Em 15 anos:
Surgiu uma ameaça real de catástrofe demográfica. A mortalidade supera em 1,6 vezes a natalidade.
O salário real em 2006 foi duas vezes inferior ao de 1990. As aposentadorias médias em 2,5 vezes. As bolsas estudantis 7 vezes. A aposentadoria média em Moscou chega hoje a 3,5 mil rublos (cerca de 100 euros).
Foram fechadas 70 mil indústrias.
O Produto Interno Bruto da Federação Russa é 2 vezes menor que em 1990.
Foi perdida a independência alimentar.
Foram deixados de cultivar 35 milhões de hectares. Cerca de 50% dos produtos alimentícios são importados. O consumo calórico caiu para um terço dos níveis de há 15 anos, enquanto o consumo de leite é duas vezes menor.
Na Federação Russa são cometidos 3 milhões de crimes por ano (Duas vezes mais que na antiga Rússia Soviética).
Foram registrados 4 milhões de alcoólatras e 1,5 milhões de viciados em drogas.
A população da Rússia diminuiu em 12 milhões de pessoas, dos quais a metade correspondem aos sete anos de poder da Era Pútin.
A esperança média de vida se reduziu em 10 anos. Até 70% das crianças nascem com diferentes patologias.
Diferença de renda: a correlação de renda entre os 10% mais ricos frente aos 10% mais pobres é, em Moscou, de 41 para 1 (Na antiga URSS era de 4 para 1). Um de cada quatro homens em idade de trabalhar está desempregado.
Devido à alimentação deficiente, a altura média dos russos caiu 1,5 centímetros. Até 15% dos que se incorporam às fileiras do Exército apresentam desnutrição. A capacidade física dos jovens se reduziu em 18%. A moças são ainda mais fracas.
O número de funcionários públicos se multiplicou por 2, superando os 3 milhões. O número de escolares se reduziu a 25% do número de 15 anos atrás, enquanto que o de crianças de rua já supera 4 milhões.
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