Do sitio dos direitos humanos
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR) participa, a partir desta sexta-feira (28), de uma
série de eventos relacionados com 29 de Janeiro – Dia da Visibilidade
das Travestis, a data celebra a primeira vez que este grupo de
brasileiras entrou no Congresso Nacional, em Brasília (DF), no ano de
2004. Era o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, do
Departamento DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Foi a
primeira campanha nacional idealizada e pensada pelas próprias travestis
para promoção do respeito e da cidadania.
"A afirmação dos direitos de travestis e transexuais é uma das prioridades da Secretaria dos Direitos Humanos”, afirma a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. Segundo ela, é preciso reduzir as vulnerabilidades de travestis e transexuais no Brasil para que se possa fazer o enfrentamento da violência e do preconceito.
Carla Amaral, diretora-presidente do Transgrupo Marcela Prado, da Associação de Travestis e Transexuais, de Curitiba, afirma: "a vulnerabilidade das travestis e transexuais infelizmente é algo que em todos os estados e cidades é um fato do cotidiano. A violência que sofremos é algo que precisa ser notado não somente por nós e sim por todos. Também precisam ser tomadas providências de forma igualitária sem distinção. Travestis e transexuais não devem ser sinônimo de violência, assassinatos e marginalidade."
As atividades deste ano são as mais diversas possíveis, desde a divulgação da campanha “Olhe, olhe de novo e veja além do preconceito. Sou travesti tenho direito de ser quem eu sou”, seminários, pit stops, encontros, manifestos, etc.
São Paulo (SP) - Nesta sexta-feira (28) em São Paulo (SP), o Ministério da Saúde, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde promovem solenidade alusiva à data, às 19h30, na Casa das Rosas, avenida Paulista, nº 37. A assessora especial da SDH Salete Valesan Camba, representa a ministra Rosário na cerimônia.
A parceria com a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, o Ministério da Saúde, e outros órgãos governamentais federais, estaduais e municipais se dá pelo reconhecimento da vulnerabilidade da população de travestis e transexuais, em especial à violência e às doenças sexualmente transmissíveis. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, entre 1980-2011 foram assassinadas 962 travestis e transexuais no Brasil, uma média de um homicídio a cada 10 dias.
Brasília (DF) - 3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do Distrito Federal:
O 3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do Distrito Federal, promovido pela ONG Elos LGBT/DF e AnavTrans, acontece hoje (28), a partir das 19h, no auditório da CUT/DF, localizado no endereço SDS Ed. Venâncio V Subsolo, Brasília (DF).
O coordenador-geral do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos LGBT, Igo Martini, representa a ministra Maria do Rosário no encontro.
O debate abordará a realidade de travestis e transexuais no Distrito Federal e Entorno, na vida social, afetiva, da educação, da saúde, da segurança pública, do trabalho, fundamentalmente, dos direitos humanos, em razão do Dia da Visibilidade das Travestis e Transexuais que se comemora no dia 29 de janeiro.
O objetivo é propiciar debate para a a voz de pessoas travestis e transexuais, sua realidade, obstáculos e oportunidades na sociedade, a partir da interação com representantes da sociedade civil, do governo local e federal, do poder legislativo, do poder judiciário, das entidades sindicais, das entidades em defesa dos direitos humanos e da universidade.
O tema central do ddebate será “Despatologização da Transexualidade – A Realidade das Travestis e Transexuais de Brasília e do Brasil” e retomar a interlocução com o governo do Distrito Federal acerca do andamento das demandas no âmbito da educação, da saúde, da segurança pública, trabalho e demais setores governamentais.
A idealização, organização e execução do evento estão sob a responsabilidade da ONG Elos LGBT/DF e da Associação do Núcleo de Apoio e Valorização à Vida de Travestis e Transexuais do Distrito Federal e Entorno - ANAV-TRANSDF/DF.
Porto Alegre (RS) - Sou travesti e tenho o Direito de ser quem eu sou" é o slogan da Campanha que será mostrada neste sábado, na Feira de Artesanato da rua José Bonifácio, em Porto Alegre, entre as 14h e 17h, para marcar o Dia Nacional da Visibilidade das Travestis. O Coordenador-geral de Promoção dos Direitos de LGBT, Gustavo Bernardes, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República participará da mobilização.
A Igualdade, Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, responsável pela campanha no Estado, irá distribuir material gráfico e expor banners da campanha "Veja além do preconceito". Em Porto Alegre os banners serão colocados em todos os postos municipais de saúde.
A campanha tem como objetivo sensibilizar a população contra a discriminação social e todo tipo de preconceito contra travestis, transexuais e transgêneros. Para Marcelly Malta, presidente da ONG Igualdade, "o importante é mostrar que as travestis tem os mesmos direitos que qualquer cidadão. Direito à saúde, a habitação, ao trabalho, a ter uma vida afetiva e ser respeitada pelo seu nome social", conclui.
Pauta - Outra reivindicação é que todos os municípios e estados reconheçam o nome social de travestis e transexuais nas escolas. Desde 2008 uma campanha de sensibilização nacional vem sendo realizada em parceria entre a Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a ABGLT e outras organizações junto às secretarias estaduais de educação, com o objetivo à criação de portarias ou outras medidas para adoção do nome social de travestis e transexuais. 16 estados já aprovaram medidas neste sentido, com o objetivo de promover a inclusão de travestis e transexuais no ambiente escolar. Tathiane Araújo, Secretária de Direitos Humanos da ABGLT, esclarece: “através de pesquisa realizada pela ASTRA-Sergipe por meio do projeto Transpondo Barreiras nos anos de 2009 e 2010, identificamos que mais de 87% das travestis e transexuais acessadas pelo projeto se afastaram da escola ou não procuraram o serviço de saúde pelo constrangimento de ser chamada pelo seu nome de registro. Acho que esta é a atual bandeira de luta do movimento de travestis e transexuais que precisam deste reconhecimento, pois é constrangedor viver sendo tratada por um nome que não reflete sua identidade de gênero. As legislações estaduais e municipais junto alguns decretos já concretizam uma grande conquista.”
Segundo Toni Reis, presidente da ABGLT, “no dia 29 de janeiro temos alguns avanços para comemorar, mas ainda há muito o que fazer.” Afirmou ainda que “é fundamental diminuir a vulnerabilidade institucional, social e individual para que as travestis não sejam vítimas do HIV/aids, de assassinatos e de exclusão. O importante é o respeito à identidade de gênero de cada pessoa. É fundamental o acesso a educação, trabalho, justiça, segurança para todos e todas.”
“Vamos conclamar a todos que respeitem as travestis não só no dia 29 de janeiro, mas em todos os dias do ano”, acrescenta Keila Simpson.
Utilidade - Disque 100 | O Governo Federal por meio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República lançou em dezembro de 2010 o Disque Direitos Humanos – módulo LGBT. O serviço é gratuito, funciona 24 horas e pode ser acessado ligando para o número 100. “Disque 100”.
"A afirmação dos direitos de travestis e transexuais é uma das prioridades da Secretaria dos Direitos Humanos”, afirma a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. Segundo ela, é preciso reduzir as vulnerabilidades de travestis e transexuais no Brasil para que se possa fazer o enfrentamento da violência e do preconceito.
Carla Amaral, diretora-presidente do Transgrupo Marcela Prado, da Associação de Travestis e Transexuais, de Curitiba, afirma: "a vulnerabilidade das travestis e transexuais infelizmente é algo que em todos os estados e cidades é um fato do cotidiano. A violência que sofremos é algo que precisa ser notado não somente por nós e sim por todos. Também precisam ser tomadas providências de forma igualitária sem distinção. Travestis e transexuais não devem ser sinônimo de violência, assassinatos e marginalidade."
As atividades deste ano são as mais diversas possíveis, desde a divulgação da campanha “Olhe, olhe de novo e veja além do preconceito. Sou travesti tenho direito de ser quem eu sou”, seminários, pit stops, encontros, manifestos, etc.
São Paulo (SP) - Nesta sexta-feira (28) em São Paulo (SP), o Ministério da Saúde, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde promovem solenidade alusiva à data, às 19h30, na Casa das Rosas, avenida Paulista, nº 37. A assessora especial da SDH Salete Valesan Camba, representa a ministra Rosário na cerimônia.
A parceria com a Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, o Ministério da Saúde, e outros órgãos governamentais federais, estaduais e municipais se dá pelo reconhecimento da vulnerabilidade da população de travestis e transexuais, em especial à violência e às doenças sexualmente transmissíveis. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, entre 1980-2011 foram assassinadas 962 travestis e transexuais no Brasil, uma média de um homicídio a cada 10 dias.
Brasília (DF) - 3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do Distrito Federal:
O 3º Seminário da Visibilidade de Travestis e Transexuais do Distrito Federal, promovido pela ONG Elos LGBT/DF e AnavTrans, acontece hoje (28), a partir das 19h, no auditório da CUT/DF, localizado no endereço SDS Ed. Venâncio V Subsolo, Brasília (DF).
O coordenador-geral do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos LGBT, Igo Martini, representa a ministra Maria do Rosário no encontro.
O debate abordará a realidade de travestis e transexuais no Distrito Federal e Entorno, na vida social, afetiva, da educação, da saúde, da segurança pública, do trabalho, fundamentalmente, dos direitos humanos, em razão do Dia da Visibilidade das Travestis e Transexuais que se comemora no dia 29 de janeiro.
O objetivo é propiciar debate para a a voz de pessoas travestis e transexuais, sua realidade, obstáculos e oportunidades na sociedade, a partir da interação com representantes da sociedade civil, do governo local e federal, do poder legislativo, do poder judiciário, das entidades sindicais, das entidades em defesa dos direitos humanos e da universidade.
O tema central do ddebate será “Despatologização da Transexualidade – A Realidade das Travestis e Transexuais de Brasília e do Brasil” e retomar a interlocução com o governo do Distrito Federal acerca do andamento das demandas no âmbito da educação, da saúde, da segurança pública, trabalho e demais setores governamentais.
A idealização, organização e execução do evento estão sob a responsabilidade da ONG Elos LGBT/DF e da Associação do Núcleo de Apoio e Valorização à Vida de Travestis e Transexuais do Distrito Federal e Entorno - ANAV-TRANSDF/DF.
Porto Alegre (RS) - Sou travesti e tenho o Direito de ser quem eu sou" é o slogan da Campanha que será mostrada neste sábado, na Feira de Artesanato da rua José Bonifácio, em Porto Alegre, entre as 14h e 17h, para marcar o Dia Nacional da Visibilidade das Travestis. O Coordenador-geral de Promoção dos Direitos de LGBT, Gustavo Bernardes, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República participará da mobilização.
A Igualdade, Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul, responsável pela campanha no Estado, irá distribuir material gráfico e expor banners da campanha "Veja além do preconceito". Em Porto Alegre os banners serão colocados em todos os postos municipais de saúde.
A campanha tem como objetivo sensibilizar a população contra a discriminação social e todo tipo de preconceito contra travestis, transexuais e transgêneros. Para Marcelly Malta, presidente da ONG Igualdade, "o importante é mostrar que as travestis tem os mesmos direitos que qualquer cidadão. Direito à saúde, a habitação, ao trabalho, a ter uma vida afetiva e ser respeitada pelo seu nome social", conclui.
Pauta - Outra reivindicação é que todos os municípios e estados reconheçam o nome social de travestis e transexuais nas escolas. Desde 2008 uma campanha de sensibilização nacional vem sendo realizada em parceria entre a Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a ABGLT e outras organizações junto às secretarias estaduais de educação, com o objetivo à criação de portarias ou outras medidas para adoção do nome social de travestis e transexuais. 16 estados já aprovaram medidas neste sentido, com o objetivo de promover a inclusão de travestis e transexuais no ambiente escolar. Tathiane Araújo, Secretária de Direitos Humanos da ABGLT, esclarece: “através de pesquisa realizada pela ASTRA-Sergipe por meio do projeto Transpondo Barreiras nos anos de 2009 e 2010, identificamos que mais de 87% das travestis e transexuais acessadas pelo projeto se afastaram da escola ou não procuraram o serviço de saúde pelo constrangimento de ser chamada pelo seu nome de registro. Acho que esta é a atual bandeira de luta do movimento de travestis e transexuais que precisam deste reconhecimento, pois é constrangedor viver sendo tratada por um nome que não reflete sua identidade de gênero. As legislações estaduais e municipais junto alguns decretos já concretizam uma grande conquista.”
Segundo Toni Reis, presidente da ABGLT, “no dia 29 de janeiro temos alguns avanços para comemorar, mas ainda há muito o que fazer.” Afirmou ainda que “é fundamental diminuir a vulnerabilidade institucional, social e individual para que as travestis não sejam vítimas do HIV/aids, de assassinatos e de exclusão. O importante é o respeito à identidade de gênero de cada pessoa. É fundamental o acesso a educação, trabalho, justiça, segurança para todos e todas.”
“Vamos conclamar a todos que respeitem as travestis não só no dia 29 de janeiro, mas em todos os dias do ano”, acrescenta Keila Simpson.
Utilidade - Disque 100 | O Governo Federal por meio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República lançou em dezembro de 2010 o Disque Direitos Humanos – módulo LGBT. O serviço é gratuito, funciona 24 horas e pode ser acessado ligando para o número 100. “Disque 100”.
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