Em editorial neste domingo, Jornal Estadão propõe Golpe de Estado!!!
Não é o combate a corrupção que eles querem. Eles querem dar um golpe na democracia. Não toleram os avanços sociais e toleram que o Brasil seja dono da maior reserva petrolífera do mundo e muito menos que seja um dos mais importantes países a conduzirem a política e a economia mundiais. Eles tramam há muitos anos a queda do governo e vão continuar as suas ações de lesa pátria. Sequer houve julgamento e a mídia se junta aos golpistas de direita para pedir o impeachment da Presidenta Dilma. No editorial dizem claramente: “que pague pelo que fez – e pelo que não fez”. Vai matéria do Brasil 247 sobre o tema:
Jornal Estado de S. Paulo, da família Mesquita, pede, em editorial, que a presidente Dilma Rousseff seja enquadrada pelo Congresso Nacional por crime de responsabilidade e cassada num processo de impeachment; “Dilma Rousseff de tudo participou como ministra de Minas e Energia e da Casa Civil e, depois, como presidente da República”; um dos herdeiros do grupo, Fernão Lara Mesquita, recentemente foi às ruas com um cartaz onde se lia “Foda-se a Venezuela”; no sábado, em nota, o PSDB sugeriu punição à presidente Dilma; começa a campanha pela derrubada de uma presidente reeleita há menos de um mês no Brasil
Do Brasil 247 - A imprensa conservadora brasileira começa a fazer jus ao apelido que ganhou nos últimos anos, o de PIG, Partido da Imprensa Golpista.
Neste domingo, o jornal Estado de S. Paulo, da família Mesquita, prega abertamente a cassação da presidente Dilma Rousseff, no editorial “Crime de responsabilidade”, cujo título já é autoexplicativo.
Eis um trecho:
“Somente alguém extremamente ingênuo, coisa que Lula definitivamente não é, poderia ignorar de boa fé o que se passava sob suas barbas. Já Dilma Rousseff de tudo participou, como ministra de Minas e Energia e da Casa Civil e, depois, como presidente da República.
Devem, todos os envolvidos no escândalo, pagar pelo que fizeram – ou não fizeram.”
A mensagem é clara: a família Mesquita aderiu ao golpe e irá trabalhar pela queda de uma presidente reeleita há menos de um mês.
Recentemente, um dos herdeiros do grupo conservador, Fernão Lara Mesquita, foi às ruas com um cartaz onde se lia: “Foda-se a Venezuela”. Para os Mesquita, o Brasil também seria “bolivariano”.
Ontem, em nota, o senador Aécio Neves sugeriu, nas entrelinhas, que o PSDB irá trabalhar pelo impeachment da presidente Dilma (leia aqui).
Um comentário:
Aonde a incongruência? Aonde está a inverdade? Pelos moldes da democracia americana esse (des)governo que aí está já teria sofrido 20 impedimentos; pelos moldes da democracia israelense não duraria 6 meses; poderemos ficar trocando palavras indefinidamente, o que inquieta é não traduzir o silêncio de quem poderia resolver e nada faz. Desse silêncio o Estadão não participa.
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