domingo, 20 de setembro de 2009

Escola Latino Americana de Agroecologia realiza Feira da Agrobiodiversidade

No Paraná, a ELAA(Escola Latinoamericano de agroecologia),na comemoração pelos seus 4 anos de existencia,organiza sua primeira feira de agrobiodiversidade: leia abaixo a materia do diario chasque...


Reportagem: Joel Felipe Guindani


O evento acontece neste sábado (19) no município de Lapa, região metropolitana de Curitiba. A feira faz parte da comemoração dos 4 anos da Escola e dos 25 anos do MST no estado.






Em comemoração ao seu quarto ano, a Escola Latino Americana de Agroecologia (ELAA) realiza neste sábado (19) a primeira Feira da Agrobiodiversidade. O evento acontece na Sede da ELAA, localizada no Assentamento Contestado, município de Lapa, setenta quilômetros de Curitiba.

José Maria Tardin, da coordenação executiva, comenta que a feira não é apenas um momento de confraternização pelas conquistas, mas também de socialização de experiências e de estudo sobre os avanços necessários.

“A biodiversidade tem sido objeto de interesse das grandes empresas que se apropriam através das leis de patente impedindo assim o livre acesso à biodiversidade por parte das famílias camponesas. A feira tem então o objetivo de planejar nossas lutas pra enfrentarmos esse domínio do mercado sobre a agrobiodiversidade”, diz.

José destaca que a ELAA, mantida pelos movimentos que integram a Via Campesina, formou no mês de maio deste ano os primeiros 52 tecnólogos em agroecologia do Brasil. Atualmente, outros 70 educandos dão continuidade ao curso. Tardin ainda enfatiza que a Feira da Agrobiodiversidade também faz parte da comemoração dos 10 anos do Assentamento Contestado e dos 25 anos do MST no estado. A programação inicia às 8h e se estende até o final do dia.


Tarzan e Jane brincam...

Globo, Folha e o medo dos blogueiros


Do blog de Altamiro Borges,pelo próprio

Os latifundiários da mídia e seus colunistas de aluguel, que tanto bravateiam sobre a “liberdade de expressão”, estão preocupados com o uso democrático e crescente da internet no Brasil. Eles temem a migração, principalmente dos jovens, para os blogs, twitter e outras redes sociais. Estão alarmados com a abrupta queda das tiragens dos jornalões tradicionais e mesmo das audiências da TV. O uso da internet, ao menos temporariamente, tem representado um golpe na forma unidirecional e autoritária que impera na mídia. Ela possibilita mecanismos mais participativos e interativos de comunicação, o que abala o pensamento único emburrecedor da ditadura midiática.

“Princípios e valores” dos Marinhos

Segundo informações do sítio Comunique-se, a TV Globo e o jornal Folha de S.Paulo baixaram medidas para coibir os seus funcionários de usarem blogs, twitter e outras redes. “A hospedagem em portais ou outros sites, bem como a associação do nome, imagem ou voz dos contratados da Rede Globo a quaisquer veículos de comunicação que explorem as mídias sociais, ainda que o conteúdo disponibilizado seja pessoal, só poderá acontecer com a prévia autorização formal da empresa”, afirma o comunicado ditatorial da família Marinho de 10 de setembro.

A medida atinge tanto artistas, como jornalistas e outros profissionais da emissora e teria gerado críticas dos funcionários. “A atriz Fernanda Paes Leme reclamou: ‘Não existe arte sem liberdade de expressão. Blog e twitter ajudam o público a conhecer o artista por trás do personagem... Eu vou continuar por aqui’”, registrou o “comunique-se”. Procurada pela redação, a direção da TV Globo alegou que a medida tem o objetivo de “preservar seus princípios e valores”.

Clóvis Rossi, o padre medieval

Já a Folha anunciou em comunicado interno que os jornalistas e colunistas deste veículo deverão seguir “algumas regras” para o uso dos blogs e twitter. “A recomendação, assinada pela editoria executiva, é que os profissionais não assumam opiniões partidárias sobre qualquer candidato ou campanha, e também veda a publicação de conteúdo exclusivo, acessível apenas para assinantes do jornal”. A medida não surpreendeu alguns jornalistas deste jornal, que há muito se queixam do excessivo controle exercido pela direção da empresa na produção de conteúdos.

Já o paparicado colunista Clóvis Rossi, que se acha acima do bem e do mal, deve ter gostado desta nova restrição. Em sua coluna, ele expressou o seu total desprezo pela “praga dos blogs”. Como ironizou o blogueiro Rodrigo Vianna, “o resmungo de Rossi lembra-me a amargura de um padre ‘medieval’, que tinha o monopólio da palavra e do saber e, de repente, sente-se perdido ao ver que, após Gutenberg, a Bíblia poderia ser impressa e interpretada sem a ajuda dos clérigos. O velho jornalismo é conservadorismo em estado bruto. É o absolutismo da informação”.

Rodrigo Vianna também aproveita para descrever a triste trajetória deste colunista da ditabranda. “Quem não vive em São Paulo talvez nem saiba direito quem é ele. O Rossi costumava ser um grande repórter. Ainda hoje, quando vai à rua, produz bons textos... Como colunista, porém, ele tem aquela mania execrável de escrever mais para o patrão (e para a ‘turminha’ da Folha) do que para o leitor”. É este servil jornalista, “em seu pedestal”, que resmunga contra a internet, fazendo coro com as medidas autoritárias que restringem o uso de blogs, twitter e outras redes. Depois, eles ainda fazem as suas bravatas sobre a “liberdade de expressão”. Não há credibilidade que resista!

Noticias do Mexico...

Movimento de Libertação Nacional no México busca maior unidade



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Escrito por Bianka de Jesus
- Prensa Latina


O Conselho Nacional do Movimento de Libertação Nacional se reunirá hoje aqui a fim de avançar no plano 2009-2012 quanto à linha política a seguir.

Propõem-se buscar a unidade para atuar nesse período com vistas às eleições presidenciais, e buscar alternativas à crise econômica que enfrenta o país.

Uma outra ideia, dentre as que se discutirão neste encontro, será propor a renúncia do presidente Felipe Calderón, que na opinião dos dirigentes apresenta uma séria crise de legitimidade.

Esta reunião será o resultado de três meses de intercâmbio, há um ano de criação do movimento, disse à Prensa Latina um de seus dirigentes, Marcos Tello, que advertiu que não é possível deixar o regime com as mãos livres.

É o momento de questionar socialmente o governo, assegurou e assinalou que não se trata de um simples gesto de vontade, nem um dispositivo político, mas sim de um ato de justiça social.

O saldo de várias décadas de políticas neoliberais é, ao ver de todos e no critério dos especialistas, não só a maior desocupação, retrocesso econômico, mas também uma guerra contra o narcotráfico evidentemente fracassada, comentou Tello.

Atualmente, o MLN conta com membros em 25 dos 32 estados e soma cerca de 300 mil mexicanos em toda a nação.

O representante de esquerda advertiu a esta agência que apesar da juventude da organização, muitos de seus integrantes procedem de velhos movimentos de luta e vêm se agrupando há duas décadas, comentou.

Agora a proposta é buscar novas áreas de influência, se aproximar do grande público, referiu Tello.