sábado, 21 de novembro de 2009

Educadores rejeitam projetos de Yeda e aprovam estado de greve



Os trabalhadores estaduais da educação, reunidos em assembleia geral na tarde desta sexta-feira 20, no Gigantinho, em Porto Alegre, rejeitaram os projetos do governo do estado que mexem na vida funcional dos servidores. Exigem a imediata retirada das propostas encaminhadas pelo Executivo. A categoria também aprovou o estado de greve e a realização de uma nova assembleia geral dia 9 de dezembro.

Numa tarde chuvosa na capital gaúcha, mais de quatro mil educadores compareceram a assembleia, dando uma demonstração de que a categoria não aceita qualquer projeto que tenha como objetivo a retirada de direitos. Desde o início do atual governo, a categoria já enfrentou a enturmação, multisseriação, fechamento de escolas, de bibliotecas e laboratórios e aulas em escolas de lata. Depois de destruir a escola pública, o governo Yeda agora avança sobre a valorização profissional, representada pelos planos de carreira.
Os projetos de Yeda foram divulgados como pacote de bondades, de valorização dos servidores. Mas os educadores sabiam que tudo era mentira. A governadora nunca teve no seu horizonte a valorização dos servidores e dos serviços públicos. O que Yeda está fazendo representa o maior ataque já sofrido pela categoria. Nos próximos dias, os educadores estarão permanentemente na Praça da Matriz, na Assembleia Legislativa e em outros locais exigindo a retirada dos projetos e defendendo direitos conquistados. A dignidade dos trabalhadores em educação não tem preço.
 
Fonte: João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

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