O subsecretário chileno da Educação, Fernando Rojas, disse nesta
sexta-feira (01) que o presidente Sebastián Piñera apresentará nos
próximos dias o projeto de reforma da educação, que estará centrado no
“financiamento estudantil”.
“Temos que nos encarregar de um sistema que dê acesso, que dê financiamento adequado e que reduza os custos que a educação superior tem para as famílias chilenas”, disse Rojas, em uma entrevista para a rádio Cooperativa.
“Temos que nos encarregar de um sistema que dê acesso, que dê financiamento adequado e que reduza os custos que a educação superior tem para as famílias chilenas”, disse Rojas, em uma entrevista para a rádio Cooperativa.
Segundo o subsecretário, o projeto será discutido no Congresso e “tem
que abordar matérias de qualidade”, assim como “a criação da
Subsecretaria da Educação Superior”. Em relação às recentes
manifestações, o representante do Ministério da Educação disse que os
jovens estão fazendo um chamado. “Temos que deixar de brigar e ir
trabalhar”, acrescentou.
Ontem à noite, depois de encerrados os protestos, Piñera convocou
vários ministros para analisar a marcha e estudar um projeto com o qual o
governo espera superar o conflito. Cerca de 400 mil pessoas se
mobilizaram ontem em seis cidades do país durante uma manifestação
convocada pela Confederação de Federações de Estudantes do Chile e pelo
Colégio de Professores, segundo o balanço entregue por ambas as
organizações.
Líder do Colégio de Professores, Jaime Gajardo, afirmou que o
movimento “vai continuar” e anunciou que já está sendo preparada uma
nova marcha nacional que pedirá a renúncia do ministro da Educação,
Joaquín Lavín. Segundo ele, essa “foi uma jornada de sucesso,
monumental, grandiosa, de caráter nacional”.
A maioria dos manifestantes, que ocuparam a principal avenida da
capital Santiago, é composta por estudantes universitários e
secundários, além de professores e funcionários públicos, que lutam por
melhores condições de trabalho e salário.
Com Ansa
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