançou 16.000 soldados em sua “ofensiva final” contra 42 camponeses do Sul de Tolima, prometendo a pronta liquidação da que chamaram no parlamento “República Independente de Marquetalia”.
Nem ele, nem os gingos que dirigiram essa operação militar contra o povo enfeitada com o nome de “Plan Laso”, se notificaram do contra producente de sua decisão em um país como o nosso, onde a dignidade e a rebelia contra a injustiça correm no nosso sangue desde sempre. Preferiram a aventura de uma guerra de extermínio a uma solução das reivindicações econômicas, sociais e política questionadas pela população da região.
43 anos depois, o confronto militar gerado por essa agressão abarca a totalidade do território nacional, ao passo que os abismos sociais que se denunciavam cresciam e que a opulência imperial dos Estados Unidos da América do Norte oprime com maior violência aos povos cujos governos não tiveram dignidade para fazer respeitar nem sua soberania, nem seus interesses, nem sua bandeira como ocorre especialmente com este de Álvaro Uribe.
Como se não bastasse, o paramilitarismo criado muitos anos antes não para enfrentar a guerrilha revolucionária, mas para fazer a guerra suja da oligarquia contra o povo, continua desenvolvendo sua atividade criminal, acobertado pelo Estado e os diferentes governos, e convertido em um projeto político que lidera Álvaro Uribe.
Como a ofensiva antipopular não se detém em nenhum terreno, para estes dias foi incrementado com a aprovação no Congresso do Plano de Desenvolvimento uribista que aponta a estratégia neoliberal e intensifica a privação do patrimônio público, com o recorte das regalias às regiões e com um TLC que apenas beneficia aos gringos e a uns poucos ricos do país.
Em meio a tal situação, 43 anos depois de nos estabelecermos como organização revolucionária realizamos nossa Nona Conferência “pela Nova Colômbia, a Pátria Grande e o Socialismo” que convoca aos colombianos a lutar por um novo governo capaz de reconciliar a família colombiana, de fortalecer a unidade Latino Americana e Caribenha no espírito bolivariano da Pátria Grande com a qual sonhou o Libertador e com o objetivo estratégico de construir o Socialismo nesta parte do mundo, conforme nossa realidade, idiossincrasias e história e colocarmos a nós como pólo de referência mundial.
Apesar da manipulação da grande imprensa, foi possível ao governo estancar o crescimento das FARC. Lutamos e continuamos crescendo em meio ao apoio popular, porque um Estado paramilitar e mafioso de características fascistas como o de Uribe, além da violência social e econômica que arrasta, de perseguir, assassinar, torturar, desaparecer, continua fechando as opções legais al qualificar como terroristas seus opositores.
Propomos à plataforma bolivariana pela nova Colômbia, como espaço de convergência e unidade de todos aqueles que buscamos a independência e a democracia. E como o fizemos há 43 anos, reafirmamos nossa convicção sobre uma solução política à problemática nacional, assim como também a plena disposição que mantemos para concretizar o mais rápido possível um Exército de Prisioneiros de Guerra, para que se torna necessário um encontro como governo nacional, com os municípios de Pradera e Florida no Vale do Cauca, desmilitarizado.
As lutas do povo colombiano pela soberania, contra as injustiças e pelo bem-estar geral crescem ao mesmo tempo em que aumentam as evidências da corrupção que invadem o governo Uribe e o Estado e seus profundos nexos com o paramilitarismo se Uribe não tem a ética de renunciar para esclarecer seu retorno paramilitar e a origem fraudulenta de boa parte de sua votação e pelo contrário, valendo-se de todos os recursos oficiais para ocultá-lo, temos que exigir com a ampliação e intensificação da luta popular.
Porque assim e somente assim, esta oligarquia compreenderá que a Colômbia não requer a paz dos sepulcros mas reclama um horizonte de paz nascido do exército pleno de sua soberania, da democracia e da justiça social.
Pela Nova Colômbia, a Pátria Grande e o Socialismo!
Secretariado do Estado Maior Central FARC-EP
Montanhas da Colômbia, 25 de maio de 2007.
Bush - o belicoso
Altamiro Borges *
A criminosa atuação destes grupos para-militares só ganhou destaque na mídia em decorrência da vitória do Partido Democrata nas eleições legislativas do final de 2006. Desde o início deste ano, a Câmara dos Representantes, agora sob o controle da oposição, investiga a sinistra atividade das empresas de segurança privada. "Nas audiências, um dos nomes mais ouvidos é o da companhia Blackwater. Desconhecida do grande público até 2004, a companhia criada pelo ex-militar e religioso conservador Erik Prince surgiu no noticiário ao ter quatro contratados carbonizados por insurgentes em Fallujah, em março daquele ano".
Vínculos com a família Bush
Numa convenção militar na Califórnia, em 2006, Erik Prince se jactou pelos serviços prestados por sua empresa, batizando-a de "Fedex dos Exércitos". "Quando você tem presa, não usa o correio normal, mas o Fedex. Nossa meta é ser o equivalente para o aparato de segurança nacional". A companhia tem sólidos vínculos com a família Bush. Segundo o Wall Street Journal, foi uma das maiores doadoras da campanha presidencial de George W. Bus e atualmente tem perto de US$ 800 milhões em contratos com o governo. Outra empresa de segurança, a USIS, subsidiária da Carlyle Group, já teve Bush-pai na sua diretoria.
Segundo Sérgio Dávila, estes assassinos profissionais agem totalmente sem regras. "Diferentemente dos soldados, que respondem ao código de conduta do Pentágono, os ‘privados’ se encontram numa zona juridicamente cinzenta. Até 2007, eram regulados pela Ordem 17, assinada por Paul Bremer em junho de 2004, uma semana antes de deixar o comando provisório do Iraque. Pela disposição, nunca revogada, ‘os privados devem ser imunes ao processo legal iraquiano em relação às ações realizadas por eles enquanto a serviço de empresas’... Com quatro anos de guerra, só dois mercenários em ação no Iraque foram levados à Justiça dos EUA, um condenado por matar um civil e outro por ter pornografia infantil no computador".
A "terceirização" da violência
O inusitado destaque da mídia hegemônica mundial e nacional para a ação criminosa das firmas privadas de segurança só confirma o desastre da invasão imperialista no Iraque - já comparado ao fiasco no Vietnã - e o desgaste do presidente-terrorista George W. Bush. Há muito que jornalistas independentes e meios alternativos de comunicação já denunciavam a "terceirização da violência", envolvendo uma "indústria da morte" que movimenta mais de US$ 100 bilhões. No excelente "dossiê dos mercenários", publicado pelo jornal Le Monde Diplomatique de novembro de 2004, o jornalista Philippe Leymarie deu detalhes da ação desta "nova geração de cães de guerra", numa alusão do título do bestseller de Frederick Forsyth.
Após citar o escândalo do envolvimento de Mark Thatcher, filho da ex-dama de ferro da Inglaterra, com um grupo mercenário no Zimbábue, em março de 2004, a reportagem concluía que estes bandos estavam mais ativos do que nunca. No passado, foram "manipulados por serviços de inteligência e multinacionais" e ficaram conhecidos pela "imagem de selvageria e rapina". Já hoje, eles são mais profissionais e servem diretamente às ambições imperialistas. "Passou-se de um mercenarismo ‘romântico’, com predominância ideológica, para um mercenarismo empresarial, com motivação financeira, que oferece amplo leque de ‘serviços’, desde o aconselhamento até a vigilância de minas e de poços de petróleo e ações de guerra".
"Cães de guerra corporativos"
Outra reportagem elucidativa sobre a ação destas "empresas de segurança" foi publicada na revista Carta Capital, em julho de 2003. Assinada por Walter Fanganiello e intitulada "os cães de guerra corporativos", ela denunciava que "essas multinacionais contam nos seus quadros com generais reformados, plenos de experiências adquiridas em diversos campos de batalha e carregados de medalhas por bravura. Essas sociedades comerciais são chamadas de Private Military Companies (PMC). Não fossem as formalidades e as cláusulas dos contratos sociais de constituição - que as colocam na legalidade como pessoas jurídicas -, elas poderiam ser confundidas e passar por associações hierarquizadas de mercenários".
"As PMC são muito requisitadas pelos grupos econômicos que exploram, pelo Terceiro Mundo, rendosas atividades extrativas. Os mencionados grupos sentem a necessidade de proteger a posse de áreas e os seus prepostos". Entre outros casos de empresas de violentos mercenários, o autor cita a Military Professional Resources Inc (MPRI), que treinou e monitorou os bandos armados de separatistas da ex-Iugoslávia e que atua até hoje no combate à guerrilha na Colômbia. No final, o jornalista ainda alerta: "Muitas dessas PMC ambicionam prestar serviços nos morros do Rio de Janeiro, na Tríplice Fronteira e na região amazônica".
"Máquina de destruição e morte"
Por último, vale citar a recente reportagem de Juan Carlos Guerrero, da agência Prensa Latina, que trata especificamente da ação destas gangues no Iraque. Com base em dados do próprio governo fantoche deste país, ele informa que já existem 236 companhias de segurança privada, estrangeiras e iraquianas, atuando nesta devastada nação. "Destas, cerca de 200 são consideradas ilegais, por carecerem de registro e terem ‘funções’ desconhecidas. A maioria está implicada em ações terroristas que são colocadas na conta da resistência iraquiana". Os mercenários são contratados em várias partes do mundo - inclusive no Brasil.
"Não importa sua origem; são mais de 100 mil homens bem adestrados no ofício de matar por dinheiro... Suas obrigações laborais estão focadas na seguridade pessoal de políticos iraquianos e estadunidenses e de homens de negocio e na segurança de instalações petroleiras e militares. Muitos destes serviços, de que pouco se fala, estão ligados à construção de bases, interrogatórios e combates diretos. Eles são acusados de intervir em operações secretas dos organismos de inteligência dos EUA e em outros trabalhos sujos destinados a promover o terror, o medo, as diferenças religiosas e, inclusive, a organização de esquadrões da morte para semear o caos... São elementos especializados nas tenebrosas artes da subversão".
"Um negócio vantajoso"
O uso destes "serviços" cresceu a partir das dificuldades encontradas pelos militares dos EUA no Iraque. O número de mercenários quadruplicou em quatro anos, pulando de 48 mil ‘soldados privados’, em 2003, para mais de 100 mil nos dias atuais, segundo dados da própria Oficina Geral de Contabilidade (GAO). A utilização destes grupos serve ainda para reduzir as estatísticas oficiais de baixas desde a invasão do país em março de 2003. O Departamento do Trabalho dos EUA estima que mais de 650 "funcionários" foram mortos pela resistência iraquiana. "Para o Exército e o governo dos EUA o negócio é muito vantajoso. Os mercenários são simples assalariados em busca de fortuna, quando morrem não engrossam a lista oficial de baixas na guerra, não estão envoltos em discussões legais e nem são alvo da pressão pública".
Guerrero também destaca a ação da Blackwater, "empresa especializada em contraterrorismo e combates urbanos, uma das maiores em operação no Iraque. Ela tem um exercito multinacional de 3 mil membros e é considerada a maior base militar privada no mundo, com campos de treinamento sofisticados, dezenas de aviões e vínculos estreitos com as altas esferas do Pentágono e da Casa Branca". Além da contratação de treinamento de mercenários, a Blackwater também vende equipamentos bélicos para os EUA e ajuda na "reconstrução" do Iraque, prestando serviços para corporações como a Lockheed, General Dynamics e a famosa Halliburton - empresa de petróleo e armamentos vinculada ao vice-presidente Dick Cheyne.
Todas estas "empresas privadas" são teleguiadas pela sinistra agência de inteligência dos EUA. Em 2005, oficiais da CIA revelaram ao Washington Post que 50% do orçamento da agência, quase US$ 20 bilhões, foram destinados para pagar os ‘contratistas’. A própria CIA estima que as despesas com estes serviços dobrem até 2010. Estes recursos, provenientes dos tributos dos estadunidenses, são usados para financiar "uma máquina de destruição e morte". Guerrero encerra seu excelente artigo lembrando que, "embora o fenômeno do mercenarismo não seja novo, ele cresceu com a chegada de Bush a Casa Branca".
(Autor do livro "Venezuela: originalidade e ousadia" (Editora Anita Garibaldi, 3ª edição).
* Jornalista, editor da revista Debate Sindical
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Meninos do tráfico
Titulo: Falcão - Meninos do Tráfico
Ano de Lançamento: 2006
Distribuidora: Som Livre
Idioma: Português - BR
Direção: Mv Bill
Gênero: Documentário
Qualidade: TVRip
Tamanho: 242Mb
Sinopse
A discussão criada com o documentário Falcão - Meninos do Tráfico continua no ar. Agora, em DVD, mostra fôlego e recria o universo que causou grande impacto na televisão. A linguagem segue em padrão típico do que se espera de um documentário, mas o conteúdo serve para abrir os olhos da sociedade para a nossa realidade chocante; Além do documentário o DVD traz ainda uma entrevista inédita com MV BILL e três videoclipes; Falcão - Meninos do Tráfico é um filme sem precedentes. Uma obra viva para ser assistida, analisada e guardada entre as grandes produções cinematográficas de nosso tempo.
Download: AQUI!!!
copiado de: hyperdonwload
domingo, 27 de maio de 2007
Fidel Castro
Bush é uma pessoa apocalíptica. Observo seus olhos, seu rosto e sua obsessiva preocupação por simular que tudo aquilo que vê nas "telas invisíveis" são raciocínios espontâneos. Percebi que sua voz se quebrava quando respondeu as críticas de seu próprio pai à política que põe em prática no Iraque. Apenas expressa emoções e sempre finge racionalidade. Contudo, conhece o valor de cada frase e de cada palavra no público ao qual se dirige.
O dramático é que aquilo que ele espera que aconteça custe muitas vidas ao povo norte-americano.
Jamais se pode concordar, em qualquer tipo de guerra, com fatos que sacrificam civis inocentes. Ninguém poderia justificar os ataques da aviação alemã contra as cidades britânicas durante a Segunda Guerra Mundial, nem os mil bombardeiros que no mais álgido da contenda destruíam sistematicamente cidades alemãs, nem as duas bombas atômicas que num ato de puro terrorismo contra anciãos, mulheres e crianças os Estados Unidos fizeram explodir sobre Hiroshima e Nagasaki.
Bush expressou seu ódio contra o mundo pobre quando, no dia 1º de junho de 2002, em West Point, falou de atacar preventiva e inesperadamente "60 ou mais obscuros cantos do mundo".
Quem vai acreditar agora que os milhares de armas nucleares que possuem, os sistemas de mísseis, os sistemas de direção precisos e exatos que têm desenvolvido, são para combater o terrorismo? Será que servirão para isso os submarinos sofisticados que constroem seus aliados britânicos, capazes de circunavegar a Terra sem saírem à superfície e reprogramar seus mísseis nucleares em pleno vôo? Jamais imaginei que algum dia qualquer seriam apresentadas tais justificativas. Com essas armas o imperialismo tenta institucionalizar uma tirania mundial. Com elas aponta para outras grandes nações que surgem não como adversários militares capazes de superá-lo no tocante à tecnologia de armas de destruição em massa, mas sim como potências econômicas que rivalizarão com os Estados Unidos, cujo sistema econômico e social consumista, caótico e esbanjador, é absolutamente vulnerável.
O pior do estrondo no qual agora descansam as esperanças de Bush é o antecedente de sua maneira de atuar na altura dos acontecimentos de 11 de setembro, onde, tendo conhecimento de um iminente golpe sangrento ao povo norte-americano, podendo prevê-lo e até inclusive evitá-lo, entrou de férias com seu aparelho administrativo completo. Desde o dia em que foi eleito presidente — graças à fraude que, mesmo como numa república bananeira, levaram a cabo seus amigos da máfia de Miami —, e antes da sua tomada de pose, Bush recebia informação detalhada com os mesmos dados e pela mesma via que os recebia o então presidente dos Estados Unidos. Nesse momento ainda faltavam nove meses para os trágicos acontecimentos simbolizados no derrubamento das Torres Gêmeas.
Se novamente acontecesse algo igual com material explosivo de qualquer tipo, ou de caráter nuclear, visto que existe urânio enriquecido espalhado a granel pelo mundo desde a época da guerra fria, qual o destino provável da humanidade? Tento lembrar, examino muitos momentos de sua marcha através dos milênios, e pergunto-me: por acaso são subjetivos meus pontos de vista?
Ontem mesmo Bush gabava-se de ter ganho a guerra a seus adversários no Congresso. Tem US$ 100 bilhões, todo o dinheiro que necessita para duplicar, como o deseja, o envio de soldados norte-americanos ao Iraque e continuar a matança. Os problemas na região agravam-se.
Qualquer opinião sobre as últimas proezas do presidente dos Estados Unidos vira fiambre em questão de horas. Será que o povo norte-americano também não pode apanhar pelos cornos este pequeno miúra moral?