E as oliveiras palestinas?
Ei-lo
que desponta glorioso diante de minha janela singrando as águas tranqüilas a
caminho do porto de Santos.
Refiro-me
ao navio da ONG Greenpeace, irmã gêmea da WWF, cujo presidente de honra vem a
ser o rei da Espanha aquele que gosta de se divertir assassinando elefantes e
na falta destes, búfalos.
Enfim,
ambas as organizações se merecem.
Mas
voltemos ao Greenpeace que ficou um fim de semana de alegria e júbilo em Santos.
Sim!
Por
onde esse barco passa, há alegria e júbilo.
Pelo
que eles fizeram no passado.
E
que, desgracadamente nada fazem nos tempos atuais.
Marketing,
isso eles fazem e muito bem.
O
pessoal do Greenpeace é hoje o rei do marketing.
Sabem
tudo e um pouco mais.
Hoje,
o pessoal que mais trabalha nessa organização, é o pessoal encarregado das relações públicas.
Digo
isso, e este blog é a prova, porque eles jamais condenaram Israel pela
destruição da natureza.
Há
mais de 60 anos que os israelenses destroem, derrubam e queimam oliveiras
palestinas e nenhuma, absolutamente nenhuma manifestação, nenhum protesto dessa entidade que se
diz defensora da natureza.
Já
foram destruídas mais de 500 mil oliveiras palestinas pelos israelenses e o
mutismo do Greenpeace é ensurdecedor.
Mas
como vivemos em tempos em que a mídia deixou a informação de lado, quem sabe
eles já protestaram e o protesto deles foi boicotado pela mídia?
Meu
filho( que já viveu entre os índios e mergulhou em locais sagrados a pedido
deles) esteve no barco para fazer apenas uma pergunta:
-Por
que vocês nunca protestaram contra a destruição das oliveiras palestinas pelos
israelenses?
Silêncio
total.
Ninguém
sabia o que responder.
Corrijo-me.
Apenas
um respondeu e para dizer que ignoravam esse fato, mas que iriam ficar atentos
a partir de agora.
Não
quero ser cruel com essa entidade, por isso não vou me alongar.
Mas que isso é triste, isso é.
Triste
Greenpeace.
Uma reles ONG marqueteira...
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