Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
sábado, 25 de agosto de 2007
Conversão de VHS para DVD
1001 Macetes Inteligentes Para Passar no Vestibular
Curso eletrônico para expandir sua inteligência, aumentar sua velocidade de leitura (com leitura dinâmica) e aperfeiçoar suas técnicas de estudo. Desenvolvido para quem deseja ser aprovado em concursos públicos e vestibulares com mais facilidade. Técnicas inovadoras (que você não vai encontrar em outros cursos) e cientificamente comprovadas.
Estilo: E-Books / Estudo
Fabricante: JF Enterprises
Tamanho: 3 Mb
Formato: Rar
Idioma: Português
copiado de: BauDownloads
Risco e fragilidade | | | |
Jurandyr O. Negrão | |
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As turbulências financeiras recentes, marcadas por quedas fortes das bolsas de valores ao redor do mundo e por fuga dos investidores rumo a aplicações de baixo risco – vale dizer, a títulos do Tesouro dos EUA –, interrompem um período bastante prolongado de “bonança” financeira. A aversão ao risco havia atingido níveis recordes de baixa, trazendo como contrapartida níveis ineditamente altos para os preços de várias categorias de ativos financeiros de maior risco, com destaque para os mercados acionários.
Ciclo de euforia
A crescente sede pelo risco observada nos últimos anos teve várias origens, que se reforçaram mutuamente.
Fragilização
O foco da instabilidade financeira agora são as economias ricas. Contribuiu para a sua fragilização financeira a taxa de juros extremamente baixa praticada nos EUA entre 2001 e 2005 – que estimulou a procura por aplicações mais rentáveis, naturalmente também mais arriscadas.
Isso criou uma percepção de que não havia motivo para abdicar de estratégias bastante arriscadas de investimento: se as apostas se revelassem erradas, as autoridades correriam a socorrer para evitar “riscos sistêmicos” de quebradeira de instituições financeiras.
Como ficamos?
Não há como antecipar com um mínimo de segurança a extensão que alcançarão a turbulência atual e suas implicações. O risco de que os EUA entrem em recessão é real. As possíveis implicações sobre o Brasil devem ser menos dramáticas do que em outras ocasiões. Mas isso é tema para outro artigo.
Jurandyr O. Negrão é economista. |
Pobre PT...
O Brasil dos cansados | | | |
Jorge Almeida | |
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O movimento “Cansei”, iniciativa de parte da chamada “elite branca”, vem fazendo todo um estardalhaço, pronunciamentos e manifestações na fronteira do ridículo. E o Brasil, perplexo, querendo saber o motivo de tanto cansaço destes pretensos representantes de uma faixa de ricos empresários, mauricinhos e patricinhas com plumagem tucana, de um país onde 10% da população segue concentrando riquezas e ficando com cerca de 80% da renda nacional. Mas o cansaço do “Cansei” nos chama atenção para um outro cansaço, o do petismo.
As próprias declarações de Lula da Silva nos fazem pensar sobre seus significados mais profundos, sobre como expressa o sentimento de um outro importantíssimo grupo de cansados do Brasil pós 2003. Se a tradicional elite continua enriquecendo deste jeito - e fazendo manifestações tão fraquinhas e pouco representativas deles mesmos -, se a oposição política dos representantes burgueses não consegue apresentar um alternativa político-programática efetivamente de oposição (ou seja, realmente divergente do governo), é porque a prática concreta deste governo e do seu principal partido, o PT, também é a dos cansados.
Jorge Almeida é professor de Ciência Política e doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA). Autor de "Como vota o brasileiro" e de "Marketing político, hegemonia e contra-hegemonia". Email: jorgealm@uol.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email
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Folha de S.Paulo - 2: Agora, o beijo.
Pelo segundo dia, a capa do jornal dedica-se a tentar criar constrangimento público e privado para o Presidente. Ninguém tem obrigação de gostar do cidadão Lula ou do governo. Mas uma coisa é discordar e atacar políticas. Outra é avacalhar a imagem.
Flávio Aguiar - Carta Maior
Depois de avacalhar a imagem do Presidente da República no dia de ontem, com a foto dele e de sua esposa aparentemente com algo malcheiroso nas mãos, o capista da Folha de S. Paulo de hoje voltou ao ataque. Desta vez o míssil lançado contra o indesejável ocupante do Palácio do Planalto (aos olhos do capista e do jornal) foi uma foto do Presidente aparentemente de novo beijando a Ministra Nilcéa Freire na boca. A cabeça da legenda dizia: "aquele afago".
Sinceramente, é uma pouca vergonha. Mas não tem jeito: parece que o capista deu-se um senso de missão, de alguma forma dentro da linha editorial do jornal, de por em tela atitudes aparentemente vexatórias do Presidente. A do dia de ontem raiava o absurdo, porque deslocava o sentido da própria foto, em que o Presidente experimentava uma amostra de biodiesel, para aparentar que ele cheirava algo de odor desagradável. Isso numa página em que circundavam a foto manchetes sobre o caso Renan, o suposto mensalão cuja denúncia chegava ao Supremo, e sobre o caso Anac.
Agora nem isso existe: o propósito político simplesmente se resume a publicação de uma foto que evidentemente visa criar constrangimento público e privado para o Presidente. Nem se sabe da origem da foto, se foi coincidência, se o beijo existiu de fato assim como sugerido nela, etc. Com certeza o capista aderiu à nova teoria jornalística de Ali Kamel, da TV Globo, segundo a qual o jornalismo deve "testar hipóteses" ao invés de averiguá-las.
Ninguém tem obrigação de gostar do cidadão Lula, ou das políticas de seu governo. Muito pelo contrário: aqui mesmo na Carta Maior as críticas a políticas de seu governo são constantes, sobretudo na área econômica, nas contemporizações, na histórica lacuna de uma política de comunicação, pelo menos nos anos anteriores, na lentidão quanto à reforma agrária, etc.
Mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma coisa é discordar e atacar políticas. Outra é avacalhar a imagem do Presidente. Isso só rima com a idéia de que afinal, esse é o Presidente que "esse povo" (o nosso) merece. Porque afinal, para esse tipo de mentalidade, ele (o nosso povo) não sabe votar. É a mentalidade de quem se achava, até o final de outubro de 2006, uma pedra no lago, para descobrir-se um alfinete num dedal.
HASSE WALLI - Pioneiro do Blues Finlandês
Hasse Walli é com certeza o primeiro nome a ser lembrado. Com 59 anos de idade, Hasse ensaiou os primeiros passos na música aos 9, tocando jazz na bateria, hábito que manteve por cerca de 8 anos. A guitarra veio por volta de 1962. Alguns anos depois já se apresentava com a Blues Section, apresentando uma fusão de Clapton e Hendrix em seu estilo de tocar. Algo nada convencional naquela época em seu país. Um duro golpe afastou Hasse dos palcos: ele quebrou o braço esquerdo em um grave acidente de carro. Somente em 1973, após uma segunda cirurgia ele recupera suas habilidades e volta a tocar. Nos anos 70 e 80, permanece na ativa com diversos projetos sempre envolvendo música folclórica finlandesa, rock e blues. Em 1992, completando 40 anos de carreira, vai até Dakar, Senegal, participar de um antigo projeto: "HASSE WALLI & ASAMAAN". No ano seguinte, volta com sua banda na clássica formação de power-trio e desde 2000 vem alternando suas apresentações com trabalhos em estúdio como produtor.
Assista os vídeos e conheça um dos mais importantes pioneiros do blues na Escandinávia. Nas apresentações, Walli é acompanhado por Mikko Vuorela (baixo) e Vesa Aaltonen (bateria).
Copiado de: BluesMaster
Foto: Nina Nordin (2002)
HASSE WALLI - CROSSROADS(Robert Johnson)