Poesia Acróstica
O desejo sempre afeta alguém
Alcança irremediavelmente um bem
Mesmo que roube este de outrem
Oscila entre quem vem ou tem
Resgata (ou perde) seu vintém …
Ébrio por um ardor real !
Faz-me tê-la desejo ingrato
Ostentá-la como meu bem!
Guias-me por teus caminhos
Olvidas que eu te sustento (?)...
Quantos enganos de um pobre homem!
Ubiquando-se por lugares findos
Esmerando um talento oblíquo.
Aliciado fui, desejo, e ainda brincas
Rifando a paz que retinha
Dói-me teu zombo, óh ingrato,
Eu ainda sou teu sustento.
Sê parte de minhas riquezas
Ensaia-me com tua destreza
Mela-me com a mesma paixão que melas a vida
Sei que o fruto que levas contigo é árduo
Emancipado e talvez até fardo,
Vou assim mesmo seguir-te
Emaranhado pelo teu dom de ludíbrio
Resguardando o que levo (vazio).
Autor: Carlos Eduardo M. da Costa
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Plena a dor do ardor,
Como ela ensina o amor
Ou por vez o ódio.
Eu, com meu labor, aprendo o amor
Não o amor casal (de véu e grinalda),
Mas o amor visceral (à vida).
Plena a dor do ardor.
Ensinou-me (mas não aprendi !)
Que paixão opõe-se à dor.
Apesar do amor, eu sinto dor
Plena a dor do ardor
Que me ensina o amor...
Autor: Carlos Eduardo M. da Costa
Um comentário:
Aqui quem escreve é o autor da poesia acróstica (não são duas, é uma só) Onde na vertical está escrito: O amor é fogo que arde sem se ver.
Gostaria de agradecer a colaboração do dono deste blog que sempre posta minhas poesias, à você meu muito obrigado !
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