Melhor fase do cara...!!!
Melhor fase do Tim...!!!! Copiado De:RapaduraAzucarada - adm.Anselmo |
Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
Cenas Brasileiras
Wagner Tiso
2003
Gênero: Comédia // Documentário Sinopse: Filme que relata a História dos nossos antigos irmãos Pré-Históricos! Filme muito educativo com uma boa pitada de comédia, vale a pena Assistir! O Filme é Legendado, porém não se tem fala no Filme, pois naquela época ainda não tinham desenvolvido a técnica da comunicação sonora.
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Tamanho: 347Mb | Áudio: Inglês |
Legenda: Português | Formato: rmvb |
Link: Megaupload |
01 - E a vida continua
(Madeira - Zorba Devagar)
02 - Argumento
(Paulinho da Viola)
03 - Vida
(Élton Medeiros - Paulinho da Viola)
04 - Nova alegria
(Élton Medeiros - Paulinho da Viola)
05 - Amor à natureza
(Paulinho da Viola)
06 - Jaqueira da Portela
(Zé Keti)
07 - Mensagem de adeus
(Paulinho da Viola)
08 - Cavaco emprestado
(Padeirinho)
09 - Chuva
(Paulinho da Viola)
10 - Nada se perdeu
(Paulinho da Viola)
11 - Deixa rolar
(Sidney Miller)
12 - Pecado Capital
(Paulinho da Viola)(bônus)
Copiado de: CapsulaDaCultura
Os Mutantes é uma banda brasileira formada no ano de 1966, em São Paulo, por Arnaldo Baptista (baixo, teclado, vocais), Rita Lee (vocais) e Sérgio Dias (guitarra, baixo, vocais). Foram um dos grupos mais dinâmicos, talentosos e radicais da era psicodélica. Um trio de experimentalistas musicais, a banda inovou no uso de feedback, distorção e truques de estúdio de todos os tipos. Os Mutantes se consagraram como um grupo musicalmente criativo e com uma postura de deboche e irreverência.
COPIADO DE: SucoDePregos
1. Panis Et Circenis
2. A Minha Menina
3. O Relógio
4. Adeus Maria Fulô
5. Baby
6. Senhor F
7. Bat Macumba
8. Le Premier Bonheur Du Jour
9. "Trem Fantasma
10. Tempo No Tempo
11. Ave Genghis Khan
1. Dom Quixote
2. Não Vá Se Perder Por Ai
3. Dia 36
4. Dois Mil E Um
5. Algo Mais
6. Fuga N°2 dos Mutantes
7. Banho De Lua (Tintarella di Luna)
8. Rita Lee
9. Mágica
10. Qualquer Bobagem
11. Caminhante Noturno
Link do CD – http://lix.in/0eb490
A Divina Comedia ou ando meio desligado – 1970
O padre Wernich tem 69 anos e foi condenado à prisão perpétua por participar de 42 detenções ilegais, 32 casos de tortura, 7 homicídios e violar o sigilo de confissão. ''Nós esperamos também que o Brasil também comece a seguir essa mesma linha'', disse Alves.
O coordenador disse que o padre Wernich só foi condenado porque o crime dele foi considerado imprescritível. Ou seja, é um crime que não tem prazo legal para ser julgado e ele poderia ser condenado a qualquer momento. Segundo Alves a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos já emitiu um informe, em 1992, em que considera execuções sumárias, torturas, seqüestros e desaparecimento de pessoas como crimes contra a humanidade. ''E o entendimento geral mundial é que são crimes imprescritíveis'', disse Alves.
Alves disse também que é muito importante para o Brasil rever as anistias e os indultos para os que cometeram crimes políticos. Segundo ele, a anistia foi exatamente de acordo com a reabertura política para beneficiar os perseguidos políticos, as pessoas que lutaram pela democracia no Brasil.
''Aquelas pessoas que cometeram torturas, que cometeram desaparecimentos, que fizeram perseguições política e assassinatos, essas não deveriam ter sido atingidas pela Lei de Anistia'', disse Alves.
Leia a íntegra da entrevista com Ariel de Castro Alves:
A primeira coisa que eu lhe pediria, Ariel, é se você poderia nos dar uma visão da perspectiva do que significa a condenação de um padre.
Nós entendemos que é uma decisão extremamente importante e abre um precedente também para toda a América Latina e até para o mundo. E tem total previsão nas convenções internacionais de direitos humanos, no caso da América Latina, na própria Convenção Americana Sobre Direitos Humanos. Inclusive a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos até já emitiu um informe no ano de 1992, tratando de que execuções sumárias, torturas, seqüestros e desaparecimento de pessoas são casos de crimes contra a humanidade e o entendimento geral mundial é que são crimes imprescritíveis. Então, aquelas pessoas que cometem (esses crimes), podem responder em qualquer momento. E nós esperamos também que o Brasil também comece a seguir essa mesma linha. Nós temos alguns juristas brasileiros, como o Fábio Konder Comparato, como o Dalmo de Abreu Dallari, que já têm esse entendimento. No caso da Argentina, tem um ministro da Corte Suprema, Eugenio Raúl Zaffaroni, que tem tido um trabalho muito importante lá naquele país. E essa condenação do padre vem exatamente de acordo com isso. Agora, geralmente, nós vemos na Igreja Católicas os padres – principalmente no Brasil – como pessoas que estão do lado dos direitos humanos. Inclusive no Brasil nós tivemos um excelente trabalho da Igreja Católica, principalmente do dom Paulo Evaristo Arns e tantos outros nessas questões de direitos humanos e no próprio período da ditadura militar. E agora nós vemos no caso da Argentina um padre que na prática fazia parte do regime totalitário, que colaborava bastante para as mortes, os genocídios, os desaparecimentos de pessoas. E por isso que ele foi condenado e exatamente com esse entendimento, que os crimes que ele teria praticado são imprescritíveis.
No caso da revisão das anistias e dos indultos, talvez valesse à pena você falar sobre a questão específica do Brasil. Na Argentina, durante o regime militar, houve 30 mil mortos ou desaparecidos. No Brasil, aparentemente 300, 350. Aqui no Brasil não há nenhum caso de alguém que tenha sido julgado por tortura por assassinato durante o regime militar. Você acha que essa revisão vai depender de quem? Vai depender do Executivo, do Legislativo, do Judiciário? Se é que vai haver.
Olha, Paulo Henrique, essa revisão é extremamente pertinente. Nós inclusive realizamos um seminário agora em setembro, do Movimento Nacional de Direitos Humanos e com representantes da Comissão de Anistia em Brasília exatamente para discutir o direito à memória e à verdade e discutir a própria revisão da Lei da Anistia. A anistia foi exatamente de acordo com a reabertura política para o retorno de aqueles que estavam exilados, também para que todas as pessoas que estavam respondendo a processos, que estavam presos, para que fossem soltas, no caso dos perseguidos políticos, no caso das pessoas que lutaram pela democracia no Brasil e pela abertura política. Agora, aquelas pessoas que cometeram torturas, que cometeram desaparecimentos, que fizeram perseguições política e assassinatos, essas não deveriam ter sido atingidas pela Lei de Anistia. Mesmo que o Brasil tenha feito essa Lei de Anistia que, na prática, fez também com que essas pessoas ficassem impunes, o Brasil está subordinado a um regime jurídico internacional. Existem tratados, existem convenções internacionais, tanto no âmbito da Organização das Nações Unidas como na Organização dos Estados Americanos, que o Brasil reconheceu, ratificou, é signatário. E também há entendimento de cortes internacionais, tanto do Tribunal Penal Internacional como da própria Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e da própria Corte Interamericana de que esses crimes são imprescritíveis. Portanto, nós precisamos urgente de uma revisão da Lei de Anistia para que essas pessoas respondam. Nós temos um caso atualmente na Justiça brasileira, mas não é no âmbito criminal, que é o caso do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, uma ação movida pela família de Maria Amélia Telles, que foi uma perseguida política, torturada, inclusive participa do Movimento Nacional dos Direitos Humanos, mas é na Justiça civil, na prática, uma reparação de danos.
Fonte: Conversa Afiada
24 de outubro: marcha pelos direitos da classe trabalhadora | | | |
Fernando Silva | |
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No próximo dia 24 de outubro milhares de trabalhadores, trabalhadoras, estudantes e militantes de movimentos sociais estarão em Brasília para realizar uma grande marcha de protesto. Por trás dos números do crescimento econômico, cantados em verso e prosa pelo governo Lula, esconde-se uma brutal ofensiva sobre os direitos sociais e trabalhistas, um aumento da superexploração do trabalho e da precarização do emprego, amparados em um crescente processo de repressão e criminalização dos movimentos sociais das classes trabalhadoras.
E sobre as condições de trabalho no governo Lula?
Para este assunto, ficamos em apenas em um exemplo: o devastador estudo feito pela socióloga da Unesp Maria Aparecida de Moraes e Silva*, sobre a condição de trabalho dos cortadores de cana no estado de São Paulo.
Segundo essa pesquisa, o tempo de vida útil de um cortador de cana na região de Ribeirão Preto não chega a 15 anos de trabalho, comprovadamente inferior, segundo a socióloga, ao tempo de vida útil dos negros em alguns períodos da escravidão no Brasil!
Este padrão de exploração do trabalho é o mesmo padrão que o capitalismo busca implantar em todo o planeta. Para conseguir impor esse “modelo asiático” de exploração será necessária a combinação de repressão com limitação do direito de greve, embora seja parte do arsenal do governo e do capital a cooptação de setores do movimento para legitimar ou esconder essa situação.
Portanto, o próximo dia 24 em Brasília é uma nova oportunidade para denunciar ampla e claramente ao país a sórdida unidade, sob o manto da manutenção da política econômica neoliberal, entre governo Lula e tucanos quando se trata de afrontar os direitos dos trabalhadores.
Será nova oportunidade para potencializar a necessária unidade de todos os setores e segmentos combativos da classe trabalhadora, que não se limitam em lutar contra os governos tucanos e esconder ou proteger o governo Lula.
Na defesa dos direitos da classe trabalhadora, contra a reforma da Previdência, contra a criminalização dos movimentos sociais e na defesa do direito de greve, contra a corrupção e todos os corruptos, o movimento social e estudantil combativos têm um encontro marcado dia 24 de outubro em Brasília.
*Atrás das cortinas no teatro do etanol, publicado na Folha de S.Paulo em 02/10/2007
Fernando Silva é jornalista, membro do Diretório Nacional do PSOL e do conselho editorial da revista Debate Socialista.
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A entrevista de Aguinaldo Silva para a Folha de S.Paulo de quinta-feira ("2 Caras desaba; autor culpa DVD e Orkut", 4/10/2007) sintetiza o que todos sabem, mas as emissoras de televisão fingem que não existe: a era da massificação acabou.
A novela das 8 está fazendo 35 pontos, o que não acontecia há dez anos. Mas não está sozinha. O Fantástico estacionou em pouco mais de 20 pontos. Nos bons tempos chegava a cravar 65. O Casseta e Planeta não passa dos 25. E o próprio Jornal Nacional está amargando a casa dos 30. A Record e o SBT disputam o segundo lugar com médias mensais entre os 6 e 7 pontos, como lembra a reportagem de capa da Veja com data de capa de 10 de outubro.
O público não está migrando para outras redes. Está caminhando na direção de outras mídias. "Agora até as criancinhas estão viciadas em Orkut", diz Aguinaldo. Não só em Orkut e não só as criancinhas. As pessoas estão desligando seus aparelhos de televisão e ligando seus computadores. Cerca de 36% dos televisores brasileiros estão desligados em pleno horário nobre. Isso nunca havia acontecido.
O índice vai cair muito na medida em que o brasileiro tenha acesso à internet em banda larga. E os televisores que estiverem ligados estarão cada vez menos construindo o imenso bloco dos cidadãos que precisam ser parte da audiência massiva para fazer parte da sociedade.
Televisão pelo celular
A Telefônica, a BrT, a Oi, todas as teles, enfim, estão lançando suas grades de IPTV, ainda timidamente, mas que em pouco tempo darão acesso à programação de TV a todos que tiverem uma linha telefônica. O tempo em que 80% da sociedade brasileira estava consumindo a mesma informação ao mesmo tempo é parte da história. Não voltará jamais. As crianças que estão nascendo agora demorarão para acreditar que isso um dia aconteceu.
A personalização do consumo midiático é um fato extraordinário num país que tem a televisão aberta mais abrangente do mundo. (Nos Estados Unidos, as três grandes redes abertas navegam hoje em torno dos 7% para cada uma.) As transmissões digitais vão potencializar esse quadro. Por isso as emissoras temem tanto qualquer passo que possa impactar o modelo de negócios estabelecido há mais de 50 anos.
Mas o impacto é inevitável. A grande batalha será travada nas transmissões para receptores móveis e portáteis. As transmissões começam oficialmente em 2 de dezembro, mas desde maio a Globo e a Band vêm colocando o sinal digital no ar. Ele pode ser captado hoje por qualquer um que disponha de um receptor digital portátil. Ele é do tamanho de um celular. Não pode ser encontrado ainda nas Casas Bahia, mas está disponível em qualquer esquina do Japão.
A partir de 2008 será, sim, o celular. A partir de então, o horário nobre (que concentra mais de 80% da receita das emissoras) não será mais o período em que o cidadão está em casa, mas todos os períodos em que ele estiver ocioso, seja no trânsito ou no intervalo para o lanche. No Japão, 40% da audiência televisiva já se dá pelo celular ou por qualquer outro tipo de receptor portátil. O japonês, em grande medida, já prefere ver televisão pelo seu aparelho de bolso, mesmo quando está em casa.
Procurando sua turma
Não é simplesmente uma tendência local. Ganha um doce quem encontrar um garoto de 15 anos que veja hoje televisão seqüencialmente. Que se sente com a família diante de um aparelho, como induziam os anúncios de revistas dos anos 50.
O consumo se individualizou e vai se individualizar mais e mais, fazendo com que a curva assintótica, conhecida como cauda longa, se estenda ao infinito. Mas as emissoras não perceberam isso - ou não querem acreditar no que estão vendo. Ficam espantadas quando o garoto não está vendo Paraíso Tropical. Acham que 2 Caras vai resolver o problema. Mas esse problema não mais será resolvido.
Até porque a fuga da audiência não é o problema, mas a solução, como erroneamente dizia Darcy Ribeiro sobre as favelas. A exacerbação da televisão generalista foi lida no Brasil como a necessidade de se tratar o espectador como débil mental. De tanto fazer isso, as emissoras passaram a acreditar que o espectador era mesmo um idiota. Compuseram para ele um cardápio oligofrênico que expressa muito mais o que os realizadores são capazes de fazer do que aquilo que o povo é capaz de entender.
A expansão da oferta do produto audiovisual está simplesmente fazendo com que a verdade venha à tona. O jovem, que tem acesso a inúmeras fontes de informação, sobretudo mas não apenas pela web, olha para a sua televisão e tudo aquilo lhe parece uma idiotice. Bota o seu fone de ouvido e vai procurar a sua turma.
Virando as costas
Não há um único argumento no mundo para sugerir que ele esteja errado. Durante muito tempo a sociedade brasileira via a sua televisão e não sabia o que poderia existir do lado de fora da gaiola. O que as novas mídias fizeram foi abrir a porta da gaiola. Levará menos de uma geração para que o modelo de programação desenvolvido pelas emissoras vá parar num museu antropológico.
Disso não escapa, é claro, a qualidade da informação jornalística. Antes mesmo que a informação objetiva apareça, o tratamento dado a quem vai consumi-la é bizarro. Que credibilidade pode ter quem se dirige a nós como idiotas?
O entorpecimento promovido pela própria televisão - que faz com que o espectador, devidamente lobotomizado, pareça não perceber como está sendo tratado, pretenda não saber qual é o passado da fonte da informação "isenta" que lhe está sendo passada - está tendo a sua resposta no comportamento das novas audiências, para as quais a gaiola está aberta e que se espantam, sim, vendo no televisor dos seus pais uma dramaturgia incrivelmente primária, um cardápio de atrações que parecem saídas de um circo de horrores, uma informação com sabor de hipocrisia que parece saída de um mundo construído sabe-se lá por quem.
Esse novo espectador está virando as costas a tudo isso. A informação que está procurando fala da sua tribo, dos seus anseios, da sua atitude, da sua visão do mundo, que certamente não é a visão filtrada pelos que estão comprometidos com a possibilidade de emburrecê-lo.
O problema não está no 2 Caras, mas no que essa novela - e toda a programação que gira em sua volta - representa. Ontem, quem não via essa programação não fazia parte do mundo. Hoje, é justamente o contrário.