Sem força Política, governo cede e projetos dos servidores ficam para 2010
Com a retirada do plano de carreira, professores encerram greve
Brigadianos lotaram galerias |
Os deputados da base aliada não conseguiram garantir quórum para votar
os quatro projetos da Brigada Militar, esta tarde, na Assembleia
gaúcha. Quando os governistas perceberam que não tinham 28 votos,
mínimo necessário para passar as propostas, uma reunião com todos os
líderes de bancadas definiu a votação apenas de um dos quatro projetos
da BM, mas com um consenso: a rejeição. O projeto sobre a contribuição
previdenciária de 11% foi derrotado por unanimidade, com 51 votos. Os
outros três projetos, que tratavam de reposição salarial e matriz,
foram retirados de votação. Minutos antes, o líder do governo, deputado
Pedro Westphalen, entregava os pontos. "Precisamos voltar a discutir as
propostas e alterações com os servidores", disse.
Para os brigadianos que lotavam as galerias da Assembléia Legislativa a rejeição ao projeto da previdência soou como música, quando começaram a entoar o hino do Rio Grande do Sul. Encerrada a sessão extrordinária, servidores de diversas categorias tomaram a rua em meio ao foguetório e um carro de som, que bloqueou momentaneamente o entorno da Praça da Matriz.
Para os deputados oposicionistas, faltou força política na base do governo. "Mais que isto, o governo não teve diálogo com os servidores sobre projetos tão delicados", avaliou o deputado Cassiá Carpes (PTB). Além dos projetos da BM, o plano de carreira do magistério teve a urgência retirada e só vai agora ser discutido e votado no ano que vem. Em plena praça, entre os palácios Piratini e Farroupilha, os professores anunciaram o fim da greve, depois de uma semana de paralisação parcial.
Para os brigadianos que lotavam as galerias da Assembléia Legislativa a rejeição ao projeto da previdência soou como música, quando começaram a entoar o hino do Rio Grande do Sul. Encerrada a sessão extrordinária, servidores de diversas categorias tomaram a rua em meio ao foguetório e um carro de som, que bloqueou momentaneamente o entorno da Praça da Matriz.
Para os deputados oposicionistas, faltou força política na base do governo. "Mais que isto, o governo não teve diálogo com os servidores sobre projetos tão delicados", avaliou o deputado Cassiá Carpes (PTB). Além dos projetos da BM, o plano de carreira do magistério teve a urgência retirada e só vai agora ser discutido e votado no ano que vem. Em plena praça, entre os palácios Piratini e Farroupilha, os professores anunciaram o fim da greve, depois de uma semana de paralisação parcial.
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