sexta-feira, 10 de abril de 2009

Poesias de Carlos Costa...



Poesia Acróstica


O desejo sempre afeta alguém

Alcança irremediavelmente um bem

Mesmo que roube este de outrem

Oscila entre quem vem ou tem

Resgata (ou perde) seu vintém …


Ébrio por um ardor real !


Faz-me tê-la desejo ingrato

Ostentá-la como meu bem!

Guias-me por teus caminhos

Olvidas que eu te sustento (?)...


Quantos enganos de um pobre homem!

Ubiquando-se por lugares findos

Esmerando um talento oblíquo.


Aliciado fui, desejo, e ainda brincas

Rifando a paz que retinha

Dói-me teu zombo, óh ingrato,

Eu ainda sou teu sustento.


Sê parte de minhas riquezas

Ensaia-me com tua destreza

Mela-me com a mesma paixão que melas a vida


Sei que o fruto que levas contigo é árduo

Emancipado e talvez até fardo,


Vou assim mesmo seguir-te

Emaranhado pelo teu dom de ludíbrio

Resguardando o que levo (vazio).




Autor: Carlos Eduardo M. da Costa


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Plena a dor do ardor,

Como ela ensina o amor

Ou por vez o ódio.


Eu, com meu labor, aprendo o amor

Não o amor casal (de véu e grinalda),

Mas o amor visceral (à vida).


Plena a dor do ardor.

Ensinou-me (mas não aprendi !)

Que paixão opõe-se à dor.


Apesar do amor, eu sinto dor

Plena a dor do ardor

Que me ensina o amor...

Autor: Carlos Eduardo M. da Costa

Um comentário:

Unknown disse...

Aqui quem escreve é o autor da poesia acróstica (não são duas, é uma só) Onde na vertical está escrito: O amor é fogo que arde sem se ver.
Gostaria de agradecer a colaboração do dono deste blog que sempre posta minhas poesias, à você meu muito obrigado !