|
Adital -
"A privatização do mar terminará por destruir a cultura "bordemar" do arquipélago de Chiloé: esta cultura implica no equilíbrio entre pessoas, espíritos e meio ambiente. Os problemas de saúde e bem-estar se agravam e a cultura como fator protetor está em perigo. Além de assinar, temos que fortalecer o perfil de proteção que a própria gente das ilhas e dos lugares isolados possui hoje para enfrentar o neoliberalismo", escreve Jaime Ibacache-Burgos, na petição da campanha contra a privatização do mar.
Através da rede, os aderentes à campanha têm manifestado seu repúdio porque consideram injusto que - apesar de as empresas de salmão terem operado por mais de 20 anos com poucas normas ambientais, sanitárias, trabalhistas e sociais, além de se comportarem desrespeitosamente com as comunidades costeiras de Chiloé, Aysén e Magallanes -, o Estado decida premiá-los entregando-lhes bens nacionais de uso público, como são as concessões aquícolas.
Além disso, chamam aos parlamentares a votar contra a iniciativa privatizadora de banqueiros, empresários de salmão e o Ministério da Economia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário