Captura e não seqüestro
BourdoukanAgora é oficial. A ONU acaba de reconhecer que as Fazendas de Shebaa ocupadas por Israel pertencem ao Líbano. Por tanto, quando os guerrilheiros do Hizbullah enfrentaram o exército israelense, eles estavam defendendo seu país. Sendo assim, e de acordo com o Direito Internacional, eles não seqüestraram, mas capturaram os dois soldados israelenses, motivo esse alegado pelo governo de Israel para invadir o Líbano.
Os guerrilheiros do Hizbullah, por esse mesmo Direito, deixam de ser considerados terroristas e passam a ser patriotas, a exemplo dos maquis franceses durante a ocupação nazista. É claro que falar em Direito Internacional nas atuais circunstâncias não quer dizer muita coisa já que para Bush et caterva, Direito Internacional e nada, é a mesma coisa.
Quando o sistema agoniza, não há Direito que resista. Ou alguém ainda tem dúvidas sobre o ocaso do atual sistema?
Mas voltando ao Hizbullah, e para que não paire nenhuma dúvida, é muito importante ressaltar que ao defender o Líbano contra a invasão sionista, essa sua atitude pode ser comparada também aos resistentes que professavam a religião judaica no gueto de Varsóvia. Eles, igualmente, foram vítimas de um governo títere, a exemplo do governo do Líbano, (ou alguém consegue explicar a imagem constrangedora do presidente Siniora cumprimentando Condoleeza Rice quando o povo libanês era massacrado?) que não esboçou nenhuma resistência e abriu suas portas aos invasores nazistas.
Todo mundo sabe o que aconteceu no gueto de Varsóvia. Os resistentes eram chamados de terroristas (como a mídia faz hoje com o Hizbullah). Foram massacrados e os raros sobreviventes, lamentavelmente, repetiram, e continuam aplicando, os ensinamentos nazistas contra os palestinos.
E mais, em pleno século 21, os israelianos (governantes arianos de Israel) ocupam três nações (Palestina, Líbano e Síria) e ainda posam de vítima. Com apoio, naturalmente, dos pilantras da mídia planetária e de seus asseclas, que confundem liberdade de imprensa com liberdade de empresa.
*Publicado em Caros Amigos de agosto
Os guerrilheiros do Hizbullah, por esse mesmo Direito, deixam de ser considerados terroristas e passam a ser patriotas, a exemplo dos maquis franceses durante a ocupação nazista. É claro que falar em Direito Internacional nas atuais circunstâncias não quer dizer muita coisa já que para Bush et caterva, Direito Internacional e nada, é a mesma coisa.
Quando o sistema agoniza, não há Direito que resista. Ou alguém ainda tem dúvidas sobre o ocaso do atual sistema?
Mas voltando ao Hizbullah, e para que não paire nenhuma dúvida, é muito importante ressaltar que ao defender o Líbano contra a invasão sionista, essa sua atitude pode ser comparada também aos resistentes que professavam a religião judaica no gueto de Varsóvia. Eles, igualmente, foram vítimas de um governo títere, a exemplo do governo do Líbano, (ou alguém consegue explicar a imagem constrangedora do presidente Siniora cumprimentando Condoleeza Rice quando o povo libanês era massacrado?) que não esboçou nenhuma resistência e abriu suas portas aos invasores nazistas.
Todo mundo sabe o que aconteceu no gueto de Varsóvia. Os resistentes eram chamados de terroristas (como a mídia faz hoje com o Hizbullah). Foram massacrados e os raros sobreviventes, lamentavelmente, repetiram, e continuam aplicando, os ensinamentos nazistas contra os palestinos.
E mais, em pleno século 21, os israelianos (governantes arianos de Israel) ocupam três nações (Palestina, Líbano e Síria) e ainda posam de vítima. Com apoio, naturalmente, dos pilantras da mídia planetária e de seus asseclas, que confundem liberdade de imprensa com liberdade de empresa.
*Publicado em Caros Amigos de agosto
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