O secretário de Estado da Educação, Prof. Dr. Jose Clovis de
Azevedo, e o diretor pedagógico da secretaria, Sílvio Rocha, lançaram
nesta segunda-feira (11) um desafio à Instituições de Ensino Superior
(IES) do Estado: participação em um grande movimento de mobilização a
favor da alfabetização e do letramento no Rio Grande do Sul, que
constituem “prioridade zero” da gestão, segundo Azevedo. Este movimento,
destaca o secretário, visa atender às diretrizes nacionais para os anos
iniciais: a progressão continuada. “Somos favoráveis à medida, mas para
implantá-la, precisamos qualificar o processo na rede estadual”,
frisou.
A proposta, apresentada em encontro do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente, que representantes de Instituições de Ensino Superior (IES), está em formatação para ser aplicada aos três primeiros anos do ensino fundamental de nove anos e nas duas primeiras séries no ensino de oito anos. “Nosso objetivo é formatar um programa que atenda aos alunos que têm necessidades diferenciadas, acompanhando sua progressão. Não se trata de promoção automática”, frisa o diretor pedagógico da secretaria, Sílvio Rocha.
Boas práticas
A proposta, apresentada em encontro do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente, que representantes de Instituições de Ensino Superior (IES), está em formatação para ser aplicada aos três primeiros anos do ensino fundamental de nove anos e nas duas primeiras séries no ensino de oito anos. “Nosso objetivo é formatar um programa que atenda aos alunos que têm necessidades diferenciadas, acompanhando sua progressão. Não se trata de promoção automática”, frisa o diretor pedagógico da secretaria, Sílvio Rocha.
Boas práticas
A formatação do Programa de Alfabetização e Letramento a ser
implantado nas escolas de ensino fundamental estaduais resultará do
levantamento de Boas Práticas Educativas e, a partir delas, do diálogo
com as IES que desejarem ser parceiras. A Secretaria de Estado da
Educação (Seduc) trabalha com dois eixos de ação: um emergencial, para
2011, começando em maio; e outro a ser formatado ao longo deste ano,
para o triênio 2012-2014. As IES terão até o final de abril para
manifestar o interesse em integrar o Programa. A partir da primeira
semana de maio, a Seduc levará a proposta às Coordenadorias Regionais de
Educação (CREs).
Estrutura
De acordo com Sílvio Rocha, a proposta em construção busca superar o
trabalho nas séries iniciais com as duas áreas, português e matemática.
Para isso, a Seduc propõe que os alunos tomem contato – desde o
primeiro ano/série – com um conhecimento que articule quatro áreas: as
linguagens, a matemática, as ciências naturais e as ciências da
natureza. Além disso, a ideia é avançar a concepção metodológica,
trabalhando o contexto sociocultural dos alunos, regionalmente. Rocha
especifica que a organização da metodologia em âmbito estadual pode ser
construída em parceria com as IES. A estrutura do trabalho terá a
coordenação estadual, a cargo da assessoria da Seduc; uma comissão
permanente de estudo, reunindo representação da Coordenadoria Regional
da Educação (CRE), dos municípios e IES; 30 multiplicadores, que seriam
indicados pelas CREs, e tutores em cada município, a serem indicados
pelas IES. Esses tutores seriam responsáveis pelo acompanhamento – pelo
menos semanal – das atividades nas escolas, estabelecendo a relação
“prática-teoria” entre academia e escola.
A definição da proposta curricular e pedagógica resultará, portanto, da caracterização das boas práticas educativas e do conceito de qualidade social da educação e da formação dos alfabetizadores. “Além disso, é preciso desdobrar as quatro grandes áreas de trabalho no cotidiano desses três primeiros anos de alfabetização e desenvolver uma dinâmica para acompanhar o aluno e as condições em que ele avança na aprendizagem; não se trata de um ‘vai pra frente’ sem trabalho efetivo“, destaca Rocha. O secretário Jose Clovis ressalta que o ciclo de alfabetização deve se constituir como uma política de estado conceitualmente definida a partir da pluralidade cultural do Rio Grande do Sul.
A definição da proposta curricular e pedagógica resultará, portanto, da caracterização das boas práticas educativas e do conceito de qualidade social da educação e da formação dos alfabetizadores. “Além disso, é preciso desdobrar as quatro grandes áreas de trabalho no cotidiano desses três primeiros anos de alfabetização e desenvolver uma dinâmica para acompanhar o aluno e as condições em que ele avança na aprendizagem; não se trata de um ‘vai pra frente’ sem trabalho efetivo“, destaca Rocha. O secretário Jose Clovis ressalta que o ciclo de alfabetização deve se constituir como uma política de estado conceitualmente definida a partir da pluralidade cultural do Rio Grande do Sul.
Fonte: Portal da Seduc-rs
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