sábado, 14 de abril de 2007

O silêncio dos NÃO-INOCENTES, ou a burguesia também é corrupta....




Advogados dos envolvidos com jogo ilegal e corrupção, presos pela Polícia Federal (PF) na Operação Hurricane, estão orientando seus clientes a permaneceram em silêncio durante o depoimento. Pelo menos seis pessoas já foram ouvidas pelos agentes da Divisão de Inteligência (DIP) na Superintendência da PF em Brasília, segundo informaram os advogados.



O advogado Thiago Bouza, que defende o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Ailton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, e o sobrinho do capitão, Julio Guimarães, explicou que a estratégia de defesa adotada pela maioria dos advogados tem sido orientar seus clientes a não dar declarações.

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“A defesa não teve acesso a nada, a decisão é muito genérica. A maior parte das defesas se orienta no sentido de ficar em silêncio. A gente não sabe a acusação, não sabe a imputação. O silêncio tem sido uma constante aqui”, disse.




MP

A assessoria do Ministério Público Federal (MPF) informou que a subprocuradora-geral da República Claudia Sampaio está acompanhando alguns depoimentos na Superintendência da PF. Ela atua com o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, no caso e, a pedido dele, acompanha depoimentos de interesse dele.


O esquema

O grupo preso na sexta-feira (13) é acusado de vender decisões judiciais e informações privilegiadas favoráveis aos bicheiros e donos de casas de bingo e de máquinas caça-níqueis. Contraventores, magistrados e advogados, também acusados de lavagem de dinheiro e corrupção, estão na carceragem da PF em Brasília.

Os 25 presos na Operação Hurricane começaram a prestar depoimento na Superintendência da PF em Brasília por volta das 16h30 deste sábado (14). Pela manhã, receberam a visita dos advogados. Segundo a PF, não há previsão para o término dos depoimentos. Os envolvidos devem continuar a ser ouvidos neste domingo (15).
Fonte: G1.com.br


Para baixar do google, youtube,etc...

VDownloader 0.3 Alfa


O VDownloader é uma ferramenta necessária e muito eficiente para você que é compulsivo por assistir os vídeos do YouTube, Google Vídeo e DailyMotion. Desenvolvido pela Universidade Européia de Madrid, ele permite que você baixe os vídeos que são disponibilizados na Internet de uma maneira prática e rápida.

Fácil de manusear

O sistema feito para baixar os vídeos funciona de uma forma muito simples: basta entrar no site escolhido, procurar o seu vídeo e copiar o link do seu navegador no campo Video URL do VDownloader. Aperte o botão download e acompanhe o progresso logo abaixo na lista de vídeos.

Formato dos vídeos:

A grande vantagem do VDownloader é o formato que ele disponibiliza seus vídeos. Por exemplo, você poderá salvar os seus vídeos diretamente em MPEG, AVI e PSP.

Para configurar a extensão desejada também não há nenhum segredo: clique na guia Options, escolha Preferences e a tela de configuração já aparecerá. Selecione o formato que desejar baixar e pronto! O VDownloader foi configurado para usar a extensão selecionada.

O próprio programa também possui um arquivo executável chamado ffmpeg. Trata-se de um codec que vai transformar seus vídeos para que você possa assisti-los no formato MPEG. Não é necessária nenhuma configuração, basta clicar e ele se instalará automaticamente.

Ajustes de Vídeo e Som:

Na guia Preferences, você poderá aumentar ou diminuir o tamanho do vídeo. Escolha a largura em Width e a altura em Height. Para o som, é possível alterar o bitrate (taxa de bits), que controla a qualidade do áudio. Quanto maior o bitrate, melhor será a qualidade.

Sistema de Busca:

O programa também agiliza o sistema de busca de vídeos. Basta escolher qual página você quer buscar utilizando a guia Browse (Procurar) e o VDownloader abrirá automaticamente o local para você começar a buscar seus vídeos.

Copiado de:www.baixenet.blogspot.com

Ainda somos os Campeões da America....VAMO, VAMO INTER!!!!

É de arrepiar!!!!!!NÃO TÁ MORTO QUEM PELEIA....

Para lembrar sempre...DALE, DALE, INTER!!!!!

Agronegócio multiplica favelas e prisões

Em Ribeirão Preto, a população carcerária é maior que a população rural, enquanto o número de favelas aumenta.

Eduardo Sales de Lima

Ribeirão Preto (SP), a “Califórnia brasileira”, capital nacional do agronegócio, tornou-se exemplo de organização e empenho dos grandes empresários da cana-de-açúcar. Pena que todo esse lucro seja resultado da superexploração dos camponeses, da expulsão do homem do campo e do desmatamento ambiental.
Dados da Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto (ABAG–RP) mostram que, entre 1982 e 2001, pequenas cidades da região revelaram crescimento superior a 100% na participação no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS): Colina (113,47%), Pedregulho (162,17%), Rifaina (252,59%) e Luís Antônio (1.106,4%).
Os produtos oriundos da cana-de-açúcar são a principal referência do agronegócio na região. Sendo assim, projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), divulgadas em dezembro de 2006, provavelmente irão aumentar a sanha dos empresários locais. A produção de etanol projetada para 2007 é de 38,6 bilhões de litros, mais que o dobro da produção de 2005.
O aumento dos negócios da elite local, nacional e das transnacionais contrasta com números surpreendentes. Hoje, a população carcerária da região soma 3.813 pessoas, segundo dados da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP). A quantidade é muito superior a da população rural, em torno de dois mil habitantes.
MAIS FAVELAS
A taxa da população rural de Ribeirão Preto é um irrisório 0,03%. O slogan da ABAG–RP é “Agronegócio, sua vida depende dele”. Logo se observa o que essa dependência tem causado. No final de 2005, eram 31 favelas com 18 mil moradores. Já em 2006, 34 favelas, com 20 mil habitantes (números da Folha de Ribeirão, de 4 de março).
Edivar Lavratti, diretor regional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Ribeirão Preto, conta que, na época dos barões do café, algumas pessoas ainda eram mantidas no campo como pequenos arrendatários que cuidavam da lavoura. “A partir do Programa Brasileiro de Álcool (PROÁLCOOL) essa realidade se transformou por duas vias: uma foi a retirada das colônias das fazendas e outra a migração de nordestinos. Ribeirão Preto sofreu um impacto muito grande na década de 1980. Houve uma enxurrada de pessoas para cá em busca de serviço. Atualmente, não só houve um aumento do número de favelas, mas também das agrovilas do agronegócio”, denuncia.
Segundo Lavratti, essas agrovilas são espaços de miséria absoluta nas cidades satélites de Ribeirão Preto. Nelas, as pessoas dependem diretamente do corte da cana e convivem com o desemprego por conta da mecanização e do caráter sazonal desse tipo de trabalho. Isso contribui para a ociosidade de uma quantia considerável de homens e mulheres, acarretando problemas sérios relacionados ao alcoolismo.
MAIS CONDOMÍNIOS DE LUXO
A quase extinção da população rural, hoje comprovadamente menor que a carcerária, revela, além de um distanciamento entre a zona urbana e o campo, a dependência do abastecimento de produtos primários relacionados à alimentação. Para a professora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), Lucília Maria Sousa Romão, o que existe nos arredores da cidade atualmente são os condomínios de luxo. “Os camponeses que vivem no campo não existem no sentido de fixarem suas raízes na área rural”, afirma. Ela completa que os cortadores de cana moram e vivem nas cidades em moradias provisórias e são transportados de ônibus para as lavouras.
Por outro lado, os que realmente vivem no campo e contemplam a função social da terra estão nos assentamentos de reforma agrária, que são fruto do movimento sindical rural da região.
Segundo Lavratti, além dos condomínios e dos assentamentos, existem algumas poucas chácaras utilizadas para o lazer e também minifúndios que produzem hortaliças ou criam pequenos animais para o comércio local. “Os últimos dados de 2004 mostram que mais de 80% do que se consome de alimentos em Ribeirão vem de Minas Gerais, de Campinas (SP) e do Nordeste. Praticamente, não existe produção de alimentos”, ressalta o coordenador do MST.