Beto Palmeira*
Se
olharmos para essa última década vamos nos deparar com vários processos
sociais e políticos caracterizados por políticas que já não seguem mais
as orientações da Casa Branca, e isso vem mudando o papel que América
Latina tem no mundo.
Dos vários processos em curso, destacamos o que está sendo
vivido por Venezuela cujo principal interlocutor é o presidente Hugo
Chávez. Esse processo recoloca, para as esquerdas latino-americanas e
mundiais, no centro do debate o rompimento com o sistema de produção do
Capital, afirmando a necessidade de construção do Socialismo do seculo
XXI, o que promove uma serie de mudanças sociais e politicas. Além
disso, afirma o papel central dos revolucionários no controle do Estado e
no exercício de colocar as grandes riquezas nacionais ao serviço dos
pobres, recuperando as grandes riquezas petroleiras, empresas de
telecomunicações, terras e outros em prol do desenvolvimento interno do
país. Desse modo, atende quem sempre esteve a margem dos benefícios das
riquezas produzidas por meio dos serviços básicos que estão sendo
garantidos pelo Estado.
Em 02 de fevereiro de 1999 tem início na Venezuela um processo
de mudanças que, para muitos, não dá espaço para as velhas políticas de
submissão da burguesia ao imperialismo estadunidense. Hoje, doze anos
após o inicio dessas mudanças, vemos com muita expectativa, o papel que a
Revolução Bolivariana exerce sobre os movimentos Revolucionários da
América Latina e do mundo.
Frente ao avanço das forcas populares na América Latina, cujo epicentro se encontra em Caracas, assistimos cotidianamente os ataques das mídias burguesas ao processo e ao Governo Chávez. Dentro desses ataques sistemáticos, vale debater o papel que nossas organizações e movimentos sociais devem exercer em defesa do processo e governo bolivariano que demonstra, no âmbito dos governos “populares”, claridade de proposta de governo e de projeto político. Acreditamos que esse papel consiste em defender a Revolução Bolivariana, inclusive divulgando os resultados alcançados nos últimos anos por esse governo, resultados esses jamais vistos na América Latina, com exceção de Cuba. Venezuela é o único pais, depois de Cuba, que está cumprindo as metas do Milênio estabelecidas pela ONU.
Frente ao avanço das forcas populares na América Latina, cujo epicentro se encontra em Caracas, assistimos cotidianamente os ataques das mídias burguesas ao processo e ao Governo Chávez. Dentro desses ataques sistemáticos, vale debater o papel que nossas organizações e movimentos sociais devem exercer em defesa do processo e governo bolivariano que demonstra, no âmbito dos governos “populares”, claridade de proposta de governo e de projeto político. Acreditamos que esse papel consiste em defender a Revolução Bolivariana, inclusive divulgando os resultados alcançados nos últimos anos por esse governo, resultados esses jamais vistos na América Latina, com exceção de Cuba. Venezuela é o único pais, depois de Cuba, que está cumprindo as metas do Milênio estabelecidas pela ONU.
Como parte de nossa tarefa de defender e divulgar os avanços da Revolução Bolivariana, organizamos alguns dados desses 12 anos de Governo Bolivariano liderado pelo Comandante Presidente Hugo Chávez:
Nível de pobreza: em 1996, 70.8% das famílias venezuelanas eram
pobres; em 2010, esse percentual baixou para 24.2%, o que evidencia uma
redução de 46,6% com relação ao número de famílias em situação de
pobreza. Em 1996, contabilizava-se 38,5% de famílias em extrema
pobreza, enquanto que em 2010 esse número caiu para 6%.
Saúde: no início do governo Chávez, em 1999, apenas 21% da população
tinha acesso a atenção primária no serviço publico de saúde; em 2010,
essa cobertura chega esse tipo de serviço de saúde chega a 95% da
população, o que resultou no salvamento de mais de um milhão de vidas.
Desde o inicio do governo bolivariano, a expectativa de vida aumentou de
72 para 75 anos.
Educação: em 2005, a UNESCO declarou a Venezuela como território
livre de analfabetismo, com 93,4% da população alfabetizada. Em 2010, em
informe da UNESCO, 95% da população encontra-se alfabetizada. A
matrícula escolar na Educação Infantil teve um incremento de 23,7%,
enquanto que na Educação Superior, esse índice alcançou o percentual de
83%. No que refere ao número de matrículas no nível superior de ensino,
Venezuela ocupa o segundo lugar da lista, sendo precedida por Cuba que
possui 88% de matrículas nesse segmento.
4. Economia e Finanças: uma das marcas do governo bolivariano foi o rompimento da dependência com o FMI e BM, consolidando uma política econômica baseada na soberania do Estado em relação às instituições internacionais subordinadas aos EUA. As reservas internacionais passaram de 14.849 milhões de dólares, em 1998 a 36 bilhões de dólares, e os excedentes foram colocados a serviço do desenvolvimento social e econômico do pais.
5. Trabalho: nos 12 anos de governo bolivariano, a taxa de desemprego diminuiu de 14,5%, em 1999, a 6,6% em 2010. Em 2010, o salário mínimo aumentou 25% em relação ao valor de 2009, o que significou o maior aumento dado por um governo da América Latina.
4. Economia e Finanças: uma das marcas do governo bolivariano foi o rompimento da dependência com o FMI e BM, consolidando uma política econômica baseada na soberania do Estado em relação às instituições internacionais subordinadas aos EUA. As reservas internacionais passaram de 14.849 milhões de dólares, em 1998 a 36 bilhões de dólares, e os excedentes foram colocados a serviço do desenvolvimento social e econômico do pais.
5. Trabalho: nos 12 anos de governo bolivariano, a taxa de desemprego diminuiu de 14,5%, em 1999, a 6,6% em 2010. Em 2010, o salário mínimo aumentou 25% em relação ao valor de 2009, o que significou o maior aumento dado por um governo da América Latina.
Integração latino-americana: esse é um dos grandes desafios que o
Presidente Hugo Chávez vem assumindo no tema das Relações
Internacionais, sendo um dos principais impulsores de instituições que
tem como objetivo consolidar laços de unidade entre países e povos
latino-americanos Algumas iniciativas só estão sendo possíveis gracas ao
Governo Bolivariano, dentre elas: ALBA (Aliança Bolivariana para as
Américas), Telesur, Banco do Sul, ELAM (Escola Latino-americana de
Medicina, em Venezuela), IALA (Instituto Universitário de Agroecologia
Latino-americano) Paulo Freire, CELAC (Comunidade dos Estados
Latino-Americanos e Caribenhos que terá seu primeiro encontro nesse ano
na Venezuela), UNASUL (União de Nações Sul-Americanas).
Opinião pública: acaba de ser divulgada uma pesquisa de opinião,
realizada pelo Grupo de Investigação Social do Século XXI (GIS XXI), que
revela que 54,7% da população venezuelana qualifica a gestão do governo
como “muito boa”, 21,8% qualifica como ruim, 21,4% como “regular” e
2,1% como “péssima”. Tais dados comprovam a aprovação da população com
relação a gestão do presidente Hugo Chávez.
Passados 12 anos do inicio da Revolução Bolivariana, marcada pelo seu caráter anti-imperialista, anti -capitalista e socialista, o que cabe a tod@s lutador@s do povo do nosso continente é se posicionar em defesa do processo de transformação que vive a Venezuela, bem como de seu governo e do povo venezuelano para que as mudanças possam seguir avançando e consolidando os caminhos da Revolução e do Socialismo do século XXI. E nesse sentido, um dos desafios dos movimentos sociais latino-americanos é seu fortalecimento para contribuir na alteração das conjunturas no sentido de promover grandes transformações em nosso continente a fim de somar esforços, junto ao bloco histórico liderado pela Venezuela de Simón Bolívar, na construção de um verdadeiro projeto popular e socialista para os trabalhador@s: campones@s, operári@s, estudantes, homens e mulheres.
Viva os 12 anos da Revolução Bolivariana!!!
Viva o povo Venezuelano!!!
Viva o Presidente Hugo Chávez!!!
* Militante do Movimento dos Pequenos Agricultores – Brasil.
Passados 12 anos do inicio da Revolução Bolivariana, marcada pelo seu caráter anti-imperialista, anti -capitalista e socialista, o que cabe a tod@s lutador@s do povo do nosso continente é se posicionar em defesa do processo de transformação que vive a Venezuela, bem como de seu governo e do povo venezuelano para que as mudanças possam seguir avançando e consolidando os caminhos da Revolução e do Socialismo do século XXI. E nesse sentido, um dos desafios dos movimentos sociais latino-americanos é seu fortalecimento para contribuir na alteração das conjunturas no sentido de promover grandes transformações em nosso continente a fim de somar esforços, junto ao bloco histórico liderado pela Venezuela de Simón Bolívar, na construção de um verdadeiro projeto popular e socialista para os trabalhador@s: campones@s, operári@s, estudantes, homens e mulheres.
Viva os 12 anos da Revolução Bolivariana!!!
Viva o povo Venezuelano!!!
Viva o Presidente Hugo Chávez!!!
* Militante do Movimento dos Pequenos Agricultores – Brasil.
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