O dia nacional de luta contra a retirada de direitos
– 28 de abril, no Rio Grande do Sul, foi marcado pela realização
de um ato público unitário em frente ao Palácio Piratini,
sede do governo gaúcho.
“Não somos nós que vamos pagar a
conta, resolver com nossos salários, os problemas financeiros do
estado”, declarou a presidente do CPERS/Sindicato Rejane de Oliveira,
em crítica dirtea à proposta do governo de alterar a previdência
estadual.
O movimento começou logo no início da tarde,
quando educadores se reuniram no CPERS/Sindicato e, em caminhada, se deslocaram
até o Largo Glênio Peres, onde encontraram servidores de
outras categorias e trabalhadores da iniciativa privada.
Do Glênio Peres, também em caminhada, os
manifestantes se dirigiram ao Palácio Piratini.
Antes do deslocamento, João Ezequiel, da direção
do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre, criticou a demissão
de trabalhadores contratados pela Fugast, fundação que teve
o contrato de prestação de serviços com o governo
do estado rompido. “Os trabalhadores estão pagando por um
erro do governo. Estes trabalhadores sequer estão recebendo suas
rescisões contratuais”, denunciou o sindicalista.
Os manifestantes também deixaram claro que não
aceitarão nenhum calote no pagamento das Requisições
de Pequeno Valor (RPVs). Ao optar pela RPV, o servidor já ja abre
mão de um direito, que é o de receber os seus precatórios.
O governo deve cortar privilégios de grandes empresas,
que se beneficiam de recursos públicos quando são isentas
de pagar o ICMS. Esse montante faz falta para a saúde, educação
e segurança.
Durante a manifestação, os educadores cobraram
a imediata implantação do piso nacional. No ano passado,
ano eleitoral, muito foi falado e prometido. Agora a categoria está
cobrando as promessas.
Se o pacote preparado pelo governo atingir direitos dos
trabalhadores, a praça da Matriz será novamente ocupada.
A advertência é das entidades que integram o Fórum
dos Servidores Públicos Estaduais, organização que
foi fundamental no enfrentamento aos ataques praticados pelo governo passado.
João dos Santos e Silva, assessor
de imprensa do CPERS/Sindicato
fonte: CPERS
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