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O 1º Encontro Mundial de Blogueiros fez um debate inédito no Brasil sobre as Revoltas do mundo Árabe. Mediada pelo editor da revista Fórum e presidente da Altercon Renato Rovai, e pelo blogueiro Sérgio Telles, a mesa levantou o debate sobre a democracia e a importância das redes sociais para mobilizar a sociedade em grandes protestos como os que aconteceram no Oriente Médio nos últimos meses.
Pra abrir o debate o ativista egípsio Ahmed Bahgat contou sua experiência no Egito e como foi organizar a população em grandes manifestações. De acordo com ele a censura no país chegou a derrubar a inernet por alguns dias para impedir as articulações. Neste período “offline” os ativistas aprenderam a se mobilizar sem internet e ganharam ainda mais força quando o sistema voltou a funcionar.
Bahgat admitiu não ser blogueiro, ele é um ativista no Facebook, onde criou um grupo de protesto. “Eu fui postar algo de protesto no Facebook e percebi que não tinha nem um grupo relacionado ao assunto, por isso criei um, ganhou uma proporção enorme entre os meus amigos e depois atingiu outros círculos de pessoas”.
Em seguida o blogueiro saudita Ahmed Al Omran contou a experiência da Arábia Saudita com as manifestações populares. “As manifestações que vem acontecendo no mundo árabe tem ajudado as pessoas a ultrapassar a barreira do medo, mas ela é diferente de um país para o outro. É improvavé que algo aconteca logo na Arábia”, avaliou.
Omran explicou que no país dele as pessoas ainda são pouco politizadas e não tem muito acesso à informação alternativa, por isso organizar manifestações pela internet ainda é uma tarefa difícil de realizar. “As revoluções tem dado certo na Tunísia e no Egito, mas não em outros lugares, nós na Arábia estamos vendo tudo isso acontecer on-line”.
O blogueiro paquistanês Farhan Janjua participa de uma grande organização responsável por disseminar informação alternativa nas redes sociais. Ele mostrou vídeos com dados sobre os usuários de inernet e o crescimento nas redes durante os últimos meses no país dele. Mostrou ainda um vídeo que foi censurado do Youtube, onde o presidente do Paquistão mandava as pessoas “carem a boca” durante um pronunciamento.
Para fechar a mesa, o jornalista brasileiro, Pepe Escobar, que é também colunista no site Ásia Times do Japão, fez uma explanação sobre a conjuntura política, ecnômica e social no Oriente Médio.
Bahgat admitiu não ser blogueiro, ele é um ativista no Facebook, onde criou um grupo de protesto. “Eu fui postar algo de protesto no Facebook e percebi que não tinha nem um grupo relacionado ao assunto, por isso criei um, ganhou uma proporção enorme entre os meus amigos e depois atingiu outros círculos de pessoas”.
Em seguida o blogueiro saudita Ahmed Al Omran contou a experiência da Arábia Saudita com as manifestações populares. “As manifestações que vem acontecendo no mundo árabe tem ajudado as pessoas a ultrapassar a barreira do medo, mas ela é diferente de um país para o outro. É improvavé que algo aconteca logo na Arábia”, avaliou.
Omran explicou que no país dele as pessoas ainda são pouco politizadas e não tem muito acesso à informação alternativa, por isso organizar manifestações pela internet ainda é uma tarefa difícil de realizar. “As revoluções tem dado certo na Tunísia e no Egito, mas não em outros lugares, nós na Arábia estamos vendo tudo isso acontecer on-line”.
O blogueiro paquistanês Farhan Janjua participa de uma grande organização responsável por disseminar informação alternativa nas redes sociais. Ele mostrou vídeos com dados sobre os usuários de inernet e o crescimento nas redes durante os últimos meses no país dele. Mostrou ainda um vídeo que foi censurado do Youtube, onde o presidente do Paquistão mandava as pessoas “carem a boca” durante um pronunciamento.
Para fechar a mesa, o jornalista brasileiro, Pepe Escobar, que é também colunista no site Ásia Times do Japão, fez uma explanação sobre a conjuntura política, ecnômica e social no Oriente Médio.
Do sitio do MIRO
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