segunda-feira, 27 de agosto de 2007

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A China e o equilíbrio do terror financeiro

Alejandro Nadal

. Durante o apogeu da guerra fria, a doutrina da destruição mútua assegurada era fundamental: os Estados Unidos e a União Soviética mantinham seus arsenais em estado de alerta permanente e ambas as super-potências sabiam que não podiam pretender aniquilar todas as armas nucleares da outra num ataque surpresa. O arsenal sobrevivente seria suficiente para infligir danos intoleráveis ao atacante. A garantia da destruição mútua assegurada tinha em inglês a sugestiva sigla de MAD (mutual assured destruction). Como indica o acrónimo, era baseada numa loucura.

Hoje uma estrutura parecida rege o destino da economia mundial. Os Estados Unidos e a China estão atados por um dilema semelhante ao equilíbrio do terror nuclear, mas desta vez aplicado às finanças internacionais: o primeiro é o maior devedor do mundo, ao passo que o segundo é o seu credor mais importante.

O défice estado-unidense em conta corrente aumenta a cada mês em velocidade vertiginosa. Isso faz com que cresçam os temores quanto ao valor do dólar ou, para sermos mais precisos, sobre a duração da calma antes da tormenta. Com efeito, um cenário no qual se produza a fuga frente ao dólar e todo o mundo queira trocá-los por outro tipo de activos ou divisas não é impensável. Nesse contexto, surge a grande pergunta: estaria a China interessada em detonar esse processo?

A China tem reservas de 1,2 mil milhões de dólares. Desse montante, aproximadamente 900 mi milhões encontram-se numa mistura de títulos e bónus do Tesouro dos EUA. Qualquer movimento no sentido de se desfazer desta massa de recursos denominados em dólares provocaria a derrubada da divisa verde, uma alta nas taxas de juros no Estados Unidos e provocaria uma recessão severa nesse país. A própria estabilidade da economia mundial estaria em jogo.

Na semana passada funcionários do governo chinês utilizaram a metáfora da "opção nuclear" ao insinuar que o seu país poderia utilizar suas reservas em bónus do Tesouro estado-unidense como arma de negociação, em resposta à imposição de sanções comerciais por parte de Washington.

A ameaça foi recebida com mal estar nos Estados Unidos. Mas também com incredulidade por se considerar que se a China provocasse a derrubada do dólar sofreria perdas enormes uma vez que 70 por cento das suas reservas estão em activos denominados em dólares. Pior ainda, afectaria negativamente a economia estado-unidense e isso não lhe convém porque esse país está entre os seus principais clientes.

Mas os EUA continuam obcecados com a ideia de que o incremento do seu défice comercial com a China é devido à sub-avaliação do renminbi (que embaratece mais as exportações chinesas). Todos os políticos da Casa Branca, desde Bush até Obama e Hillary, repetem esta ideia: haverá que impor sanções comerciais aos chineses se não tratarem de reavaliar o renminbi a fim de eliminar esta fonte desleal de competitividade. Esta colocação ignora que nos últimos dois anos o renminbi valorizou-se uns 10 por cento contra o dólar, mas isso não travou o incremento no superávite comercial chinês, que em Junho último atingiu os 27 mil milhões de dólares.

Nesta era de volatilidade, reestruturação de mercados de crédito e intervenções da autoridades monetárias para acalmar borbulhas especulativas, ressurge o medo de uma crise financeira global. O equilíbrio do terror que liga a China e os Estados Unidos é a peça chave do tecido económico internacional e o nervosismo dos credores (detentores de dólares) aumenta.

Na economia planetária os seus agentes sabem que estão contados (se é que já não se acabaram) os dias em que o dólar estado-unidense era a moeda de reserva internacional por excelência. Mas ainda se mantém uma situação na qual a maior parte das reservas dos bancos centrais está denominada nessa divisa.

Paradoxalmente, na medida em que a China conserva uma parte significativa das suas reservas em dólares, contribui para manter o papel dessa divisa como moeda de referência à escala mundial. Mas se o equilíbrio do terror repousa num paradoxo, isso torna-o especialmente instável. A presença do euro vem complicar as coisas, porque o jogo entre três aumenta a probabilidade de desestabilização do balanço do terror e nos aproxima de um cenário de conflito aberto.

A China poderia iniciar uma mudança gradual na composição das suas reservas, digamos com 40 por cento em dólares, outros 40 por cento em euros, e uns 20 por cento em yenes. Isto levaria a uma apreciação do renminbi, que é o que Washington diz procurar. Também estaria mais de acordo com a diversificação geográfica do comércio chinês. Mas, ainda que isso pudesse permitir escapar ao dilema da destruição mútua assegurada, a ironia é que Washington não vê com bons olhos esta solução porque contribui para minar o papel do dólar a nível mundial. Os Estados Unidos insistem em jogar o tudo ou nada. Não é boa estratégia.

O original encontra-se em LaJornada

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Campanha da Vale se espalha pelo Brasil


Pedro Carrano

de Curitiba (PR)


Nos sindicatos, nos locais de trabalho, nas associações de moradores de bairro, nos salões paroquiais, a campanha A Vale é Nossa, pela nulidade do leilão da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), está se espalhando e construindo o plebiscito popular programado para os dias 1º a 7 de setembro.

O objetivo do plebiscito popular parte de um fato concreto: a possibilidade de reverter na justiça o leilão da Vale do Rio Doce - datado de 1997, em uma venda marcada por irregularidades - para então fazer um trabalho pedagógico com os trabalhadores, a partir das quatro questões do plebiscito (ver quadro), que inclui a retomada da Vale, dívida pública, tarifa de energia e reforma da Previdência.

Os meses de junho e julho foram marcados pela consolidação dos comitês da campanha em cada Estado, compostos por diferentes organizações. A tarefa dos comitês estaduais é a de formar lideranças para a criação de comitês locais, em bairros, sindicatos, em cada comunidade.


Rio de Janeiro

O comitê da cidade de Volta Redonda (RJ), por exemplo, tem como objetivo instalar urnas em quatro centros comerciais da cidade, também em praças e na prefeitura, durante a semana do plebiscito. Conta ainda com duas “urnas volantes”, uma outra possibilidade de votação, quando os militantes devem percorrer a cidade de carro para incentivar a participação popular.

Cidade marcada pela história da luta dos trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a fábrica é um dos alvos para discutir com a população a retomada da Vale.

“Panfletamos na porta da usina a partir das quatro perguntas do plebiscito”, relata Maria das Dores Pereira, do comitê estadual. As organizações em Volta Redonda ainda guardam 400 modelos de urnas que tinham sido elaborados na época do plebiscito sobre a Alca (2002), para eles uma referência para a organização do plebiscito em 2007.


Paraná

No Paraná, o comitê estadual incentivou a criação de comitês em 17 cidades, que a partir daí organizam suas atividades, com a tarefa de multiplicar a campanha nos municípios vizinhos. Na região de Maringá, a multiplicação de lideranças tem sido feita a partir das paróquias, assentamentos e acampamentos dos movimentos do campo e demais movimentos sociais.

Para João Aparecido da Silva, da cidade de Sarandi, o objetivo é que a campanha ganhe capilaridade entre as associações de moradores da região. Silva reclama da falta de mobilização das massas atualmente. Pensa, porém, que a formação de espaços e a articulação de diferentes organizações é uma contribuição da atual campanha.

“Não conseguimos espaço na mídia, mas o que vai ficar de articulação para depois do plebiscito é algo inédito, qualquer outra atividade vai colher o resultado positivo dessa articulação. As perguntas do plebiscito são um bom tema para aglutinar a militância”, antecipa. Informes de atividades chegam de Norte a Sul do país. No Mato Grosso, o plebiscito foi divulgado durante atividade da jornada nacional em defesa da educação pública.


Objetivos

A campanha A Vale é Nossa continua após o plebiscito popular. Será feita uma apuração dos votos, realizada primeiro pelo comitê de cada Estado, coletando os resultados fornecidos pelos comitês locais e enviando para a secretaria nacional da Campanha. Os resultados das quatro perguntas do plebiscito serão entregues para o poder Executivo, Legislativo e Judiciário, como mecanismo de pressão pela nulidade do leilão da Vale.

A entrega será feita por uma representação ampla das organizações que construíram o plebiscito. Atos de rua nos Estados devem marcar a entrega. “A entrega, no dia 24 e 25 de setembro, será seguida de atos de rua para dar mais força na entrega do resultado do plebiscito. Enquanto uma comissão se mobiliza para entregar os resultados, as pessoas se mobilizam nos seus Estados”, comenta Carlos Renato Monteiro, da secretaria nacional da Campanha. Na mesma data, as organizações irão se reunir para uma avaliação do plebiscito e para definir os próximos passos da campanha.


A volta da luta”

Os comitês organizam atos de rua e panfletagem junto à população, nesta reta final antes do plebiscito. Na cidade de Volta Redonda, por exemplo, onde se encontra a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a crítica às privatizações é forte, afinal a CSN foi a primeira companhia a ser privatizada (1993), além de, quatro anos mais tarde, formar o consórcio comprador da Vale na época do leilão.

O trabalho de conscientização parte do fato de que as organizações locais começaram a se organizar a partir da greve dos trabalhadores da CSN ocorrida neste ano, depois de 14 anos de silêncio. A partir de então, criou-se então um fórum que envolve de metalúrgicos ao movimento estudantil. “Com a greve da CSN rearticulamos as entidades e criamos o fórum ‘A volta da luta’, e a campanha está dentro deste fórum”, comenta Maria das Dores Pereira.

Europeus descobrem sistema cerebral que leva à reflexão


Cientistas europeus descobriram o circuito cerebral que faz com que os humanos controlem sua conduta impulsiva e pensem "duas vezes" antes de fazer algo.


O estudo, publicado na revista "Journal of Neuroscience" e divulgado pela Comissão Européia em um de seus sites, concentra-se em uma zona da região frontomedial do cérebro que se ativa quando os seres humanos começam a pensar: "Não farei isso".


Segundo os autores da descoberta, cientistas da University College de Londres (Reino Unido) e da Universidade de Gante (Bélgica), esta parte do cérebro controla e limita as ações que os humanos desejam.


"Muitas pessoas reconhecem esta 'voz interior' que impede que alguém faça algo, como apertar a tecla de 'enviar' após escrever um e-mail se está chateado", afirma o professor Patrick Haggard, um dos responsáveis pelo estudo.


"Nosso estudo identifica os processos do cérebro envolvidos nesta última reconsideração que fazemos", explica.


Segundo ele, estas funções cerebrais são de especial importância para a sociedade, pois a capacidade de adiar uma ação "evita" que as pessoas sejam "egoístas" e atuem "estimuladas por desejos imediatos".


Os pesquisadores observaram através de ressonâncias magnéticas a atividade cerebral de vários voluntários, que deviam se preparar para realizar uma ação e decidir na última hora se seguiriam adiante ou parariam.


Os cientistas descobriram que uma pequena área da região frontomedial anterior do cérebro era ativada somente quando as pessoas refletiam sobre uma ação que tinham preparado previamente.


No entanto, quando as pessoas se preparavam para realizar uma ação e a realizavam, esta região estava muito menos ativa.


Os pesquisadores demonstraram que as pessoas com maior atividade na região frontomedial são mais propensas a refletir sobre suas ações, enquanto aquelas com uma atividade mais fraca tendem a seguir adiante, até mesmo em algumas ocasiões nas quais outros pedem a elas que não o façam.


"Este pode ser um fator que indique por que alguns indivíduos são impulsivos, enquanto outros são reticentes a agir", sustenta Haggard, que assegura que a capacidade de frear um impulso "é essencial, dado o complexo entorno social" em que se vive.

Fonte:Vermelho

Evo Morales denuncia conspiração dos EUA


O presidente boliviano Evo Morales denunciou neste domingo (26) que a embaixada dos Estados Unidos em La Paz financia ações de desestabilização contra seu governo através do pagamento de subornos a dirigentes opositores em um momento que enfrenta um locaute em vários departamentos do interior do país.


Segundo revelou hoje o jornal La Prensa, Morales garantiu que os prefeitos (governadores) de seis dos nove departamentos (províncias) do país, que são opositores a seu governo, estão "trabalhando em uma conspiração" que "conta com a participação da embaixada dos Estados Unidos".


Morales fez a acusação durante uma reunião reservada com organizações sociais, a maioria de camponeses, ocorrida na sexta-feira na sede da vice-presidência da República, informou o jornal boliviano.


La Prensa afirmou que Morales garantiu durante a reunião que "assessores do Podemos (principal partido de oposição) e outros dirigentes opositores do governo são pagos pelos Estados Unidos".


Segundo Morales, a embaixada dos Estados Unidos também "está oferecendo dinheiro a alguns dirigentes do governo para tentar frear o atual processo de transformação" em avanço na Bolívia.


Nesta mesma reunião, o vice-presidente Alvaro Garcia Linera convocou uma mobilização de 100 mil camponeses em Sucre para "reconduzir" a Assembléia Constituinte que suspendeu suas deliberações na semana passada devido a protestos de empresários na capital oficial, La Paz.


Os empresários de Sucre, capital de Chuquisaca, a 720 quilômetros ao sudeste de La Paz, estão liderando protestos há dez dias contra a Assembléia Constituinte, que retirou de sua agenda o pedido de que a cidade se transforme na futura capital real do país.

O presidente denunciou para as organizações camponesas que o pedido de Sucre para que retornem a essa cidade as sedes do governo e do congresso "faz parte de uma estratégia dos setores conservadores para frear e destruir a Assembléia Constituinte".


Em apoio ao pedido dos habitantes de Sucre e com o pretexto de "defesa da democracia", as organizações conservadoras de Santa Cruz, Tarija, Beni, Pando e Cochabamba convocaram uma "greve cívica para terça-feira", na verdade um locaute, apesar dessas organizações terem antecipado que não participarão.


O pedido dos conservadores de Sucre é rejeitado pelos habitantes de La Paz, para onde foram transferidos estes dois poderes após uma sangrenta guerra civil que terminou em 1899.

O jornal La Prensa publicou hoje com exclusividade a versão sobre a denúncia de Morales e a convocação da mobilização camponesa de García Linera, citando fontes do partido do governo, o MAS (Movimento ao Socialismo).


Morales recordou durante o encontro declarações recentes do embaixador norte-americano, Philip Goldber, quando se pronunciou a favor da "independência" do poder judicial na Bolívia.


Também mencionou um incidente com uma cidadã norte-americana que chegou ao país com 500 balas de munição dentro da sua bagagem, dizendo que eram destinadas a um funcionário diplomático norte-americano.


Em concordância com a denúncia presidencial, o vice-presidente García Linera alertou que "a direita está se mobilizando violentamente" com os protestos em Sucre e com a greve convocada pelas organizações cívicas.


Segundo o vice-presidente, "o objetivo da direita é destruir o governo e voltar ao poder", de acordo com a versão publicada pelo jornal.

García Linera também denunciou "discriminação" dos moradores de Sucre contra a presença de representantes indígenas na Constituinte.


A mobilização camponesa na cidade de Sucre já tinha sido anunciada por dirigentes de várias organizações, com o pedido de que "sejam dadas garantias à Assembléia Constituinte" para que termine de redigir a nova Constituição da Bolívia.

Fonte: Vermelho
Altamiro Borges: "Cansei" da Hebe e da Regina Duarte


Sem conseguir retirar das suas mansões a “elite branca” e as “madames enfadadas”, segundo a ironia mordaz do insuspeito Cláudio Lembro, o movimento golpista “Cansei” resolveu apelar a alguns artistas para ludibriar os incautos e garantir público nas suas minguadas manifestações. O sofisticado folheto de convocatória do protesto na capital paulista, na semana passada, trouxe as imagens das animadoras de televisão Hebe Camargo e Ana Maria Braga, da atriz global Regina Duarte e da cantora Ivete Sangalo. A escolha destas figurinhas carimbadas, conhecidas por seus antigos laços de amizade com ricaços exibicionistas e notórios tucanos, não poderia ser pior.
Por Altamiro Borges*



Revista trás musas do Cansei na semana do dia 17

Para baratear os altos custos das agências de publicidade, o “Cansei” até poderia ter aproveitado a foto de capa de uma edição recente da revista Caras, especializada em bajular os bilionários e fazer futrica com as celebridades do meio artístico. Na foto aparecem, sorridentes e servis, Hebe Camargo, Ana Maria Braga e Regina Duarte no luxuoso casamento da filha de Geraldo Alckmin, ex-governador e candidato tucano rechaçado nas eleições presidenciais. Elas devem ter adquirido seus modelitos no paraíso de consumo das elites, a butique Daslu, onde a badalada noiva Sophia Alckmin foi gerente e deu uma mãozinha para intermediar negócios junto ao governo do seu pai.

“Perua assumida” e reacionária

A apresentadora Hebe Camargo já é famosa nos meios políticos. Ela se projetou na televisão nos anos de chumbo da ditadura militar e depois virou cabo-eleitoral de luxo do ex-governador Paulo Maluf, aparecendo “gratuitamente” nas suas propagandas eleitorais. Na sucessão presidencial de 2006, ela abandonou seu antigo protegido e fez campanha aberta para o tucano Geraldo Alckmin. As suas opiniões reacionárias também são conhecidas. Hebe usa a sua exposição na telinha para defender as piores causas. Em 2003, declarou ao vivo na SBT que mataria um menor acusado do assassinato de um casal de jovens. As fitas foram requisitadas pelo Ministério Público, taxadas de “incitamento ao crime”, e a apresentadora recuou: “Se me excedi, peço desculpas”. Também foi ativa militante da campanha contra o desarmamento. “Possuir arma é um direito do cidadão”.

Além de direitista e reacionária, Hebe Camargo é a expressão grotesca da “madame enfadada”, que está “cansada” de tanto luxo e ostentação. Segundo edição especial da revista Veja dedicada à “moda&estilo”, de maio de 2005, “certa vez ela fez um balanço de todas suas jóias. Depois de cobrir o chão de um cômodo inteiro com um tapete de brilhantes, pérolas, esmeraldas e outras pedras, chegou à conclusão de que não deveria comprar mais nenhuma peça. Durou pouco a sua decisão. Para o bem de seu humor e alegria da fila de joalheiros que a abastecem. Para Hebe, em se tratando de jóias, tamanho é documento. ‘Quando as pessoas vêm me mostra uma joinha, um anelzinho, digo logo que não combina comigo... Sou perua assumida e com muito orgulho’, diz”.

A “perua assumida” também gosta de colecionar Mercedes, que chegam a cinco na sua garagem. “Com rendimento mensal estimado em 1,2 milhão de reais, entre salário e merchandising, Hebe pode se entregar de corpo, alma e talão de cheque à paixão das jóias... ‘É difícil ter em São Paulo uma mulher que vença a Hebe Camargo em quantidade de jóias. Ela chega a comprar três peças por mês’, avalia um especialista do ramo... Como nenhuma mulher aparece na televisão com os seus tesouros – ou talvez nem saia de casa com eles –, Hebe Camargo permanece como a rainha dos quilates”, conclui a bajuladora reportagem da Veja. Ela realmente deve estar “cansada”!

De namoradinha à tucana

Já a atriz global Regina Duarte tem uma trajetória política errática. Durante a ditadura militar, ela foi a “namoradinha do Brasil”, participando de novelas que ajudaram a entorpecer a sociedade e a esconder os horrores das torturas e assassinatos. Posteriormente, como ela própria confessou, fez autocrítica e teve participação destacada na luta pela redemocratização, como na campanha das Diretas-Já. Nos anos da avalanche neoliberal, porém, converteu-se numa ativa militante do PSDB, ajudando nas duas campanhas de FHC e nas derrotadas empreitadas de Serra e Alckmin.

Na eleição presidencial de 2002, ela ficou famosa por aparecer no programa eleitoral tucano com a fisionomia apavorada e o bordão “eu tenho medo”, contra o risco da vitória de Lula. De forma hipócrita, ela agora engrossa o “Cansei”. Quando da chacina de Eldorado do Carajás, em abril de 1996, ela não surgiu na telinha para se solidarizar com as famílias dos camponeses mortos e para dizer que estava “cansada” da violência do amigo FHC. Em janeiro último, quando um acidente no Metrô abriu uma cratera num bairro central da capital e matou várias pessoas, a atriz global também não pintou na telinha para dizer que estava “cansada” do atual e do ex-governador. Pelo contrário. Pouco tempo depois foi um dos destaques do casamento da filha de Geraldo Alckmin.

“Ana ameba brega” e ACM

As duas outras estrelas que emprestaram suas imagens à campanha do “Cansei” são mais novatas na “política”. Ana Maria Braga, que o sarcástico José Simão apelidou de “Ana ameba brega”, só recentemente resolveu arriscar comentários políticos, entre uma receita culinária e uma fofoca no seu programa da TV Globo. Após o acidente da TAM, ela extravasou seu ódio ao atual governo. Após mostrar imagens da tragédia, dos “sinais obscenos” de Marco Aurélio Garcia, assessor do presidente, e da frase infeliz da ex-prefeita Marta Suplicy, concluiu em tom melodramático que Lula era culpado pelo acidente e convocou seus telespectadores para os protestos do “Cansei”.

Já Ivete Sangalo, presença obrigatória nos programas da TV Globo, preferiu nada falar durante o protesto do “Cansei”. Segundo alguns observadores, ela parecia envergonhada por ter cedido sua imagem. Já seu irmão, o publicitário Jesus Sangalo, é um dos mentores deste movimento golpista – o que pode ter influenciado a cantora. Isto não quer dizer que ela não tenha opiniões próprias e controvertidas. Em 2001, por exemplo, aderiu ao abaixo-assinado em apoio ao falecido coronel Antonio Carlos Magalhães – “um homem digno, coerente e honrado” e “um dos maiores políticos brasileiros de todos os tempos” –, quando este violou o painel de votação do Senado.

* Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro “As encruzilhadas do sindicalismo” (Editora Anita Garibaldi).



Wes Jeans

Hospedagem e Montagem: Fireball


Michael Wesley Jeans nasceu no Texas, EUA, em 1981 e começou a tocar guitarra na adolescência.
Influenciado por Stevie Ray Vaughan, ZZ Top e Johnny Winter entre outros, Wes faz aquele típico e explosivo blues texano.
"Hands On" é o seu primeiro álbum e foi lançado em 2000. A banda, nesse disco, era formada por Wes Jeans (guitarra e vocal), John Williams (baixo) e Lloyd Anderson (bateria).
Em 2006 saiu o segundo álbum, "Forest Of The Pine", que pretendo disponibilizar em breve.

Copiado de:LagrimaPsicodelica


Hands On

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