Ahmadinejad condenou muito mais do que o racismo de Israel
No último dia 20 de abril, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, foi o grande protagonista do primeiro dia da conferência da ONU sobre o racismo ao proferir um longo discurso no qual, entre outras questões, o líder iraniano denunciou o "racismo" israelense e, sob este pretexto, foi imediatamente satanizado pela máquina de propaganda do sionismo que convenceu o mundo ocidental --incusive a diplomacia brsileira-- de que qualquer crítica a Israel é por si só uma declaração antissemita. Mas o que a mídia e os governos ocidentais que condenaram o discurso do líder iraniano não disseram foi que a denúncia do racismo israelense era apenas uma pequena parte de um discurso que tinha como alvo principal a atual ordem política internacional.
A leitura da íntegra do discurso de Ahmadinejad revela que de um discurso com mais de 2.600 palavras, apenas 164 (menos de 7%) foram destinadas à denúncia contra o racismo israelense. O restante do discurso foi focado na denúncia dos crimes e violações cometidos pelo imperialismo norte-americano, no apontamento do capitalismo selvagem como responsável pela atual crise econômica, na denúncia das diferentes formas de racismo no mundo e no apelo para que sejam efetivadas mudanças na ONU, sobretudo em seu Conselho de Segurança.Veja aqui, no sitio do Vermelho, a íntegra do discurso.
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