Por Vinicius Mansur
De Cancún (México)
Da Agência Brasil de Fato
Esta foi a segunda marcha organizada pela Via
Campesina durante a COP 16 para pressionar a ONU a tomar medidas mais
efetivas no combate ao aquecimento global.
As organizações sociais já falam em um “Cancún-hagen”, indicando que o fracasso de Copenhagen irá se repetir no México.
Apesar do alto contingente policial, a marcha de
quase 10 mil pessoas transcorreu sem enfrentamentos. Além de movimentos
sociais e ativistas de todo o mundo, o ato contou com a presença do
embaixador da Bolívia na ONU, Pablo Solón, e com o representante do
governo do Paraguai, Miguel Lovero.
A Via Campesina também impulsiona em paralelo à COP
16 uma jornada de lutas chamada de ”Milhares por Cancún”. De acordo com
a organização, já foram realizadas mais de 200 ações em 37 países em
protesto às nações que se negam a assumir compromissos para redução de
poluentes e, por outro lado, incentivam acordos que aumentam ainda mais a
mercantilização da natureza.
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