sábado, 18 de abril de 2009

Criança: a alma do negócio

Um video de Estela Renner

Por que meu filho sempre me pede um brinquedo novo? Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mai. De onde vem este desejo constante de consumo?

Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que umn adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falama diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.

Direção Estela Renner
Produção Executiva Marcos Nisti
Maria Farinha Produções

http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/Biblioteca.aspx?v=8&pid=40

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Viúva confirma gravação que pode elucidar morte de Cavalcante

Por Lucas Azevedo

A empresária Magda Cunha Koenigkan, viúva do ex-representante do governo gaúcho em Brasília, Marcelo Cavalcante, reafirmou sua disposição de revelar tudo o que sabe para ajudar a polícia a desvendar a morte do marido.

A entrevista exclusiva da empresária, publicada pelo Jornal JÁ nesta quinta-feira, 16, repercutiu em todo o país. Um dos pontos que mais chamou atenção foi a revelação de Magda sobre uma gravação na qual Cavalcante aparece conversando com uma pessoa, não identificada, que participou da campanha para o Piratini em 2006.

Na conversa gravada, o ex-representante do governo gaúcho se mostra surpreso ao saber que parte do dinheiro arrecadado para a campanha tomou outro fim. “Foi aí que tudo começou”, segundo Magda.
Nas diversas entrevistas que deu sexta-feira, ela confirmou ter visto a gravação várias vezes, mas que não tem mais acesso a ela. Cavalcante, talvez por precaução, havia deixado o material com um amigo, que teria devolvido pouco antes de sua morte. Magda não sabe onde foi parar.

Magda desmentiu a declaração do comerciante Marcos Cavalcante de que ela seria ré em processos na Justiça do Distrito Federal. Ela afirma que seu nome é citado apenas como autora num processo de separação, de seu casamento anterior. “Meu ex-cunhado está sendo leviano nas suas informações, pois não sou ré em nenhum processo. Ele não me preocupa, pois era com quem Marcelo não conversava há quase dois anos, e o que menos conhecia sua vida profissional.”

Magda, que é diretora-geral da revista de análise política Sras&Srs, se disse preocupada com a repercussão que suas declarações estão tomando em Brasília. “Fui pega de supetão nessa história. Me sinto como se um copo de vinho tivesse caído sobre mim e manchado minha roupa. Não pude me defender nem do copo, nem do vinho.”

Em entrevista ao programa Espaço Aberto, da Rádio Guaíba, veiculada na tarde dessa sexta-feira (17), a empresária revelou que tem procurado a polícia em Brasília para saber do andamento do inquérito, mas não tem obtido resposta.

Na 10ª. Delegacia, em Brasília, a expectativa é de após o feriado de Tiradentes, haja manifestação da Justiça em relação ao pedido do Aélio Caracelli, que quer mais prazo para concluir as investigações.